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Por Daniel Rivera
A hipótese do Pluralismo Cósmico foi popularizada durante a Revolução Copernicana, particularmente conforme defendida e propagada pelo hermetista, filósofo natural, mnemonista e teórico cosmológico Giordano Bruno (1548-1600). Durante a maior parte da Idade Média, o modelo geocêntrico do cosmos de Ptolomeu foi a visão de mundo mais popular, pois se encaixava nas ortodoxias judaico-cristãs contemporâneas sobre a singularidade da Terra; e quaisquer noções que dissessem o contrário foram consideradas heréticas e descartadas. Seguindo as observações astronômicas de Copérnico, tornou-se evidente que a Terra girava em torno do Sol.
Bruno baseou-se nas ideias de seus predecessores, como Lucrécio, Nicolau de Cusa e Thomas Digges, para reintroduzir a hipótese de vida em outros mundos. Frances Yates observou que:
“Bruno é celebrado principalmente nas histórias do pensamento e da ciência, não apenas por sua aceitação da teoria copernicana, mas ainda mais por seu maravilhoso salto de imaginação pelo qual ele anexou a ideia da infinitude do universo ao seu copernicanismo, um extensão da teoria que não havia sido ensinada pelo próprio Copérnico. E este universo infinito dele, Bruno povoou com inumeráveis mundos, todos se movendo através do espaço infinito - assim finalmente quebrando o universo ptolomaico medieval fechado e iniciando concepções mais modernas.”[1]
By Luiz Sérgio F. CastroPor Daniel Rivera
A hipótese do Pluralismo Cósmico foi popularizada durante a Revolução Copernicana, particularmente conforme defendida e propagada pelo hermetista, filósofo natural, mnemonista e teórico cosmológico Giordano Bruno (1548-1600). Durante a maior parte da Idade Média, o modelo geocêntrico do cosmos de Ptolomeu foi a visão de mundo mais popular, pois se encaixava nas ortodoxias judaico-cristãs contemporâneas sobre a singularidade da Terra; e quaisquer noções que dissessem o contrário foram consideradas heréticas e descartadas. Seguindo as observações astronômicas de Copérnico, tornou-se evidente que a Terra girava em torno do Sol.
Bruno baseou-se nas ideias de seus predecessores, como Lucrécio, Nicolau de Cusa e Thomas Digges, para reintroduzir a hipótese de vida em outros mundos. Frances Yates observou que:
“Bruno é celebrado principalmente nas histórias do pensamento e da ciência, não apenas por sua aceitação da teoria copernicana, mas ainda mais por seu maravilhoso salto de imaginação pelo qual ele anexou a ideia da infinitude do universo ao seu copernicanismo, um extensão da teoria que não havia sido ensinada pelo próprio Copérnico. E este universo infinito dele, Bruno povoou com inumeráveis mundos, todos se movendo através do espaço infinito - assim finalmente quebrando o universo ptolomaico medieval fechado e iniciando concepções mais modernas.”[1]