Share História às Avessas
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By Danilo Teixeira
The podcast currently has 7 episodes available.
Navegue pelos idos dos anos 1930 na criação de um lago artificial. A Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, trouxe um novo olhar para a capital em expansão, porém o que foi gerado aqui tem muito mais a ver com um projeto direcionado às classes dominantes do que uma integração da população que já vivia por aqui. Entre a cruz e a espada, o escopo da modernização saiu de controle e o que temos hoje é bem diferente daquilo que foi concebido.
Agradeço especialmente neste episódio à Ana Marta Teixeira de Paiva e Nilo de Paiva, meus pais, que me forneceram as melhores fofocas históricas da região, e à Círlei Aparecida Rocha pela indicação de fontes primordiais para a execução deste intento.
ERRATA: Informei que o homicídio na Igrejinha aconteceu na década de 1970 e, bem corrigido pela minha fonte, na verdade aconteceu na década de 1980, por volta de 1983/1984.
Áudios:
Mad Flava - Can't Get Enuff
Abertura antiga d'A Voz do Brasil
Gonzaguinha - Lindo Lago do Amor
Referências:
Belo Horizonte (MG). Prefeitura. Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte. A Pampulha no acervo fazendário do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte.
Histórias de bairros [de] Belo Horizonte : Regional Pampulha / coordenador, Raphael Rajão Ribeiro. – Belo Horizonte: Arquivo Público da Cidade, 2011.
Mapa do Município de Belo Horizonte/Mapa de Fazendas. PRODABEL/APCBH. 1997
PBH cobra demolição imediata de 'puxadinho' do Iate e pede terreno de volta. Estado de Minas. Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2019/11/18/interna_gerais,1101940/pbh-cobra-demolicao-imediata-puxadinho-iate-e-pede-terreno-de-volta.shtml. Acesso em: 19/01/2022
Voltando a falar de período regencial, trazemos outros movimentos controversos e intensos que marcaram este momento. A Bahia dos Oitocentos e o Maranhão e o Piauí estão imersos em efervescências sociais que não se reconhecem na forma de governar dos lusitanos. Povo revoltado e confluência de forças acabam por gerar pequenos núcleos revolucionários, que chegam ou não à tomada do poder.
Música:
Maria Bethânia - Histórias Pra Ninar Gente Grande
ill Biskits - God Bless your life (Instrumental)
As Meninas - Xibom bombom
Referências:
Heloisa M. Starling e Lilia Schwartz - Brasil, uma biografia
Claudete Maria Miranda Dias - Balaiada: a guerrilha sertaneja. Estudos Sociedade e Agricultura, 5, novembro 1995: 73-88. Disponível em: https://historiaepraxis.wordpress.com/2013/02/04/a-balaiada/
Marcelo Cheche Galves - Balaiada (Maranhão e Piauí, 1838-41): “povo” e política. Disponível em: https://www.historia.uff.br/impressoesrebeldes/?temas=balaiada-maranhao-e-piaui-1839-41-povo-e-politica.
Embarque no universo caótico e conturbado das regências a partir das revoltas. Entendendo-as, abrimos espaço para um conhecimento muito além do habitual das salas de aula (as Regências Unas ou Trinas). A porção mais norte do país, percebendo esse distanciamento do poder central - e também a falta dele - se movimentavam para mudar a sua vida e o seu destino como cidadãos, apesar de alguns ainda estarem lutando para serem.
Música:
ill Biskits - God Bless your life (Instrumental)
Chico Science e Nação Zumbi - Monólogo ao Pé do Ouvido/Banditismo por uma Questão de Classe
Referências:
Danilo Augusto Teixeira de Paiva e Joaquim Emídio Gonçalves Gomes - Material Didático "Formas de resistência orgânica do movimento negro nas Américas: entre os malês e o movimento hip hop"
João José Reis - Rebelião Escrava no Brasil: a História do Levante dos Malês em 1835
Heloisa M. Starling e Lilia Schwartz - Brasil, uma biografia
De volta à divulgação da História para o mundo, vamos discutir a única revolução de escravizados acontecida nas Américas e Caribe e que resultou em uma explosão de ideias revolucionárias que correram e agitaram o mundo Atlântico do século XIX. De revoltas individuais a um movimento que decretou a República, os ideais "haitianistas" balançaram a estrutura do escravismo moderno e fez com que os pretos vislumbrassem um futuro no qual as suas mazelas fossem revertidas num país igualitário.
Áudio:
Elza Soares - A carne
Djonga - Junho de 94
Referências utilizadas neste episódio:
C.L.R. James - Os jacobinos negros: Toussaint L'Ouverture e a revolução de São Domingos
Tales Pinto - Jacobinos Negros e a Independência do Haiti - www.historiadomundo.com.br
Luiz Mott - A Revolução dos negros do Haiti e o Brasil
Luã Pedro Rocha Carvalho - As acusações "haitianistas" na racializada sociedade brasileira da primeira metade do Dezenove
Marco Morel - A Revolução do Haiti e o Brasil escravista: o que não deve ser dito (Capítulo 3)
Neste episódio, procuraremos entender como aqueles pensadores (será que confidentes?) da elite mineira pensaram a república nos moldes brasileiros e como adaptaram conceitos europeus para a sua realidade, daquelas cidades mineiras bucólicas - assim como suas poesias.
Áudio:
Milton Nascimento - Canção da América
Referência utilizada neste episódio:
Heloísa Starling - Ser Republicano no Brasil Colônia: a História de uma tradição esquecida (Capítulo 3)
Neste episódio, entraremos um pouco mais a fundo em como a Coroa espanhola geria essas terras e como encontraram as sociedades que aqui viviam. As sociedades indígenas podem ser chamadas de modernas? Ou só é moderno aquilo que é europeu? Fique com a indagação e crie suas ideias!
Correção: no 1:00, falo que a mina de prata de Potosí foi descoberta em 1945 e na verdade foi em 1545. Peço desculpas pelo equívoco.
Áudio:
Chaves - Uma aula de História
Referência utilizadas neste episódio:
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/america-colonizacao-espanhola-dos-iadelantadosi-aos-vice-reinos-da-nova-espanha-e-do-peru.htm
https://conceito.de/vice-reinado
https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/haciendas-na-america-hispanica.htm
Eduardo Galeano – As veias abertas da América Latina
Ronaldo Vainfas - A América em tempo de conquista, capítulo de Ciro Flamarion Cardoso
Neste episódio, iremos voltar ao tempo da chegada (ou invasão?) dos espanhóis, no que eles chamam de descobrimento, mas que na verdade nós historiadores/as ressignificamos o termo para "achamento". Discutiremos também como os europeus estabeleceram o contato com os indígenas e como estes reagiram.
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