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By Portrait Fashion Magazine
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Foi no último dia 18 de outubro que Sr. Armani apresentou seu Verão 2025 em Nova York. Pela primeira vez, o estilista não apresentou uma coleção durante o calendário milanês de moda para levar ao outro lado do oceano suas criações, desta vez, repletas de referências cinematográficas. Além da inauguração da Armani Residences, edifício residencial que leva sua assinatura, com suas lojas e restaurantes nos primeiros andares, a celebração em solo nova-iorquino também remete ao início da sua carreira – neste caso, o cinema norte-americano foi o grande holofote do estilista para o cenário fashion internacional. Se em 1975 Sr. Armani fundou a sua grife homônima, a Giorgio Armani, ao lado do seu sócio e parceiro Sergio Galeotti, foi cinco anos mais tarde que suas ideias de silhueta e alfaiataria masculina foram vistas como disruptivas para o guarda-roupa. Isso porque, em 1979, o diretor de cinema Paul Schrader voou acompanhado de John Travolta para encontrar o estilista em Milão e descobrir o que o italiano poderia desenvolver para o figurino do filme “O Gigolô Americano”, de 1980. Para o episódio 119 do Self-Portrait, Renata Brosina e Paula Jacob analisam a forma como Giorgio Armani revolucionou o estilo do personagem Julian Kay, interpretado por Richard Gere, em um exemplo de sofisticação e, claro, como o próprio estilista se transformou no rosto símbolo da elegância italiana.
O que os escritores Annie Ernaux, Natalia Timerman, Tatiana Salem Levy e Édouard Louis têm em comum, apesar de diferenças importantes? No episódio de hoje, vamos conversar sobre escrita literária mais ou menos de natureza autobiográfica e suas muitas facetas na contemporaneidade.
Pisque duas vezes é o primeiro filme de Zöe Kravitz como roteirista e diretora, um longa autoral, que retoma alguns clichês do gênero — um suspense com humor — de forma espirituosa e original.
A tão aguardada estreia de Alessandro Michele no comando criativo da Valentino aconteceu. Assim como o retorno dos desfiles da Chanel ao Grand Palais e a suspeita da saída de Hedi Slimane da direção da Celine também se tornou realidade – e já foi anunciado o seu sucessor, Michael Rider, ex-Polo Ralph Lauren. Ainda que outros boatos estejam circulando pelos corredores, como a possível saída de Kim Jones para a entrada de Pierpaolo Piccioli na Fendi e o esperado "tchau" de Demna Gvasalia na Balenciaga, a temporada não trouxe muitas surpresas na passarela. Isso porque, as grifes que já prometiam boas coleções entregaram o seu melhor. Já as marcas que davam sinais de exaustão criativa só confirmaram o "mais do mesmo". Para o episódio 118 do Self-Portrait, Renata Brosina e Guilherme de Beauharnais destacam as principais passarelas da estação e analisam os impactos de tantas mudanças no mercado – e como isso afeta o mercado.
Foi em 1924 que Louis Cartier, neto do fundador da joalheria que leva seu sobrenome, lançou o primeiro anel Trinity. No sentido oposto à proposta estética rebuscada das joias da época, ele pensou em uma combinação minimalista composta por três faixas entrelaçadas feitas de platina, ouro rosa e ouro amarelo. Ao longo das décadas seguintes, a Cartier explorou todo o potencial criativo do design da peça, seja na interação de cores, materiais, texturas, volumes, pavimentação ou até mesmo adição de mais faixas. Para o primeiro episódio da série Icons, Renata Brosina e Guilherme de Beauharnais analisam o centenário da criação de Trinity e como esse ícone atravessou gerações, conquistou celebridades, como Lady Di, Grace Kelly e Alain Delon, além de, claro, a dupla de anéis no dedo mínimo ser protagonista dos principais retratos de Jean Cocteau.
Nesse episódio, Fabiane Secches e Paula Jacob conversam sobre o filme “A substância”, que acaba de estrear no cinema. Escrito e dirigido pela francesa Carolie Fargeat, o longa tem repercutido bastante na mídia e nas redes sociais por ser incômodo, um filme de body horror, e por levantar questões tão importantes sobre as opressões estéticas que sofrem as mulheres.
Foi durante o mês de junho que Hedi Slimane levou sua trupe de modelos à vila britânica de Holkham, no norte de Norfolk, para apresentar sua coleção de Verão 2025 para a Celine. No entanto, como há algumas temporadas, é uma produção cinematográfica feita pelo próprio diretor criativo – das captações e fotografia à seleção da trilha sonora para arrematar a sua narrativa. Neste caso, a composição Les Indes Galantes, de Jean-Philippe Rameau, acompanhou o vídeo de um pouco mais de treze minutos, rico em detalhes decadentes de uma geração jovem e glamurosa da década de 1920. Para o episódio 117 do Self-Portrait, Renata Brosina e Guilherme de Beauharnais analisam a escolha da temática feita por Hedi, assim como a sua paixão pela juventude e a anglomania que o acompanha desde os seus estudos na École du Louvre no final dos anos 1980.
Karl Lagerfeld tinha 38 anos quando trabalhava para Chloé, Fendi e uma quantidade significativa de outras marcas de maneira anônima. Na mais recente série "Becoming Lagerfeld", disponível no Disney +, uma narrativa que traz detalhes íntimos do grande estilista alemão que, antes de ser o inesquecível Kaiser da moda e comandar a maison Chanel por quase quatro décadas, viveu crises, seja de identidade ou amorosas (durante o seu relacionamento intenso com Jacques de Bascher). No episódio 116 do Self-Portrait, Renata Brosina e Guilherme de Beauharnais comentam a primeira temporada – sim, terá segunda! – da série e analisam os principais pontos de encontro entre a narrativa da produção e a vida real do estilista, que faleceu em fevereiro de 2019.
Com tantas mudanças na indústria da moda e no mercado editorial, será que Miranda Priestly, personagem de Meryl Streep em "O Diabo Veste Prada", ainda teria tanto poder quanto há 18 anos? Em breve, saberemos como a chefe da revista Runway se adaptaria aos movimentos tecnológicos em uma sequência do filme, que será lançada pela Disney, e contará com o olhar da roteirista original do longa, Aline Brosh McKenna. No episódio 115 do Self-Portrait, Renata Brosina e Paula Jacob discutem sobre as transformações que podem ser apontadas como destaque na narrativa, assim como as mensagens por trás de cenas importantes da primeira versão do filme de 2006 – algumas, de fato, ficaram no passado, mas outras seguem atemporais.
No décimo episódio do Palavra & Imagem, Paula Jacob e Fabiane Secches conversam sobre livros que nos ajudam a pensar no ofício da escrita, tanto a literária quanto a do dia a dia, e também contribuem para que sejamos leitores melhores, porque mais atentos.
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