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Em 15 de fevereiro de 399 A.C., dia provável em que um dos filósofos mais influentes da história da filosofia, Sócrates, foi condenado à morte por envenenamento. A condenação foi baseada em duas acusações principais: a primeira era de que ele corrompia a juventude com suas ideias e a segunda de que ele renegava os deuses do Estado. A decisão foi tomada pelo tribunal ateniense após um julgamento controverso que durou cerca de um mês.
A acusação de Sócrates de corromper a juventude foi baseada no fato de que ele ensinava filosofia e incentivava seus alunos a questionar a autoridade e a tradição. Ele acreditava que a única maneira de alcançar a verdadeira sabedoria era questionando tudo e buscando respostas por si mesmo. Para os atenienses conservadores, essas ideias eram consideradas perigosas e subversivas.
A segunda acusação contra Sócrates era de que ele renegava os deuses do Estado. Embora ele acreditasse em deuses, ele questionava a crença popular em muitos deles e, em vez disso, acreditava em um deus único e supremo. Essas ideias eram consideradas uma ameaça à religião oficial de Atenas, que era vista como uma parte essencial da vida social e política da cidade.
Durante o julgamento, Sócrates se recusou a se defender com os argumentos habituais, preferindo desafiar seus acusadores e expor as contradições em suas acusações. Ele também defendeu seu direito de expressar suas opiniões livremente e argumentou que a verdadeira justiça só poderia ser alcançada através do diálogo e da razão.
Apesar de sua defesa apaixonada, Sócrates foi condenado à morte por envenenamento. Ele poderia ter fugido da cidade, mas decidiu ficar e enfrentar sua punição como uma forma de demonstrar sua lealdade à lei e à ordem da cidade. Ele tomou o veneno com calma e dignidade, rodeado por seus amigos e discípulos, e morreu em paz.
A morte de Sócrates teve um impacto duradouro na filosofia ocidental. Suas ideias e métodos influenciaram muitos filósofos que vieram depois dele, incluindo Platão, que escreveu extensivamente sobre as ideias de seu mentor em seus diálogos. A coragem de Sócrates em enfrentar sua morte e sua defesa apaixonada de seus princípios também o tornaram um símbolo de liberdade de expressão e resistência à opressão em todo o mundo.
By Luiz Sérgio F. CastroEm 15 de fevereiro de 399 A.C., dia provável em que um dos filósofos mais influentes da história da filosofia, Sócrates, foi condenado à morte por envenenamento. A condenação foi baseada em duas acusações principais: a primeira era de que ele corrompia a juventude com suas ideias e a segunda de que ele renegava os deuses do Estado. A decisão foi tomada pelo tribunal ateniense após um julgamento controverso que durou cerca de um mês.
A acusação de Sócrates de corromper a juventude foi baseada no fato de que ele ensinava filosofia e incentivava seus alunos a questionar a autoridade e a tradição. Ele acreditava que a única maneira de alcançar a verdadeira sabedoria era questionando tudo e buscando respostas por si mesmo. Para os atenienses conservadores, essas ideias eram consideradas perigosas e subversivas.
A segunda acusação contra Sócrates era de que ele renegava os deuses do Estado. Embora ele acreditasse em deuses, ele questionava a crença popular em muitos deles e, em vez disso, acreditava em um deus único e supremo. Essas ideias eram consideradas uma ameaça à religião oficial de Atenas, que era vista como uma parte essencial da vida social e política da cidade.
Durante o julgamento, Sócrates se recusou a se defender com os argumentos habituais, preferindo desafiar seus acusadores e expor as contradições em suas acusações. Ele também defendeu seu direito de expressar suas opiniões livremente e argumentou que a verdadeira justiça só poderia ser alcançada através do diálogo e da razão.
Apesar de sua defesa apaixonada, Sócrates foi condenado à morte por envenenamento. Ele poderia ter fugido da cidade, mas decidiu ficar e enfrentar sua punição como uma forma de demonstrar sua lealdade à lei e à ordem da cidade. Ele tomou o veneno com calma e dignidade, rodeado por seus amigos e discípulos, e morreu em paz.
A morte de Sócrates teve um impacto duradouro na filosofia ocidental. Suas ideias e métodos influenciaram muitos filósofos que vieram depois dele, incluindo Platão, que escreveu extensivamente sobre as ideias de seu mentor em seus diálogos. A coragem de Sócrates em enfrentar sua morte e sua defesa apaixonada de seus princípios também o tornaram um símbolo de liberdade de expressão e resistência à opressão em todo o mundo.