Devocional Edificai

Gl 6:1-5 Igreja a Comunidade do Amor - Devocional 662


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No Capítulo 5 Paulo tratou da vida no Espírito, agora ele passa a falar sobre a ética do Espírito. Paulo aplica princípios básicos e práticos de como essa vida no Espírito funciona. A lei de Cristo se cumpre no amor, e a igreja é a comunidade do amor.
Gálatas é a carta da liberdade cristã, fomos libertos da condenação do pecado e do poder do pecado, mas ainda não da presença do pecado. Estamos sujeitos a fraquezas e quedas. 
Por que Paulo levanta esse caso hipotético? Para nos alertar também que o pecado é como um laço, ou uma armadilha posta em nosso caminho. O pecado pode nos surpreender. 
Todos nós precisamos estar atentos. Aquele que está em pé, cuide para que não caia. Há terrenos escorregadios diante dos nossos pés. Não podemos andar despercebidamente. 
Precisamos viver com discernimento e prudência e fugir da aparência do mal. Na Igreja quem deve lidar com aqueles que caem? 
Paulo diz que os crentes espirituais são aqueles que andam no Espírito, produzem o fruto do Espírito sendo guiados pelo Espírito. Esses são os que devem tomar a iniciativa de cuidar daqueles que são surpreendidos pelo pecado. 
Obviamente que os crentes espirituais não devem ser entendidos como uma elite espiritual dentro da igreja. Todos os crentes devem e podem ser espirituais.
O fiel que caiu em pecado é como um osso fraturado no corpo e precisa ser restaurado.
A igreja é uma comunidade de confrontação. Preferimos a dor do confronto ao falso consolo da conivência. 
Não confrontar aqueles que caem nas teias do pecado é uma atitude indigna da igreja de Deus. 
E claro que corrigir não significa expor o faltoso ao ridículo, humilhá-lo ou execrá-lo. Não temos o direito de esmagar a cana quebrada nem de apagar a torcida que fumega. A exemplo de Cristo, devemos ser intolerantes com o pecado, mas compassivos com o pecador.
Como confrontar aqueles que caem? A confrontação precisa ser feita com absoluto espírito de amor e brandura como parte do fruto do Espírito, pois a mansidão é uma característica da verdadeira espiritualidade. Apenas os espirituais são mansos.
Precisamos ter a ternura de Cristo e a doçura do Espírito de Deus a fim de que a pessoa ferida pelo pecado possa ser curada e restaurada. Nesse contexto é apropriado citar 2Tessalonicenses 3:15: “Todavia, não o considereis por inimigo, mas adverti-o
A igreja não é uma comunidade geradora de traumas e doenças, mas um lugar de cura e restauração. Não somos um exército que executa seus soldados feridos; somos uma clínica que cuida com amor daqueles que foram surpreendidos e caíram nas malhas do pecado.
“O amor não se alegra com a injustiça” (ICo 13.6)
Paulo acrescenta: “e guarda-te para que não sejais também tentado”.
Todos temos a mesma estrutura: somos pó. Se nos apartarmos um minuto apenas da graça de Deus, podemos também tropeçar e cair. Somos todos vulneráveis e dependentes da misericórdia de Deus.
“Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo” (6.2). A confrontação não é apenas verbal; implica também ajuda prática. 
O apóstolo Paulo nos exorta a “levar as cargas uns dos outros”. A dor dos nossos irmãos deve doer também em nós. O fardo dos nossos irmãos deve pesar também sobre nós. Cada um deve pôr seu ombro debaixo da carga daquele irmão que está gemendo. 
Essas cargas precisam ser carregadas coletivamente.
Amor apenas de palavras é hipocrisia.
É quando levamos as cargas uns dos outros que cumprimos a lei de Cristo.
“Igreja a comunidade do amor de Cristo” é amar aos outros como ele nos ama; este foi o novo mandamento que Ele nos deu (Jo 13.34,35). Note a ternura que Jesus tratou a mulher pecadora.
“Porque, se alguém julga ser alguma coisa, não sendo nada, a si mesmo se engana” (6.3).
Não é correto comparar-nos com aqueles que caem; devemos antes olhar para Cristo, a fim de sermos transformados de glória em glória na sua imagem.
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