Havia uma preocupação do apóstolo Paulo acerca da prática do cristianismo...
Paulo entendia e também nós precisamos entender, que o cristianismo não era pra ser um judaísmo com roupagem nova, ou seja, Jesus não veio ao mundo para fazer com que as pessoas abandonassem o formato religioso praticado pelos judeus para assumirem novos rituais religiosos...
Mas Jesus veio para salvar a humanidade e nos tornar pessoas melhores numa sociedade em decadência... Temos que fazer o bem porque o mundo tá mal!
Evidentemente há uma preocupação com a formação de uma comunidade religiosa, mas a própria rotina de Jesus com seus discípulos indica que a proposta não era enclausurar e alienar pessoas dentro de um templo, mas imprimir nelas marcas que impactam e transformam o mundo onde vivem!
Por isso, Paulo se ocupa com orientações que estão relacionadas com a vida externa da Igreja, isto é, não apenas com o modo como as pessoas lidam com a vida interna da Igreja, mas como elas são em casa, no trabalho, na escola, no comércio, na política e tudo que envolve a vida cotidiana.
Desse modo, o cristianismo é prático porque não visa manter pessoas reféns de uma religiosidade, mas torná-las comprometidas com uma vida transformada, transformadora e “transformante”.
O cristianismo não é pra ser apenas uma voz bradando, mas uma prática revolucionária!
Jesus não estabeleceu o movimento cristão para ser retórico, discursivo, teórico... mas, sobretudo, pra ser prático! Mais do que contemplação, em seu início, o movimento visava transformação!
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