"O feminismo é para todas, todos e todes". Este é o título de um livro recente lançado por uma importante pesquisadora e intelectual bastante conhecida na esquerda. Contudo, essa é a resposta que a maioria das mulheres vai ouvir caso pergunte a uma feminista a quem serve o feminismo.
É verdade que o machismo é um problema real, sério e que permeia a vida de muitas brasileiras. Outro destes problemas é o racismo. E pode ser que você, ouvinte, esteja cansado de esbarrar nessas discussões, principalmente desde que raça e sexo se tornaram as categorias mais importantes da identidade humana.
O problema é que questões de raça e de sexo vêm de naturezas bastante diferentes. Nem todo mundo está de acordo com os diagnósticos e soluções propostas. Para piorar, nós temos, de um lado, gente que ignora por completo estas mazelas e, por outro, movimentos que supostamente ajudam estas pessoas e estão se tornando cada vez mais autoritários e descolados da realidade. Uma mulher de classe média, afinal, sofre mais ou menos do que um homem negro? O feminismo é para todos?
Para conversar sobre estes assuntos nada polêmicos, eu convidei a Patrícia Silva, que é comunicadora e criadora da página @pretaderodinhas no Instagram.
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