O Apartheid foi um regime de segregação racial que vigorou na África do Sul de 1948 a 1994. Durante esse período, a elite branca do país detinha privilégios, enquanto os negros eram excluídos dos espaços públicos, da educação e dos postos de trabalho. O regime começou a declinar devido à pressão internacional, aos protestos internos e à liderança de Nelson Mandela. Em 1994, o Apartheid chegou ao fim. A política de segregação racial baseava-se na classificação e separação dos habitantes em grupos raciais, como “negros”, “brancos”, “de cor” e “indianos”. O Apartheid nasceu do conceito de superioridade racial defendido na Europa no século XIX e se materializou na hierarquia racial e na discriminação legal na África do Sul. Somente em 1990, após negociações iniciadas pelo presidente Frederik Willem de Klerk, o regime racista foi abolido, e eleições democráticas em 1994 levaram à vitória do Congresso Nacional Africano, sob o comando de Nelson Mandela. Esse período de segregação deixou um legado de violência, resistência interna e embargo comercial contra a África do Sul, marcando uma página sombria na história do país.

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A economia soviética, durante seu período de existência, foi caracterizada por um modelo centralizado e planejado, onde o Estado controlava todos os principais meios de produção e alocação de recursos. Este sistema foi projetado para promover a igualdade social e eliminar as disparidades econômicas, mas acabou enfrentando desafios significativos. Apesar de alguns sucessos iniciais, como a rápida industrialização e a eliminação do analfabetismo, a falta de incentivos para a inovação e a rigidez burocrática levaram a problemas de eficiência e estagnação econômica ao longo do tempo. A escassez crônica de bens de consumo e a dependência excessiva das exportações de matérias-primas também contribuíram para a fragilidade do sistema. Eventualmente, esses fatores culminaram na queda do regime soviético e na transição para economias de mercado em muitos dos antigos países da União Soviética.

EPISÓDIOS AXULIARES:

EP53 | Holodomor: https://open.spotify.com/episode/3O7ITyLnisVWSLpEZ5hyS6?si=464e992935144f3c

EP94 | Revolução Russa: https://open.spotify.com/episode/2sd2BcmySwOzsjmdbZfx8S?si=e3a178b3621b44c3

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A Revolução Iraniana, ocorrida em 1979, foi um evento transformador que resultou na derrubada do xá Mohammad Reza Pahlavi e na instauração de um regime islâmico liderado pelo aiatolá Ruhollah Khomeini. Impulsionada por uma combinação de descontentamento popular com a autocracia do xá, desigualdades sociais e o desejo de instaurar um governo baseado nos princípios islâmicos, a revolução teve amplo apoio de diversos setores da sociedade iraniana. O novo regime trouxe mudanças significativas na estrutura política, social e econômica do Irã, consolidando a teocracia islâmica como o sistema dominante. A Revolução Iraniana teve impactos regionais e globais, contribuindo para a reconfiguração do equilíbrio de poder no Oriente Médio e influenciando as relações internacionais, especialmente nas décadas seguintes.

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A mitologia indígena brasileira é um rico conjunto de crenças e narrativas que refletem a profunda conexão das diversas tribos autóctones com a natureza e o cosmos. Com uma multiplicidade de mitos e lendas, cada grupo étnico contribui para a riqueza dessa tradição, transmitida oralmente de geração em geração. Elementos como animais, plantas, e fenômenos naturais são personificados em divindades e espíritos, revelando uma visão espiritual e harmônica do mundo. A cosmologia indígena muitas vezes destaca a importância da reciprocidade entre humanos e natureza, promovendo o equilíbrio e respeito mútuo. Mitos como o da criação, a origem dos seres humanos e a explicação de fenômenos naturais desempenham papéis fundamentais, fornecendo um entendimento cultural profundo e sustentando as tradições indígenas no Brasil.

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O Império Mongol, liderado pelo notável conquistador Genghis Khan no início do século XIII, emergiu como um dos maiores impérios territoriais da história. Estendendo-se desde a Ásia Oriental até a Europa Oriental, o império foi caracterizado por sua extraordinária expansão territorial, eficiente administração e influência cultural duradoura. Genghis Khan, com sua habilidade estratégica excepcional e capacidade de unificar tribos nômades da Mongólia, estabeleceu as bases para o sucesso militar e administrativo que seus sucessores continuaram a desenvolver. Além de suas notáveis conquistas, o Império Mongol também facilitou o intercâmbio cultural ao longo da Rota da Seda, promovendo a disseminação de conhecimento e tecnologia entre o Oriente e o Ocidente. No entanto, a rápida expansão também trouxe desafios, incluindo governança em vastas terras e questões de sucessão. O legado do Império Mongol perdura na história, deixando uma marca indelével no desenvolvimento geopolítico e cultural das regiões que abrangia.

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O Jesus histórico é uma figura central no contexto da Antiguidade, cuja vida e ensinamentos deixaram uma marca duradoura na história e na cultura ocidental. Embora as fontes históricas sobre sua vida sejam limitadas e muitas vezes envoltas em interpretações religiosas, os estudiosos buscam reconstruir uma imagem do homem por trás do mito. Nascido na Palestina no início do primeiro século, Jesus foi um pregador itinerante cujas parábolas e sermões enfatizavam princípios éticos e espirituais. Seu movimento atraiu seguidores, mas também despertou a atenção das autoridades romanas e judaicas. Sua crucificação sob Pôncio Pilatos tornou-se um evento crucial na narrativa, resultando na propagação do cristianismo. A busca pelo Jesus histórico continua a ser um campo desafiador, com acadêmicos explorando as fontes disponíveis para entender a figura humana que impactou profundamente o curso da história religiosa e cultural.

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TEXTO DE APOIO:

https://veja.abril.com.br/ciencia/o-que-a-historia-tem-a-dizer-sobre-jesus

A crise financeira de 2008 foi um marco significativo na história econômica global, desencadeando uma série de eventos que abalaram os alicerces do sistema financeiro internacional. Originada nos Estados Unidos devido à bolha imobiliária e à prática arriscada de empréstimos hipotecários subprime, a crise se propagou rapidamente por todo o mundo. Bancos renomados enfrentaram colapsos, instituições financeiras foram resgatadas pelos governos e milhões de pessoas perderam empregos e casas. O colapso de gigantes financeiros, como Lehman Brothers, intensificou a gravidade da crise, levando a uma recessão global. As consequências perduraram por anos, destacando a interconectividade dos mercados financeiros.

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REFERÊNCIA BLIBLIOGRÁGICA:

https://mises.org.br/article/1696/como-ocorreu-a-crise-financeira-americana

https://www.politize.com.br/crise-financeira-de-2008/

https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/6248/1/RTM_v3_n1_Cinco.pdf

Leonardo da Vinci, nascido em Vinci, Itália, em 1452, foi um polímata renascentista cujo gênio transcendia as fronteiras tradicionais do conhecimento. Renomado por suas notáveis contribuições nas artes visuais, ciência e engenharia, Leonardo é amplamente reconhecido como um dos maiores gênios da história. Sua habilidade artística excepcional é evidente em obras-primas icônicas como a "Mona Lisa" e "A Última Ceia", que continuam a cativar espectadores séculos após sua criação. Além disso, seus estudos anatômicos pioneiros, invenções visionárias e vastos cadernos de anotações revelam uma mente curiosa e inquisitiva que transcendeu as limitações de sua época. Leonardo da Vinci não apenas moldou a arte e a ciência do Renascimento, mas deixou um legado duradouro que continua a inspirar e influenciar diversas disciplinas até os dias atuais.

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A criação do Estado de Israel é um marco histórico que remonta ao final do século XIX e início do século XX. O movimento sionista, liderado por Theodor Herzl, ganhou força em resposta ao antissemitismo e à busca por um lar nacional para o povo judeu. Em 1917, a Declaração Balfour expressou o apoio britânico à criação de um "lar nacional para o povo judeu" na Palestina, então sob controle otomano. Após a Primeira Guerra Mundial, o Mandato Britânico sobre a Palestina intensificou os conflitos entre árabes e judeus. O Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial aumentou a urgência do estabelecimento de um refúgio seguro para os sobreviventes judeus. Em 1947, a ONU aprovou o Plano de Partilha da Palestina, dividindo o território em estados judeu e árabe. Em 14 de maio de 1948, David Ben-Gurion proclamou a independência do Estado de Israel, desencadeando um conflito com os estados árabes vizinhos. A criação de Israel teve implicações profundas para a região, desencadeando disputas territoriais e moldando o cenário geopolítico do Oriente Médio.

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FONTE:

https://educacao.uol.com.br/noticias/2023/10/09/criacao-de-israel-saiba-como-foi-fundacao-e-origem-das-tensoes.htm

https://www.nationalgeographicbrasil.com/historia/2023/10/como-foi-criado-o-estado-de-israel

https://www.bbc.com/portuguese/extra/IkTCzu5CAd/Israel_historico_fronteiras