Nesse episódio, falamos sobre térmicas a gás natural e os leilões A-4 e A-5, que estavam marcados para 30 de abril, mas foram adiados diante do ambiente volátil que combina a pandemia de coronavírus, a queda do preço do petróleo e a disparada do dólar. Um dos fatores são incertezas em relação ao câmbio, que tem peso de cerca de 50% nos projetos, que usam insumo e equipamentos importados.
Se no curto prazo há incógnitas, no médio e longo prazos as perspectivas ainda se mantêm positivas. O avanço de fontes intermitentes como eólicas e solares tem ensejado a necessidade de térmicas na base, como tem alertado o ONS em diversos relatórios técnicos.
Quase 20 anos depois do racionamento de energia elétrica, o setor deve viver um momento turbulento. Como será de fato o apetite dos investidores por térmicas? Com o preço baixo do petróleo, as empresas poderão investir mais em térmicas do que em fontes renováveis? O preço do gás deverá continuar baixo?
Para discutir o tema, o Giro Energia entrevistou o CEO da Gas Energy, Rivaldo Moreira Neto, o secretário de energia do Sergipe, José Augusto Carvalho, e o secretário de infraestrutura da Bahia, Marcus Cavalcanti.