Em janeiro de 2019, o rompimento da Barragem do Feijão da Vale matou 270 pessoas, entre elas, duas grávidas. Desconstruiu famílias e sonhos, deixou um rastro de destruição no município e na bacia do rio Paropeba. Na esfera criminal, ninguém foi responsabilizado até agora. E não há previsão para os julgamentos dos réus. Em entrevista a Marco Antonio Soalheiro, no Mundo Político, Andresa Rodrigues, a presidente da Avabrum, associação que reúne familiares das vítimas que morreram no desastre, diz que o grupo luta para que a impunidade não prevaleça e que os responsáveis respondam criminalmente, inclusive o presidente da Vale à época, Fábio Schvartsman. O rompimento da barragem de Brumadinho provocou a maior tragédia da história da mineração brasileira. Andresa conta sobre a dor e o sofrimento das famílias, os efeitos sociais, na saúde pública e para o turismo e o meio ambiente, em toda a região no entorno da cidade.