A Crise de 1929 foi a maior crise econômica da história dos Estados Unidos e do capitalismo Liberalismo. Foi iniciada pela quebra da Bolsa de Valores de Nova York no dia 24 de Outubro de 1929, mas possui suas raízes desde 1918 nos momentos finais da primeira guerra mundial.
A crise foi causada principalmente pela superprodução da indústria norte-americana, o subconsumo externo e interno após a recuperação europeia, a falta de regulamentação da economia e o excesso de crédito e especulação em ações na Bolsa de Valores.
Essa crise de 1929 fez com que milhares de empresas falissem, bancos fechassem e milhões de trabalhadores perdessem os seus empregos afetando principalmente os mais pobres, aumentando ainda mais a desigualdade social norte-americana.
O avanço da economia e da indústria norte-americana estabeleceu o que ficou conhecido como american way of life, o “modo de vida norte-americano”. Esse modo de vida era baseado em um alto consumo de mercadorias, muitas delas desnecessárias. Entre os principais bens consumidos na época estavam os eletrodomésticos.
Os efeitos da Grande Depressão só começaram a ser contornados a partir de 1933, quando o governo norte-americano implantou o New Deal (Novo Acordo), um programa de intervenção do Estado na economia. O objetivo desse programa era reaquecer a economia dos Estados Unidos. Entre as ações realizadas, destaca-se, por exemplo, a criação de obras públicas para garantir emprego aos cidadãos norte-americanos.