O Relatório Anual do Observatório Nacional da Diabetes (OND) - edição de 2023 - afirma que em 2021 a prevalência estimada da Diabetes na população portuguesa com idades compreendidas entre os 20 e os 79 anos (7,8 milhões de indivíduos) foi de 14,1%, isto é, cerca de 1,4 milhões de portugueses neste grupo etário têm Diabetes. A taxa de prevalência da Diabetes nos últimos 10 anos teve um aumento na ordem dos 16,3%. Estima-se que apenas 56% dos diabéticos saibam que o são.

A retinopatia diabética (RD) é uma das principais complicações microvasculares da Diabetes e é a 1ª causa de cegueira, evitável, na população em idade ativa nos países ocidentais 

Aproximadamente metade dos diabéticos já diagnosticados nunca foi ao Oftalmologista.

1 em cada 3 diabéticos têm alguma forma de RD e perto de 100.000 doentes a precisar de tratamento (LASER, injeções intravítreas ou cirurgia).

Para conversar connosco sobre este tema, convidámos:

Prof. Dra.Bernardete Pessoa, Cirurgiã Sénior deRetina-vitreo e Coordenadora da Secção de Diabetes Ocular na ULS Santo António no Porto e Professora Associada Convidada, membro da Unidade Multidisciplinar de Investigação Biomédica (UMIB) no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), Universidade do Porto;

Prof. Dra. Sara Vaz-Pereira, Professora auxiliar da Faculdade de Medicina de Lisboa e Médica Oftalmologista na Clinica ALM Primum Lisboa e Myclinica do Instituto Português de Retina, em Lisboa. 

Na 1ª pessoa, vamos conhecer a Carolina Cardoso, 28 anos, vive em Berlim e é Chef de Cozinha, tendo sido diagnosticada com diabetes tipo 1 há 15 anos.

Este episódio conta com o apoio da Roche.

As oclusões vasculares venosas da retina são uma causa significativa de perda de visão em Portugal, afetando principalmente adultos mais velhos. Estas oclusões ocorrem quando há um bloqueio nos vasos sanguíneos da retina. Hoje falamos de fatores de risco, a importância do diagnóstico precoce e tipos de tratamento com: 

Dra. Maria João Furtado, Consultora de Oftalmologia (Retina Médica e Imunoinflamação ocular) na Unidade Local de Saúde de Santo António - Porto sendo também Assistente convidada do Mestrado Integrado em Medicina do ICBAS-Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar.

Dra. Cláudia Farinha do Serviço de Oftalmologia, Unidade Local de Saúde Coimbra; integra o Centro Académico Clínico de Coimbra e a AIBILI-Associação para a Inovação Biomédica em luz e imagem; é consultora em Retina Médica.

Ambas integram o GER.

Na primeira pessoa, contamos com o testemunho de Guilhermina Soares Miranda, Professora, 66 anos, diagnosticada há 10 anos com uma oclusão da veia central da retina.

Este episódio conta com o apoio da AbbVie.

O Ger junta-se ao movimento Setembro Dourado, uma campanha internacional dedicada à consciencialização do cancro infantojuvenil e com a ajuda dos nossos convidados falamos sobre Tumores oculares pediátricos, com foco no retinoblastoma que se manifesta-se nos primeiros anos de vida, sendo portanto essencial que pais e família, educadores e todos os profissionais de saúde que contactam com as crianças estejam sensibilizados para esta doença. O primeiro rastreio é realizado logo na maternidade.

Prof. Guilherme Castela, Chefe da secção de Órbita e Oculoplástica do serviço de Oftalmologia e Diretor do Centro de Referência de tumores oculares da ULS Coimbra; Integra também a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.

Dra. Joana Providência também da ULS Coimbra e da Faculdade de Medicina da Universidade da mesma cidade

Na primeira pessoa, vamos conhecer o caso da Matilde, através da sua mãe, a Advogada Ana Sousa Ribeiro que, juntamente com a família se confrontou com este diagnóstico apenas 3 meses após a Matilde nascer.

As injeções intravítreas são um tratamento oftalmológico no qual um medicamento é administrado diretamente no vítreo, a substância gelatinosa que preenche o interior do olho. São utilizadas para tratar várias doenças da retina e da mácula, como a DMI (Degenerescência Macular da idade), o edema macular diabético, a oclusão venosa da retina e algumas inflamações oculares.

Para falar sobre o tema temos connosco a Professora Doutora Susana Penas, Assistente Hospitalar Graduada de Oftalmologia na ULS São João e Professora Auxiliar Convidada de Oftalmologia na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto; o Dr. Miguel Lume, Assistente Hospitalar Graduado e Coordenador da Secção de Retina Médica na ULS de Santo António, no Porto.

São ambos membros de GER. 

E na 1º pessoa, vamos conhecer o caso de João Teixeira, tem 72 anos,  tem uma empresa de jardinagem e após o diagnóstico de diabetes tipo 2 desde 2001, desenvolveu uma retinopatia diabética grave com edema macular, e que já teve mais de uma centena de injeções.

Este episódio conta com o apoio da Roche.

A miopia é um erro refrativo que causa dificuldade em ver objetos ao longe, resultando de um crescimento excessivo do globo ocular. A alta miopia, geralmente superior a -6.00 dioptrias, aumenta o risco de complicações oculares, como descolamento da retina e glaucoma. A nível global, estima-se que 50% da população mundial será míope até 2050, devido a fatores genéticos e ao aumento do tempo em atividades de visão próxima, como o uso de dispositivos eletrónicos. Em Portugal, estudos indicam que cerca de 30% da população tem miopia, com uma prevalência crescente entre crianças e jovens, refletindo tendências semelhantes ao resto da Europa.

Manuel Falcão, Médico na ULS S. João e Professor Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.

Joaquim Prates Canelas, Médico na ULS Santa Maria e Assistente convidado na Faculdade de Medicina na Universidade de Lisboa.

Na 1ª. pessoa, vamos conhecer a história de Margarida Bastos, 71 anos, é Administradora de uma Empresa, tem um diagnóstico de miopia desde criança - tendo já sido submetida a duas cirurgias.

Este episódio conta com o apoio da Bayer.

As doenças da mácula afetam a mácula, uma pequena área no centro da retina responsável pela visão central e pelos detalhes finos. Estas doenças podem comprometer atividades como ler, reconhecer rostos e conduzir. A Degenerescência Macular Relacionada com a Idade (DMI), comum após os 50 anos ou o edema macular, associado à diabetes ou inflamações.

Já o buraco macular e a membrana epirretiniana são duas das condições que podem ter indicação para cirurgia.

Para falar destas e de outras doenças da mácula com indicação para cirurgia, vamos conversar com:

João Figueira, da ULS-Coimbra ( Hospital Universitário de Coimbra)  e docente da Faculdade de Medicina na mesma cidade, sendo atualmente Presidente do GER.

David Sousa, teve a sua formação em Lisboa, no Hospital de Santa Maria, trabalhando atualmente no Eye & Ear Hospital em Melbourne, na Austrália.

São ambos médicos oftalmologistas e membros do GER.

Quanto a quem nos traz a sua experiência enquanto doente, convidamos:

João Caetano, professor universitário, tem 54 anos. Aos 51 anos foi-lhe detetado um problema na retina, em ambos os olhos, decorrente do crescimento de membranas que distorciam a visão.

Este episódio conta com o apoio da Roche.

Retinopatia da Prematuridade (ROP) é uma doença ocular que afeta bebés prematuros, caracterizada pelo desenvolvimento anormal dos vasos sanguíneos da retina. Esta condição pode variar de forma leve, resolvendo-se espontaneamente, até casos graves que podem levar à cegueira. A ROP afeta aproximadamente 25% dos bebés prematuros em Portugal. Estima-se que a ROP seja responsável por cerca de 50.000 casos de cegueira infantil em todo o mundo.

Para nos falar sobre este tema temos connosco:

Susana Teixeira -  Assistente graduada em retina médica cirúrgica e pediátrica; responsável pelo departamento de retinopatia da prematuridade no ULS Amadora Sintra - é responsável do serviço de oftalmologia do hospital da Luz Torres de Lisboa.

Ana Almeida - Assistente graduada em oftalmologia pediátrica, estrabismo e baixa visão. Trabalha na ULS - Loures/Odivelas (Hospital Beatriz Ângelo) e na neonatologia da ULS-Lisboa Ocidental (Hospital de São Francisco de Xavier), sendo responsável pelos rastreios de ROP nestas duas instituições.

São ambas membros do GER.

Beatriz Sampaio, tem 19 anos  Foi uma bebé prematura com uma retinopatia muito grave e a primeira injeção intra vítrea de anti-VEGF mundial. 

Este episódio conta com o apoio da Bayer.

A degenerescência macular da idade (DMI) é uma doença dos olhos que afeta a mácula, uma pequena área central da retina responsável pela visão central nítida, essencial para atividades como ler, conduzir e reconhecer rostos.

Para nos falar deste tema, temos como convidadas:  

Rita Flores - Diretora de serviço de oftalmologia da ULS-S. José, Lisboa e Professora auxiliar convidada da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa.

Inês Lains - Especialista em retina no Massachusetts Eye and Ear, Harvard Medical School, Boston, EUA.

São ambas médicas oftalmologistas e membros do GER. 

Myrna Corrêa, 79 anos, diplomada em Artes Plásticas, mestrada em Comunicações, é editora e autora do livro "Dicionário da Gastronomia", e foi diagnosticada com DMI em julho de 2022.

Este episódio conta com o apoio da Bayer.

O Descolamento de Retina Regmatógeno é a forma de descolamento da Retina mais comum atingindo cerca de uma em cada 10.000 pessoas/ano com um risco é maior entre os 60 e os 69 anos.

Trata-se de uma situação oftalmológica grave que pode levar à perda definitiva da visão se não for tratado rapidamente; ocorre quando a retina se desprende da parte interna do olho devido a uma rasgadura, permitindo a entrada de líquido e comprometendo a sua função. 

Pessoas com miopia elevada, histórico familiar de descolamento, cirurgias oculares prévias ou traumas nos olhos têm maior risco de desenvolver esta condição.

Para falar sobre este tema, 

Nuno Pinto Ferreira , ULS. Santa Maria, Lisboa.

Eliana Neto, Instituto Português de Retina e Hospital de Vila Franca de Xira.

Ambos médicos oftalmologistas e integram o GER.

Convidamos ainda Ana Maria Remígio, é farmacêutica, tem 34 anos, míope desde os 14 anos.

Este episódio conta com o apoio da Bayer.

A uveíte é uma inflamação da úvea, a camada média do olho que inclui a íris, o corpo ciliar e a coróide. Pode ser provocada por infeções, doenças autoimunes ou traumatismos, causando sintomas como dor ocular, visão turva e sensibilidade à luz. A nível mundial, estima-se que a uveíte seja responsável por 5% a 20% dos casos de cegueira nos países desenvolvidos e afete cerca de 1 a 5 em cada 10.000 pessoas por ano. A sua incidência varia consoante a região e a causa, sendo mais frequente na chamada idade ativa.

Estaremos à conversa com:

Inês Leal, ULS. Santa Maria/Hospital de Santa Maria em Lisboa, Hospital da Luz, lisboa.

Marta Guedes, trabalha no Hospital de Egas Moniz (ULS-Lisboa Oriente ) e no Hospital CUF Tejo.

Ambas médicas oftalmologistas e membros do GER.

Maria João Alves, é Administrativa e o seu diagnóstico aconteceu em 2021 aos 53 anos.

Este episódio conta com o apoio da Roche.