Neste conto de Artur Azevedo (1855-1908), o Comendador Costa e sua esposa, D. Guilhermina, vêem-se com a difícil missão de casar a filha, Antonieta, apelidada de “Não-me-Toques”, dada a incrível capacidade de rejeitar os melhores pretendentes da cidade, em face de sua criação superior. Escrito no início do Século XX, o conto retrata um difícil dilema para as mulheres que se dedicam ao aperfeiçoamento pessoal em um mundo ainda dominado pelo machismo.