Lembrei-me de como é o normal. Lembro-me do que perdemos, lembro-me que me lembro do som estrondoso que estou acostumado a ouvir no domingo de manhã quando milhares de pessoas explodem em louvores espontâneos e o corredor está cheio de dança e é engraçado o vazio não doer como a memória do cheio. Foi tudo o que pude fazer para conter as lágrimas, pastor, quando me lembrei do que era. E sentei-me com meu irmão à beira do rio com lágrimas nos olhos, não por uma tocha ou uma dor, mas por uma lembrança. Uma lembrança do que havíamos perdido. A Bíblia diz em Apocalipse, lembre-se de que grande altura você caiu, e se arrependa. E parece uma coisa estranha de se dizer, mas às vezes você esquece o que perdeu até que algo aparece e te lembra. Não é à toa que ele ficou com raiva. Não é de admirar que ele se sentou lá e ficou amargo e condenou seus filhos e pediu a Deus para destruir os edamitas e os babilônios e se levantar contra ele porque ele sabia três coisas. E há três coisas que eu quero que você entenda e lembre-se, elas são muito importantes.