O livro de Jonas destaca um imperativo = OBEDEÇA!

Nele temos Deus falando com um homem e este não querendo ouvir, demonstrando uma indisposição pra obedecer às ordens de Deus...

Em 4 capítulos de uma história intrigante, temos os mecanismos de funcionamento da dimensão celestial, de como no céu há um Deus que sabe tudo, que pode controlar todas as coisas e coordenar toda a história, fazendo tudo convergir para alcançar Seus propósitos soberanos.

E também temos um retrato do modo humano de viver e enfrentar os seus dilemas: De ter que ir para onde não se deseja, de amar quem pensa merecer o ódio e o desprezo, de concordar com o que se discorda, de se submeter a própria vontade aos propósitos de um Deus soberano...

O livro de Jonas é mais que uma narrativa histórica, é um livro sobre Deus e o homem e como essa relação se estabelece em meio a vida!

Observando a experiência de Jonas com Deus podemos chegar a conclusão de que obedecer a Deus, ainda que sem entender com clareza onde Ele deseja chegar com as ordens que dá, é um imperativo!

Mais que um imperativo, obedecer é a maneira prática de conhecer quem Deus é e onde Ele deseja nos levar para experimentar a Sua vontade, que – como Paulo afirmou em Romanos 12.2 – é boa, perfeita e agradável!

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O povo de Israel vinha de uma sequência de desobediência, reclamações, pressão sobre Moisés... apesar de tudo o que Deus vinha fazendo: Águas amargas se tornando em água doce, Deus enviando pão do céu, codornizes pra terem carne pra comer, água saindo da rocha!

...e agora Israel se via diante de uma guerra: Os amalequitas – descendentes de Esaú (Gênesis 36.12; 1 Crônicas 1.36) – insurgiram contra Israel!

A reação imediata de Moisés foi solicitar a Josué, que aparece aqui pela primeira vez fazendo o papel de comandante do seu exército, para preparar um contra-ataque, uma resposta à agressão dos amalequitas!

O modo como se deu essa reação de Israel realça a distribuição organizada que imaginamos ser a forma como Deus gostaria que Seu povo funcionasse!

O que o texto reproduz é um belo trabalho de equipe... Distribuição de funções, ações orquestradas e uma dinâmica de serviço que levou Israel à vitória naquela ocasião!

Creio que Deus estava usando aquela guerra para restaurar a visão do povo com respeito ao lugar de cada um e a importância disso para o perfeito funcionamento e desempenho naquela caminhada conjunta em direção à Terra Prometida!

E isso é muito aplicável a nós – Igreja.

Ali, todos participaram da guerra de uma forma ou de outra!

Aqui, todos nós formamos a Igreja e todos nós participamos da vida da Igreja de uma forma ou de outra – temos envolvimento diferente, responsabilidades distintas, talentos e dons variados!

O desafio de Deus pra nós sempre será: Disponha-se!

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A negação de Pedro é para nós um ponto marcante da sua trajetória e, numa classificação natural, em nossas mentes consideramos que depois da traição de Judas, Pedro negando Jesus representa a crise mais aguda dentro do grupo de discípulos de Jesus, especialmente dos 12 apóstolos.

A negação é também uma forma de traição como a de Judas, mas com desfecho diferente porque enquanto Judas, angustiado por ver os resultados de sua traição acaba se suicidando, Pedro ao se deparar com Jesus olhando pra ele chora amargamente e resolve viver inteiramente por aquele que antes havia negado, demonstrando, conforme descrição no livro de Atos, coragem e muita disposição até para ser preso pelo nome de Jesus! Com isso, deve-se concluir que a negação representa um momento pontual e negativo da carreira de Pedro, não a sua essência!

A negação de Pedro forma um contraste entre sua coragem e sua covardia... Coragem esboçada no momento em que Jesus estava sendo preso a ponto de enfrentar os guardas e decepar a orelha de um servo do sumo-sacerdote de nome Malco (João 18.10) e covardia em negar aquele com quem andava e aprendia e tanto sua vida abençoava nos últimos 3 anos de sua vida.

Faltou a Pedro se posicionar em face do sofrimento de Jesus!

O texto é um alerta para a possibilidade que qualquer um de nós tem de nos acovardar e negar a Jesus diante das pressões que possam surgir em nosso caminho e um estímulo a nos posicionar como discípulos do Senhor!

Antes de tudo, é preciso pensar no propósito do texto lido...

Como se trata de uma narrativa envolvendo a contribuição no espaço do templo em Jerusalém, nossa mente logo já deduz que o propósito é ensinar sobre dinheiro na Igreja!

Mas a passagem afirma que, após observar uma viúva pobre depositar apenas 2 moedas de muito pouco valor na caixa de ofertas, Jesus chama pra perto de si os seus discípulos e fala com eles não sobre fidelidade, generosidade ou contribuição financeira, mas sobre dependência de Deus ao ponto de entregar tudo!

A contribuição não é a lição, mas apenas um quadro didático, a lousa onde uma lição maior está sendo passada! Compreende?!

Outra coisa a pensar é no contexto em que o episódio está inserido.

Esta cena narrada por Marcos faz parte do relato da VISITA DE JESUS A JERUSALÉM.

O início da história está em 11.27, onde também temos a informação de que Jesus andava pelo templo.

Dessa forma, nesse período que Jesus passa em Jerusalém e no Templo – segundo a narrativa de Marcos – a estada de Jesus ali é composta por repreensões, discussões com escribas, herodianos, fariseus e sacerdotes...

Os versos 38-40 de Marcos 12 – imediatamente anteriores à narrativa da viúva pobre – falam de Jesus pedindo aos discípulos para tomarem cuidado com o tipo de vida que os mestres da Lei levava, onde havia uma forma independente de viver, baseada numa preocupação demasiada com a aparência.

Curiosamente no v.40 é dito que “eles – os mestres da Lei – devoram as casas das viúvas, e, para disfarçar, fazem longas orações.”

Em seguida, em cena está uma viúva chamando a atenção de Jesus e tornando uma ilustração para o que Jesus queria ensinar sobre depender de Deus!

Início de um novo ano é sempre tempo pra recomeçar!

• Para alguns parece ser um tempo magicamente novo, o que pode ser uma ilusão se encarar que será novo por si só, independente de nossas decisões e esforços,

• Para outros é só mais um tempo pra se viver, o que pode ser entediante e até desesperador, já que nada de novo parece haver no horizonte,

• Mas para muitos é tempo de recomeçar, de encarar o novo ano como uma nova chance de pensar, fazer e conquistar coisas novas!

Na Bíblia nos deparamos com muito estímulo ao recomeço! Deus por vezes aparece instigando pessoas para que recomecem!

O texto de Isaías 43 é um estímulo ao recomeço! Está tratando de algo muito específico para Israel e não podemos tomar essas promessas para nós, até porque elas já se cumpriram...

...mas a passagem põe em evidência o caráter de Deus, também a forma divina de operar e, por isso, podemos nos sentir encorajados a recomeçar!

O versículo lido na tradução da Nova Almeida Atualizada diz: “Não fiquem lembrando das coisas passadas, nem pensem nas coisas antigas.”

Deus não estava pedindo para o povo se esquecer de forma absoluta das coisas passadas, experiências que o próprio Senhor tinha permitido ao povo, mas para não se apegar, se prender à elas como se nada mais fosse acontecer de maravilhoso!

Por grandiosos e valiosos que fossem os atos de Deus no passado, eles não deveriam “ancorar” as expectativas do povo visto que “o Senhor estava por fazer coisas novas”!

Por isso instiga o povo: “Esqueça do que se foi!” Dê lugar ao novo! Recomece mais uma vez!

Toda nossa vida gira em torno das coisas que planejamos.

Nem sempre o que planejamos fazer conta com um bom planejamento e por isso nos frustramos porque não acontece como planejamos...

Também nem sempre o que planejamos é possível alcançar devido à vários fatores... (que pode gerar frustração)

Esse Provérbio 19.21 que lemos foi traduzido assim pela NVT:

“É da natureza humana fazer planos,

mas o propósito do Senhor prevalecerá.”

Ou seja, uma coisa é o que a gente planeja,

outra é o propósito que Deus tem para nós!

Por isso, olhando para o que ocorreu durante o ano, é preciso avaliar o quanto do que foi feito atingiu o propósito de Deus, ou seja, o que de fato foi feito segundo a vontade de Deus e promoveu a glória de Deus!

Por vezes, nossos planos podem ser concluídos com êxito, mas nos desvia do propósito de Deus!

Como o marcador digital do nível de bateria... O marcador dos planos está verde, mas o do propósito de Deus está vermelho e piscando!

Da mesma sorte, com base nessa avaliação, é preciso olhar para o próximo ano e já tentar ajustar os planos ao propósito de Deus!

Quando se faz isso, o tempo é muito mais bem investido porque o que o provérbio está sugerindo é que o que conta pra Deus são aqueles planos que são adequados ao propósito de Deus!

É inegável que a época do Natal se torna um período bastante impactante.

Reconta-se as histórias dos Evangelhos acerca do nascimento de Jesus, canta-se canções que recriam o cenário envolvendo promessas, magos, pastores e anjos, encena-se os episódios mais marcantes e, especialmente no meio cristão, as pessoas:

• Demonstram ter ciência do que houve,

• memorizam algumas narrativas,

• procuram pensar que, apesar de não ser a data correta, o personagem principal no Natal é o menino Jesus,

• tornam-se mais fraternas e

• se emocionam com algumas apresentações natalinas!

Mas sempre fica a dúvida se há a compreensão do significado do que houve e como isso pode mudar a nossa vida!

Isso porque a religião tem suas particularidades! Uma delas é de nos levar a aprender, memorizar, pensar, sentir e até fazer coisas sem compreender com exatidão o significado dessas coisas!

Veja o que Paulo escreveu:

“Deus estava em Cristo RECONCILIANDO consigo o mundo, NÃO LEVANDO em conta os pecados dos seres humanos e NOS CONFIANDO a palavra da reconciliação.” (2Coríntios 5.19)

É possível observar algumas realidades a partir desse texto!

#igrejabatista #igrejanaoelugar #somosalife #reflexão #cristianismo

O versículo consiste no encerramento de um longo discurso de Jesus, que começou lá em 14.1. (observe que 17.1 vai dizer que “tendo dito estas coisas” e aí passa a descrever uma oração de Jesus!)

Todo o conteúdo dito por Jesus teve como objetivo provocar algo em seus discípulos para que eles se sentissem mais seguros, especialmente após a Sua partida!

Jesus não estava apenas compartilhando informações importantes com eles, mas os preparando para viver entre duas esferas: “em mim” – isto é, a esfera do viver em Cristo, e “neste mundo” – a convivência com o mal presente na esfera humana.

Saber transitar entre essas 2 esferas é praticamente o segredo do viver bem-sucedido, é a demonstração de que praticamos um cristianismo consciente!

Para facilitar nossa compreensão, vou destrinchar esse versículo em 3 partes:

• O propósito de suas palavras: “para que em mim vocês tenham paz!”

• A perspectiva real da vida: “neste mundo vocês terão aflições!”

• A postura esperada: “tenham ânimo!”

Como podemos experimentar paz, vivendo em um mundo de aflições e ainda demonstrar bom ânimo?

Todos nós já perdemos a coragem em algum momento da vida...

Todos já nos acovardamos diante de alguma circunstância desafiadora!

Todos, em algum momento, por determinado tempo, em função de alguma coisa que tenha acontecido, já nos sentimos sem nenhum ânimo, sem nenhuma força pra encarar a realidade!

O apóstolo Paulo cativa a nossa atenção não apenas por seus escritos, mas também por suas experiências com Deus narradas no Livro de Atos ou mesmo relatadas por ele em suas cartas.

Paulo era gente como a gente e Atos descreve com muita vivacidade a sua trajetória de dedicação à Deus e, como em meio à altos e baixos, típicos da vida humana, ele experimentava a direção de Deus!

Hoje vamos pensar no cristianismo como um movimento encorajador! Isso porque o cristianismo representa o ápice da relação com Deus no espaço humano!

O Deus que era para o povo e em Jesus vem estar com o povo, no estabelecimento da Igreja agora “está no povo” – por meio do Espírito Santo habitando em cada coração!