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A criação da pulseira Love, um dos grandes ícones da Cartier, em 1969, já é considerada uma espécie de revolução na joalheria. Em um cenário distante da origem da maison francesa, em solo nova-iorquino, o lendário joalheiro italiano Aldo Cipullo trabalhou a partir de uma ideia de design que conectasse o significado do amor — após ter passado por uma desilusão amorosa —, envolvendo a eternidade, o vínculo perpétuo entre dois apaixonados e as referências das ferragens: pregos e parafusos eram um flerte constante (não por coincidência, ele daria vida ao Juste un Clou, também da Cartier, três anos mais tarde, em 1971).
Fato é que, para a época, falar de uma joia que pudesse ser usada no dia a dia, independentemente da roupa escolhida — num tempo em que a joia era o arremate do visual —, combinada à ideia do design industrial, forte em um período de explosão criativa no final dos anos 1960, deu à pulseira um significado que vai além do amor. Mas o amor, em si, já é forte o suficiente para torná-la eterna.
No segundo episódio da série Icons, Renata Brosina e Paula Jacob analisam a história dessa emblemática pulseira, que teve poucas adaptações ao longo do tempo — hoje, já é possível abri-la sem ajuda de terceiros —, mas que ganhou versões em anel e, para 2025, uma nova coleção intitulada Love Unlimited, com estrutura maleável.
By Portrait Fashion MagazineA criação da pulseira Love, um dos grandes ícones da Cartier, em 1969, já é considerada uma espécie de revolução na joalheria. Em um cenário distante da origem da maison francesa, em solo nova-iorquino, o lendário joalheiro italiano Aldo Cipullo trabalhou a partir de uma ideia de design que conectasse o significado do amor — após ter passado por uma desilusão amorosa —, envolvendo a eternidade, o vínculo perpétuo entre dois apaixonados e as referências das ferragens: pregos e parafusos eram um flerte constante (não por coincidência, ele daria vida ao Juste un Clou, também da Cartier, três anos mais tarde, em 1971).
Fato é que, para a época, falar de uma joia que pudesse ser usada no dia a dia, independentemente da roupa escolhida — num tempo em que a joia era o arremate do visual —, combinada à ideia do design industrial, forte em um período de explosão criativa no final dos anos 1960, deu à pulseira um significado que vai além do amor. Mas o amor, em si, já é forte o suficiente para torná-la eterna.
No segundo episódio da série Icons, Renata Brosina e Paula Jacob analisam a história dessa emblemática pulseira, que teve poucas adaptações ao longo do tempo — hoje, já é possível abri-la sem ajuda de terceiros —, mas que ganhou versões em anel e, para 2025, uma nova coleção intitulada Love Unlimited, com estrutura maleável.