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By Geografia pra que(m)?
The podcast currently has 27 episodes available.
A compreensão de nossas vivências espaciais no/do cotidiano pode ser realizada a partir de diferentes perspectivas, sendo férteis as contribuições da Geografia. Na perspectiva geográfica, um dos grandes desafios é entender as subjetividades presentes nessas vivências e que são parte fundamental de nossas espacialidades. Recentemente, pesquisadores e pesquisadoras têm refletido sobre o tema com foco nas emoções, construindo um debate no campo das chamadas “Geografia das Emoções” ou “Geografias Emocionais”
As emoções fazem parte da condição humana e dão sentido e significado para nossas vidas. Na racionalidade científica, tal debate foi deixado de lado, o que mostra a relevância de colocarmos a discussão em pauta, tendo em vista que tal racionalidade não consegue explicar todos os fenômenos que acontecem na vida social. Pensar as emoções na Geografia nos permite entender diferentes contextos sociais, o nosso envolvimento com os lugares e que as emoções não se restringem a uma questão biológica, mas que nos possibilitam agir no mundo, portanto, não são experiências apenas individualizadas, mas também coletivas e contextualizadas. Nossas experiências emocionais oportunizam construir memórias, pertencimentos, significados, e qualificam os lugares, sendo, portanto, parte de nossas histórias.
Nesse debate, conversamos com o Prof. Daniel Paiva, da Universidade de Lisboa e refletimos sobre a virada emocional nas ciências humanas, em especial, na Geografia; sobre as definições das Geografias Emocionais; quais são os temas presentes nesse debate; como a questão emocional pode contribuir para um repensar epistemológico na Geografia e na ciência de maneira geral; e como podemos tratar as emoções como um tema transversal e interdisciplinar.
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Edição e arte: Jefferson Emerick (UFMT - [email protected])
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Quer conversar, participar do nosso podcast, enviar comentários, dúvidas ou sugestões? Escreva para: [email protected]
Acesse nossa página no Facebook e no Instagram @hpgeoufmt
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Participantes
Profa. Dra. Marcia Alves - Professora Adjunta do Departamento de Geografia da UFMT. Coordenadora do Projeto de Extensão Podcast "Geografia pra que(m)?" e integrante do grupo de pesquisa HPGEO (UFMT). Pesquisa temas relacionados à Geografia Cultural, Geografia Humanista, Geografia Urbana e Epistemologia da Geografia, com ênfase nas discussões da Geografia das Emoções.
Prof. Dr. Daniel Paiva - Professor Doutor pela Universidade de Lisboa e atualmente é investigador contratado no Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa. Sua investigação foca-se na experiência multissensorial de ambientes urbanos, especialmente no efeito da transformação urbana induzida pelo consumo e pelo turismo na experiência sonora e temporal dos residentes.
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Indicações
I Encontro Luso-Brasileiro de Geografias Emocionais - Site Oficial: https://sites.google.com/view/elge2021/ e Instagram: https://www.instagram.com/elge.2021/
Revistas: “Emotion, Space and Society” e “Wellbeing, Space and Society”
Série de Livros: “Ambiances, Atmospheres and Sensory Experiences of Spaces”, da Editora Routledge
Sites: https://sensorymaps.com/ e https://www.mapasafetivos.com.br/
Documentário: "Mapas afetivos- São Paulo" - https://www.youtube.com/watch?v=rzwJL9ICb9c
Ao pensar sobre os espaços públicos, é preciso entendê-los como agentes vivos da interação social e que tais espaços podem revelar camadas mais sensíveis da vida urbana, incluindo questões que envolvem a saúde física e mental das pessoas. Os espaços públicos atuais revelam vários desafios que precisam ser constantemente refletidos, dada a dinâmica fluída das cidades. Dentre esses questionamentos, nos perguntamos: o quão aptos são os espaços para proporcionar maior bem-estar e qualidade de vida aos seus cidadãos? O quão saudável física e mentalmente eles o são? Cada pessoas na cidade tem a mesma sensação ao transitar por esses espaços? Como é a mobilidade das pessoas nesses espaços? É seguro, agradável, feliz ou inseguro, causa medo, ansiedade? E futuramente, numa realidade pós-pandemia, quais emoções e sensações as pessoas terão desses espaços públicos? No debate de hoje, falaremos sobre os conceitos de cidade saudável e cidade inteligente, propondo uma reflexão crítica sobre esses conceitos, pensando as desigualdades socioespaciais presentes nas cidades brasileiras.
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Edição e arte: Jefferson Emerick (UFMT - [email protected])
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Participantes
Profa. Dra. Marcia Alves - Professora Adjunta do Departamento de Geografia da UFMT. Coordenadora do Projeto de Extensão Podcast "Geografia pra que(m)?" e integrante do grupo de pesquisa HPGEO (UFMT). Pesquisa temas relacionados à Geografia Cultural, Geografia Humanista, Geografia Urbana e Epistemologia da Geografia, com ênfase nas discussões da Geografia das Emoções.
Hugo Orlando Silva Souza - Aluno do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFMT. Desenvolve a pesquisa de iniciação científica "Espaço público pós-COVID-19: reflexões sobre arquitetura, cidades inteligentes, cidades saudáveis e urbanismo"
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Indicações
Podcast Caos Planejado
Site Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis http://redemunicipiossaudaveis.com/index.php/pt
Projeto EMOtional Cities: https://cordis.europa.eu/project/id/945307
Texto: HIRAO, Helio. Da cidade dos afetos para a cidade saudável. Saúde Soc. São Paulo, v.29, n.2, e200054, 2020, p. 01-10.
Livro: MOROZOV, Evgeny; BRIA, Francesa. A cidade inteligente: tecnologias urbanas e democracia. São Paulo: Ubu Editora, 2019.
Reportagem “Prefeitura apresenta projeto de revitalização do centro e novo Mercado Municipal”, de 16 de abril de 2021 -» https://www.leiagora.com.br/entrete/1300/prefeitura-apresenta-projeto-de-revitalizacao-do-centro-e-novo-mercado-municipal
AGUIAR, Juliana. “Cidades pós-pandemia: tornar a relação com o ambiente urbano mais humana poderá ser a saída”. Diário de Pernambuco, 11/07/2020
De acordo com o Prof. Sylvio Fausto Gil Filho (UFPR), a Geografia da Religião é uma subdisciplina da Geografia Humana que tem por objeto o fenômeno religioso visto como um espaço de relações objetivas e subjetivas entreçalado em formas simbólicas mediadas pela religião. Para o professor, o espaço sagrado também pode ser situado entre o espaço sensível de expressões e o espaço das representações. Deste modo o âmbito religioso se faz como materialidade imediata das coisas e práticas religiosas e as suas representações. Como a Geografia tem articulado a questão religiosa com a questão espacial? Quais os temas de análise e reflexão da Geografia da Religião? Como pensar uma “geograficidade” das análises religiosas? Qual a relevância, desse tema, na formação acadêmica das geógrafas e geógrafos e também no ensino da Geografia? Nesse episódio, vamos falar que Religião e Ciência se discutem sim!
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Edição e arte: Jefferson Emerick (UFMT - [email protected])
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Participantes
Profa. Dra. Marcia Alves - Professora Adjunta do Departamento de Geografia da UFMT. Coordenadora do Projeto de Extensão Podcast "Geografia pra que(m)?" e integrante do grupo de pesquisa HPGEO (UFMT). Pesquisa temas relacionados à Geografia Cultural, Geografia Humanista, Geografia Urbana e Epistemologia da Geografia, com ênfase nas discussões da Geografia das Emoções.
Marceli Santos: Mestranda do Programa de Pós-graduação em Geografia (UFPel); Graduada em Geografia Licenciatura (UFPel); pesquisadora no Laboratório de Estudos Urbanos e Regionais - LEUR (UFPel)
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Indicações
Livros: Espaço sagrado: estudos em geografia da religião (Sylvio Fausto Gil Filho); O terreiro e a cidade (Muniz Sodré)
Artigo: Os deuses dançam no Quilombo dos Palmares: as dimensões de análise no espaço sagrado na Serra da Barriga em Alagoas (Rafael de Lima Silva José Lidemberg de Souza Lopes, Revista Sacrilegens, Juiz de Fora, v. 17, n. 2, p. 181-203, jul-dez/2020)
Documentário (YouTube): CANDOMBLÉ - Espaço Sagrado - 1975 (Graldo Sarno)
Filme: Em busca de ‘Ohana (Netflix, 2021)
Live: Quais espaços as religiões de matriz africana ocupam num Brasil “terrivelmente” cristão?
A relação que tecemos com os espaços é permeada por experiência emocionais. No contexto de isolamento social, tal experiência ganha destaque, especialmente na dinâmica da casa e da rua, do espaço íntimo e do espaço público, sendo preciso transformar e adaptar-se à uma complexa experiência do habitar, dada às mudanças do espaço-tempo, das necessidades e das relações. Um caminho interessante para analisar essas questões é no campo da Neuroarquitetura, que discute sobre como a qualidade do espaço físico -- materiais da casa, ventilação, conforto térmico, iluminação, barulho, dentre outros elementos estruturais --, afetam na relação emocional que tecemos com esse espaço.
A Arquitetura e a Geografia têm preocupações em comum, especialmente no que diz respeito à questão espacial. Como é possível realizar uma articulação interdisciplinar? Como esse diálogo pode debater os aspectos emocionais na relação com os espaços? O que seria a Neuroarquitetura, a Síndrome do Edifício-Doente e a Biofilia? Esse programa é um convite para ampliar os horizontes de reflexão sobre a experiência espacial.
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Edição e arte: Jefferson Emerick (UFMT - [email protected])
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Participantes
Profa. Dra. Marcia Alves - Professora Adjunta do Departamento de Geografia da UFMT. Coordenadora do Projeto de Extensão Podcast "Geografia pra que(m)?" e integrante do grupo de pesquisa HPGEO (UFMT). Pesquisa temas relacionados à Geografia Cultural, Geografia Humanista, Geografia Urbana e Epistemologia da Geografia, com ênfase nas discussões da Geografia das Emoções.
Bruna Maria Siquinelli Marcílio - Aluna do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFMT, bolsista PIBC desenvolvendo a pesquisa "Espaço e emoções na experiência do isolamento social no contexto da pandemia da Covid-19" e integrante do grupo de pesquisa HPGEO.
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Indicações
Site Archdaily
Série: The Art of Design (Netflix, 2017) e "Explicando a Mente" (Netflix, 2019)
Livros “Os olhos da pele” (Juhani Pallasmaa) e “A poética do espaço” (Gaston Bachelard)
Instagram @NeuroAu, @habitaraquarentena
As reflexões sobre o patrimônio imaterial são bem recentes se comparadas ao patrimônio "de pedra e cal". Como a Geografia tem feito as discussões de patrimônio, tanto material quanto imaterial? De que forma podemos estabelecer um diálogo entre patrimônio, espaço e subjetividades? Como podemos articular patrimônio e emoções? O que seria o patrimônio afetivo? Essas são algumas reflexões que abordamos neste episódio do nosso podcast, a partir da conversa com a Prof. Me. Milaine Pichiteli, doutoranda em Geografia pela USP e a Profa. Dra. Marcia Alves (UFMT). No bate papo buscamos entender o papel ativo das pessoas, suas experiências, histórias de vida, interesses e outros elementos entendidos como parte da esfera subjetiva para pensar as políticas patrimoniais, trazendo o recente debate sobre o "patrimônio afetivo".
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Edição e arte: Jefferson Emerick (UFMT)
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Participantes
Profa. Dra. Marcia Alves - Professora Adjunta do Departamento de Geografia da UFMT. Coordenadora do Projeto de Extensão Podcast "Geografia pra que(m)?" e integrante do grupo de pesquisa HPGEO (UFMT). Pesquisa temas relacionados à Geografia Cultural, Geografia Humanista, Geografia Urbana e Epistemologia da Geografia, com ênfase nas discussões da Geografia das Emoções.
Prof. Me. Milaine Aparecida Pichiteli - Doutoranda em Geografia Humana pelo Programa de Pós-graduação em Geografia Humana da Universidade de São Paulo. Mestre em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia (PGE) da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Possui Graduação em Geografia/ Licenciatura na Universidade Estadual de Maringá/UEM. Atuou como Bolsista de Iniciação no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID - UEM)(2014-2015) e como Diretora Presidente e fundadora da CONGEOjr- Empresa Júnior de Geografia (UEM)(2015). Desenvolveu Projetos de Iniciação Científica (PIC-UEM)(2015) na área de Educação com foco na Geografia.
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Indicações
Filmes: Narradores de Javé - Escrita da história (2003), Bacurau (2019)
Rota da Ancestralidade - Kizomba; Facebook: @kizombarotadaancestralidade
Longa Metragem Festival Eco Falante: “Patrimônio”
O corpo é a cor do ESPÍRITO
Corpo, suporte/materialidade que abriga a ânima
Corpo, apreensão da memória em construção
Corpo, fluência de vida e experiências
É no corpo que sentimos-experimentamos-afetamos o devir da coragem
A corporeidade ativa as relações e as identidades em deslocamento
É em sua potência que o corpo impulsiona seu movimento-ação
Desenho e tons da sua [re] existência.
Residente Ruth Albernaz, na II Exposição Virtual Residência Artística CasaCorpo "Corpo: lar temporário".
Na conversa desse episódio, vamos falar sobre o papel do corpo dentro das discussões de território, de política e de educação, a partir da Geografia. De que forma a gente pode pensar o corpo como enunciado? Como é possível tensionar essas geografias, esses territórios corporais? Que seria a ideia de uma geobiografia? De que forma a gente pode pensar as narrativas como formas de construir o pensamento geográfico? Como os debates decoloniais estão questionando as estruturas de território as existências fora das amarras colonizadoras pensando outras miradas de potências, de resistências e existências?
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Participantes
Profa. Dra. Marcia Alves - Professora Adjunta do Departamento de Geografia da UFMT. Coordenadora do Projeto de Extensão Podcast "Geografia pra que(m)?" e integrante do grupo de pesquisa HPGEO (UFMT). Pesquisa temas relacionados à Geografia Cultural, Geografia Humanista, Geografia Urbana e Epistemologia da Geografia, com ênfase nas discussões da Geografia das Emoções.
Prof. Dr. Eduardo Oliveira Miranda - Professor Assistente da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), integro o Departamento de Educação, onde contribuo como docente permanente do Mestrado em Educação - PPGE/UEFS, assumindo o componente curricular Educação Decolonial e Interseccionalidades. Possuo Licenciatura em Geografia e Pedagogia. Mestre em Desenho, Cultura e Interatividade - UEFS. Doutorado em Educação - UFBA. Especialista em Gênero e Diversidade na Escola - NEIM/UFBA. Especialista em Ensino de Geografia - UCAM. Especialista em Educação Ambiental com Enfase em Espaços Educadores - UFBA. Desenvolvo produções na área da Educação com ênfase em: Cultura, Raça, Gênero, Sexualidade, Classe, Territorialidades. Coordeno o Grupo de Estudos Corpo-Território-Decolonial.
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Indicações
II Exposição Virtual Residência Artística CasaCorpo "Corpo: lar temporário" -» https://corpolartemporario.wordpress.com/
Vídeo Youtube Biennale Danza 2020 (Biena de Veneza)- Guy Nader / Maria Campos -» https://www.youtube.com/watch?v=cC8kdFXy5R
Livro "Corpo-território e educação decolonial. Proposições afro-brasileiras na invenção da docência" (Eduardo Oliveira Miranda). -» https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32375
Instagram @corpoterritoriodecolonial
"Queremos pôr em prática um pensamento utópico, entendido como energia e força de Insurreição, como presença e como convite para sonhos emancipatórios, como gesto de ruptura: ousar pensar para além do que se apresenta como “natural”, “pragmático”, “razoável”. Não queremos construir uma comunidade utópica, mas restaurar toda a sua força criativa em Sonhos de insubmissão e resistência, justiça e liberdade, felicidade e bondade, amizade e encantamento". Este é um trecho de “Manifest de L’atelier IV, performance e curadoria de Françoise Vergé, realizado em 2017 e apresentado pela autora em seu livro “Um feminismo decolonial” de 2020. Estas rupturas que a autora cita são idealizadas por muitas outras autoras e autores há alguns anos, dentro dos debates decoloniais e pós-coloniais. No bate papo deste podcast, vamos falar como esses debates são organizados e como estão presentes no pensamento geográfico. É uma conversa introdutória e um convite para que vocês possam mergulhar nesses sonhos emancipatórios.
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Edição e arte: Jefferson Emerick (UFMT)
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Participantes
Profa. Dra. Marcia Alves - Professora Adjunta do Departamento de Geografia da UFMT. Coordenadora do Projeto de Extensão Podcast "Geografia pra que(m)?" e integrante do grupo de pesquisa HPGEO (UFMT). Pesquisa temas relacionados à Geografia Cultural, Geografia Humanista, Geografia Urbana e Epistemologia da Geografia, com ênfase nas discussões da Geografia das Emoções.
Prof. Me. Ricardo Devides Oliveira - Mestre em Geografia pelo Instituto de Geociências da UNICAMP com bolsa CNPQ e FAPESP. Bolsista CAPES em Cooperação Internacional em Timor Leste pelo PQLP/CAPES/UFSC (2013-2015), áreas Geografia/História/Turismo. Atualmente é docente de Geografia Humana e Ensino de Geografia na UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina e doutorando em Geografia Humana na Universidade de São Paulo (2017), com pesquisa versando sobre Geopolítica do Turismo em contextos pós-coloniais e territórios da lusofonia, Ensino de Geografia e Formação de Professores, Geografia Cultural; Epistemologia Crítica e História do Pensamento Geográfico; Geopolítica e Estudos Decoloniais; Turismo e Governança Territorial.
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Indicações
Série Netflix Afronta (2020)
Livros
The Invention of Women: Making an African Sense of Western Gender Discourses (Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí, 1997)
Rodrigo Gonzatto: http://www.gonzatto.com/decolonial-ou-descolonial
Vivian Matias dos Santos (Notas desobedientes: decolonialidade e a contribuição para a crítica feminista da ciência)
Sites: The Decolonial Atlas e Guerrilla Cartography
Franz Fanon, Os condenados da terra
Edward Said, Orientalismo
Boaventura de Souza Santos e Maria de Paula Menezes, Epistemologias do Sul
Homi Bhabha, O local da cultura
Gayatri Spivak, Pode o subalterno falar?
Maria de Paula Menezes, As guerras de libertação e os sonhos coloniais: alianças secretas, mapas imaginados
Nelson Maldonado-Torres, “A topologia do ser e a geopolítica do conhecimento” e “descolonização e giro descolonial”
Walter Mignolo, Desobediência epistêmica
Achille Mbembe, “On the Poscolony” e “Necropolítica”
Gillian Rose, Geografia e Feminismo
Jenny Sharpe, Alegorias do Império
Sara Suleri, Dias sem carne
Chandra Talpade, Sob os olhos ocidentais
Edward Soja, Geografias pós-modernas
Valter do Carmo Cruz e Denílson Araújo de Oliveira, Geografia e Giro Descolonial (ebook)
Para Alícia Lindón e Daniel Hiernaux no livro “Geografías de lo imaginário”, de 2012, imaginação e imagens constituem uma expressão sintética da relação das pessoas com seus espaços. Os processos de perceber e processar mentalmente o entorno são o que nos permite criar imagens mentais desses entornos. As imagens mentais que as pessoas constroem em sua relação com o mundo exterior, são sempre imagens sociais e espaciais. Apesar do interesse ancestral da geografia humana pelas imagens, um campo do conhecimento geográfico explicitamente referido às imagens e à imaginação não se consolidou.
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Participantes
Profa. Dra. Marcia Alves - Professora Adjunta do Departamento de Geografia da UFMT. Coordenadora do Projeto de Extensão Podcast "Geografia pra que(m)?" e integrante do grupo de pesquisa HPGEO (UFMT). Pesquisa temas relacionados à Geografia Cultural, Geografia Humanista, Geografia Urbana e Epistemologia da Geografia, com ênfase nas discussões da Geografia das Emoções.
Prof. Dr. Cássio Novo - Doutor em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia UERJ - CAPES 5, sendo Bolsista FAPERJ Nota 10 no período. Mestre em Geografia Humana pelo PPPGEO/UERJ - CAPES 5 com bolsa FAPERJ. Especialista em Análise Ambiental e Gestão do Território pela ENCE/IBGE. Graduado em Geografia, licenciatura e bacharelado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Pesquisa e atua no campo da Geografia Humana, com ênfase nas abordagens humanista e cultural do espaço geográfico, em temas como: Carnaval, Festivais de Música Eletrônica, Festivais, Festas e Espacialidade; Cultura e Natureza; Meio Ambiente, Sustentabilidade e Modos de Vida no Espaço; Geografia e Religião e áreas afins.
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Indicações
Livros
Geografías de lo imaginario (Alícia Lindón e Daniel Hiernaux, 2012)
Introdução aos Pensadores do Imaginário (Nyrma Souza Nunes de Azevedo e Reuber Gerbassi Scofano, 2018)
O lugar do olhar elementos para uma geografia da visibilidade e quadros geográficos uma forma de ver uma forma de pensar (Paulo César da Costa Gomes, 2013 e 2017).
Revistas
Epistemologias do Sul - v. 3 n. 2 (2019): Giro decolonial II: Gênero, raça, classe e geopolítica do conhecimento
Você já parou para pensar como arte e ciência se relacionam? E de que forma essa relação auxiliou o desenvolvimento de novas teorias e a invenção de perspectivas que permitiram novas maneiras de representar o espaço? Nesse episódio, vamos falar sobre o papel da arte na Geografia, em especial, na compreensão da natureza, na redefinição da estética e na construção de conceitos geográficos, como as diferentes noções de paisagem. Destacamos o papel de Alexander Von Humboldt ao refletir sobre a arte na ciência, a partir da pintura de paisagem, em que as descrições e imagens são registros importantes de sua experiência e conhecimento adquiridos durantes suas viagens.
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Participantes
Ana Carolina Oliveira - Aluna do curso de Licenciatura em Geografia na UFMT. Desenvolve a pesquisa de iniciação científica "Da Arte à Geografia: relações entre a pintura de paisagens e a paisagem geográfica."
Profa. Dra. Maíra Kahl Ferraz - Doutora em Geografia (UNICAMP) com estágio doutoral no The Nature Institute (NY -EUA). Em 2014 concluiu o mestrado, na mesma instituição sobre a relação entre a pintura de paisagem e a constituição da geomorfologia. Possui graduação em Geografia pela UNESP (2010). Atualmente é docente, do IFSP. O campo de pesquisa abrange epistemologia da geografia, método morfológico de Goethe, fenomenologia, educação e pedagogia Waldorf.
Profa. Dra. Marcia Alves - Professora Adjunta do Departamento de Geografia da UFMT. Coordenadora do Projeto de Extensão Podcast "Geografia pra que(m)?" e integrante do grupo de pesquisa HPGEO (UFMT). Pesquisa temas relacionados à Geografia Cultural, Geografia Humanista, Geografia Urbana e Epistemologia da Geografia, com ênfase nas discussões da Geografia das Emoções.
Prof. Dr. Vonei Ricardo Cene - É Doutor em Geografia pelo Instituto de Geociências da UNICAP. Mestre e Graduado em Geografia (licenciatura e bacharelado) pela mesma universidade. Atua principalmente nos seguintes temas: Geografia Humana: História do Pensamento Geográfico, Geografia na Idade Média, História da Cartografia, Alexander von Humboldt, Conceito de Paisagem e Espaço Geográfico; Geografia Física: Uso e Ocupação da terra, Uso da terra em Zonas Costeiras e Dinâmica das Zonas de Mangues. Integrante do Grupo de Pesquisa "Geografia: Epistemologia, História e Ambiente".
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Indicações
Documentários Netflix: Inhotim (2020); Sky Ladder: the art of Cai Guo-Qiang (2016); The mask you live in (2015)
YouTube: Canal de Arte "Vivi eu vi"
Livro: Viagem pitoresca através do Brasil (Rugendas, 1998) ; Natureza, ciência e estética em Alexander Von Humboldt (Ricotta, 2003); Invenção da Natureza (Woff,2015); As afinidades eletivas (Goethe, 2014); Minha casa é onde eu estou (Igiaba Scego, 2018); Ver a terra: seis ensaios sobre a paisagem e a geografia (Besse, 2016); Artes de descrever: a Arte Holandesa no Século XVII (Alpers, 1983)
Filme: As praias de Agnés (2011)
Estamos de volta! Depois de merecidas férias, o "Geografia pra que(m)?" voltou com as energias renovadas para (re)pensar a Geografia.
As práticas espaciais cotidianas podem ser consideradas como elementos de significação da aprendizagem em Geografia, porque são marcadas pela objetividade e subjetividade, simbolismos e significados, que expressam a apropriação dos espaços. Colocar isso em sala de aula é proporcionar aos alunos e alunas o desenvolvimento do pensamento geográfico a partir de suas próprias experiências. Qual o papel das professoras e professores de Geografia em estimular esse debate? Como essas experiências no contexto de sala de aula podem ser servir como quadros de referência para entender as dinâmicas de orientação e prática espacial? E quais os desafios dessa abordagem, em especial, pensando o contexto da pandemia, considerando a mudança da dinâmica da prática espacial e das relações de ensino? Nesse debate contamos com a participação das professoras Patrícia Christan (UFMT) e Ingrid Santos (Rede pública de ensino de MT) que dialogaram com a professora Marcia Alves (UFMT) suas experiências docentes, os desafios do cotidiano e as singularidades do ensino da Geografia no contexto da pandemia.
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Edição e arte: Jefferson Emerick (UFMT)
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Participantes
Prof. Dra. Ingrid Regina da Silva Santos - Graduada em Geografia pela Universidade Federal de Mato Grosso. Mestra em Geografia pela Universidade Federal de Mato Grosso, atualmente desenvolve pesquisa na perspectiva cultural, etnogeográfica e da Geografia Humanísta. Sendo pesquisadora no Laboratório de Dinâmicas Socioespaciais e Territoriais no IESA/UFG. Doutora em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia no IESA/UFG. Desenvolve pesquisas com as seguintes temáticas: reflexos da degradação dos recursos hídricos nas Comunidades Ribeirinhas do rio Cuiabá; Percepção Ambiental; Turismo gastronômico e turismo e desenvolvimento local.
Profa. Dra. Marcia Alves - Professora Adjunta do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Coordenadora do Projeto de Extensão Podcast "Geografia pra que(m)?" e integrante do grupo de pesquisa HPGEO (UFMT). Pesquisa temas relacionados à Geografia Cultural, Geografia Humanista, Geografia Urbana e Epistemologia da Geografia, com ênfase nas discussões da Geografia das Emoções. E-mail para contato: [email protected]
Profa. Dra. Patrícia Christan - Graduada em Geografia ( Licenciatura e Bacharelado) pela Universidade Federal de Mato Grosso ( 2007), Mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Mato Grosso (2010). Atualmente é professora assistente da Universidade Federal de Mato Grosso, atuando nas áreas de ensino de geografia e história do pensamento geográfico. Doutora em Geografia pelo Universidade Federal de Goiás na área de ensino-aprendizagem em Geografia.
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Indicações
Podcast Afetos (Gabi Oliveira e Karina Vieira)
Canal YouTube: Maria Adélia de Souza - Geografia e pandemia
Livros: Estratégias pedagógicas para uma educação transgressora (bell hooks); Pensar pela Geografia: ensino e relevância social (Lana de Souza Cavalcanti); Quadros geográficos: uma forma de ver, uma forma de pensar - (Paulo César da Costa Gomes)
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