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Ernestine Rose: O Ateísmo a Serviço da Igualdade
Os textos fornecem uma análise da figura de Ernestine Rose (1810–1892), uma ativista social e ateia proeminente, mas frequentemente negligenciada, do século XIX. Os excertos a posicionam diretamente na tradição do Ateísmo Humanista, que vinculava a descrença em Deus a uma profunda fé na humanidade e à busca por justiça social. Nascida na Polônia e filha de um rabino, Rose rompeu com a religião cedo, argumentando que a moralidade era secular e natural, não dependente de recompensas ou punições divinas. Sua militância era intrinsecamente ligada à sua cosmovisão, tornando sua luta pelos direitos das mulheres—incluindo o sufrágio e o direito à propriedade—e o abolicionismo inseparáveis de sua crítica à religião. O autor afirma que Rose, por buscar fundamentos morais fora do cristianismo, foi esquecida na historiografia dominante, mas seu legado reside em estabelecer o ateísmo como um movimento poderoso pela igualdade e transformação social.
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Baseado em Ricardo Oliveira da Silva (Com base em “Capítulos da História do Ateísmo”)
O que os grandes do ateísmo pensavam?
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