Em GÊNESIS 15.11 - E as aves desciam sobre os cadáveres; Abrão, porém, as enxotava
Amados, o livro de Gênesis em seu Capítulo 15, é parte dos desdobramentos da saga de Abraão, na qual o Senhor Deus traz a sua memória a aliança que lhe chamou para celebrar, agora trata-se de um pacto formal que já havia sido anunciado, e agora seria chancelado pelo o Altíssimo, conforme descrito em Gênesis capitulo 12.
Ao que parece, sem o conhecimento de Abraão, está oculto e guardado nos céus, a chave que pode fazer de casais estéreis, Pais de multidões, pois conforme diz as escrituras; “homem nenhum pode receber coisa alguma, se não lhe for dada do céu”, conforme disse João batista, em João Capitulo 3;27.
Neste intento, está claramente demostrado que há um Deus interessado em milagrosamente fazer uma fonte seca diante dos homens, jorrar filhos para a vida eterna.
O pequenino Abraão, está recebendo no capítulo 15, a revelação de um Deus gigantesco que propositalmente ama as terras áridas, os campos sem frutos, os homens duros, e os ventres secos de mulheres conhecidas pela dificuldade em dar filhos ao Eterno.
Pois, como parte da revelação, é necessário que um Deus tão poderoso precise sempre encontrar fraquezas para que seu poder se aperfeiçoe.
Ora, o que diremos, pois, de Sara, de Rebeca, de Raquel, ou de Izabel, as quais seus ventres receberam sementes poderosas que derrubaram a infertilidade, porque antes de receberem na carne receberam primeiramente em seus corações a promessa gerada no coração do Altíssimo, a fim de que o propósito do Criador se estabeleça.
Para Abraão, o Senhor Deus se revelou de várias formas, em voz, em seu espírito, em almoço embaixo de árvores regado a bolos, vitela, manteiga e leite, e cheio da revelação daquilo que é, do que era, e do que há de vir, conforme descrito no Capítulo 18.
Todavia, antes disso, Abraão experimentaria mais uma revelação de Deus, pois a ordem agora foi dada; não temais Abraão, pois eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão.
Neste intento, Deus escolheu e separou Abraão para um grande proposito no céu e na terra, no entanto, conforme descrito no Capítulo 15.11 que acabamos de ler, coube a Abraão mesmo sendo escolhido fazer a parte que lhe cabia.
No versículo 9, Abraão para obter as respostas que dissipariam suas angústias, medos e incertezas do porvir, ele teve que se esforçar para oferecer sacríficos a Deus.
Notadamente, diante de Deus como é de costume o sangue precisa jorrar para que a vida saia de dentro do Deus invisível, o sangue precisa fluir, para que os planos de Deus sejam revelados e estabelecidos os seus; “pois sem derramamento de sangue não há remissão de pecados, conforme diz as escrituras”.
No tocante as coisas espirituais não há facilidades para os escolhidos, agora ele está sozinho, ensanguentado, há medo, espanto e escuridão são as suas companhias, o cheiro não é bom, ao ponto de despertar o paladar dos abrutes.
Assim é, e assim sempre será, para aqueles que buscam e se consagram a Deus, os abrutes sempre virão para tentar roubar aquilo que só queremos entregar ao nosso Deus.
Cabe a nós, enxotar e expulsar para bem longe tudo aquilo que pode roubar a oferta que o Senhor nos pediu, e o sacrifício que vamos oferecer para termos o direito de andar em suas revelações.
Portanto, façamos como Abraão e nos acheguemos com confiança diante de Deus para lhe apresentar o sangue que simboliza a vida, ofereça a sua vida e as almas, pois ele Ama os perdidos.
Verdadeiramente o sangue de Jesus nos salvou, e nos purifica de todo pecado, mas para sermos Pais de multidões precisamos derramar o nosso sangue que é a nossa vida diante de Deus, “sempre entregues a morte por amor de Jesus, de maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida”, conforme 2 coríntios 4.
Pois, se assim o fizermos, certamente jamais teremos tristezas por causa da nossa condição momentânea, pois certamente saberemos que em breve aquilo que Deus nos prometeu irá se cumprir.