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Gl 2:15-21 A Justificação pela fé - Devocional 654


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O contexto dessa passagem é a narrativa de Paulo acerca de uma discussão com Pedro, onde este, de forma dissimulada, se afastou da comunhão com os gentios por conta da chegada de um grupo de judaizantes. Paulo, então, repreendeu-o publicamente, passando a discursar sobre a justificação pela fé.
Analisemos o conteúdo da mensagem.
O QUE É A JUSTIFICAÇÃO?
“Nós somos judeus por natureza, e não pecadores dentre os gentios.” (Gálatas 2:15)Os judeus eram os receptores do pacto, os herdeiros das promessas, os chamados a ser santos, o povo escolhido por Deus. Os gentios, pelo contrário, eram pecadores porque ignoravam a Lei divina.
Mas Paulo deixa claro que, tanto uns como outros, necessitam ser justificados (ou seja, ser declarados justos).
Em que implica a justificação? É o oposto da condenação. A pessoa não é somente perdoada, mas também é declarada justa (Deuteronômio 25:1).
É relação com Deus e seu pacto JUSTO.
É importante compreender a base de nossa justificação.
Em Gálatas, Paulo nos ensina que a fé não necessita ser complementada com obras. A justificação não é por fé e obras (como ensinavam os judaizantes), mas exclusivamente por fé.
A fé não é um conceito abstrato. Não há que, simplesmente, ter fé. Há que ter fé em algo concreto: a obra que Jesus realizou por nós. A fé, em si mesma, não justifica. A fé é o meio pelo qual nos apegamos a Jesus, quem nos justifica.
Nossa esperança está na “fé de Cristo”. Somos salvos por Sua fé e não pela nossa. Não há mérito algum em nosso ato de fé.
O que é ter fé?
“Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.” (Gálatas 2:20)O que implica ter fé? A fé não pode ser um mero reconhecimento intelectual do que Deus fez por mim. A fé é uma resposta de amor ao amor de Deus. A partir de agora, já não posso seguir entristecendo deliberadamente a Deus com meus pecados.
Toda minha vida é afetada. A fé inclui o que fazemos, como vivemos, em quem confiamos e em que cremos.
Se, porém, procurando ser justificados em Cristo, descobrimos que nós mesmos somos pecadores, será Cristo então ministro do pecado? De modo algum!” (Gálatas 2:17)Uma acusação levantada contra Paulo era que, ao dar ênfase apenas na fé e não nas obras, animava aos gentios a seguir pecando após haver sido justificados.
Este raciocínio parece ridículo a Paulo. Por isso, contesta enfaticamente: “De modo algum”. Seu raciocínio é que, uma vez justificado, sou uma nova criatura.
Agora Cristo vive em mim, portanto, faço as obras que Ele preparou de antemão para andar nelas (Gálatas 2:20)
“Graça é favor imerecido, e o crente é justificado sem qualquer mérito seu próprio, sem nenhum direito a alegar a Deus.
É ele justificado pela redenção havendo em Cristo Jesus, que está nas cortes do Céu como substituto e penhor do pecador.
Mas, conquanto seja justificado por virtude dos méritos de Cristo, não é ele livre para praticar a injustiça.
A fé opera por amor e purifica a alma.
A fé desabrocha e floresce e traz uma colheita de fruto precioso.
Onde há fé, aparecem as boas obras.
Os doentes são visitados, cuidados os pobres, não se negligenciam os órfãos e as viúvas, são vestidos os desnudos, alimentados os pobres.
Cristo andou fazendo o bem, e quando homens a Ele se unem, amam os filhos de Deus, e a mansidão e a verdade lhes guiam os passos.
A expressão do semblante revela sua experiência, e os homens os conhecem como os que estiveram com Jesus e dEle aprenderam. Cristo e o crente tornam-se um, e Sua formosura de caráter se revela naqueles que se acham vitalmente ligados com a Fonte de poder e amor. Cristo é o grande depositário da justificadora justiça e da graça santificante.”
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