Estudos nas universidades sobre esses movimentos civis têm sido aprofundados ao logo das últimas décadas e revelado múltiplas facetas das lutas, resistências e preconceitos vividos pelo grupo social. Vários desses estudos foram reunidos no livro "Novas fronteiras das histórias LGBTI+ no Brasil", da editora Elefante. A organização da obra é assinada pelo historiador e professor da UFRN Paulo Souto Maior e por Renan Quinalha, professor de direto da UNIFESP. Em entrevista a Marco Antonio Soalheiro, no Mundo Político, Paulo Souto Maior cita entre as abordagens, a origem cristã e a presença do Santo Ofício na repressão violenta aos homossexuais nos primórdios do Brasil. O professor aponta a necessidade de a academia aprofundar o conhecimento sobre a realidade dos movimentos pelo interior do país e o modo de vida de pessoas LGBTI+ em regiões mais remotas. Outro ponto destacado é o artigo que trata sobre as sexualidades indígenas dissidentes entre mulheres.