A história de Deus apresentada nas Escrituras nos ensina que relacionamentos são construídos por presença.

Confúcio disse que não devemos estudar o que não se pode explicar ou entender. Pode parecer com Deuteronômio 29:29, mas é totalmente diferente, pois o que Deus nos deu aponta para o fato de que podemos estudar a realidade ao nosso redor, mesmo que nunca a entendamos completamente, pois sempre haverá mais coisas para serem aprendidas e compreendidas.

A ignorância acerca do passado, especialmente da antiguidade, produz ou alimenta um orgulho e preconceito, onde se afirma que hoje somos mais sofisticados e melhores, por isso não precisamos de nada mais do que nós mesmos. Dessa forma, acumulamos ainda mais argumentos falaciosos para justificar nosso desejo de independência de Deus, nosso pecado original.

Assim como na Revolução Francesa, que orgulhosamente se levantou contra o passado e, em especial, contra o cristianismo, a cada momento da história vemos filosofias e ideologias se afirmando como melhores, mas se mostrando como o pior que podemos produzir, destruindo a beleza e a santidade da vida. Matam os que pensam diferente em nome de uma liberdade de expressão - a ironia é evidente!

Jonathan Edwards via a soberania de Deus como abrangendo tanto os decretos eternos quanto a providência contínua, ou seja, ele falava da soberania de Deus em dois níveis: o primeiro apresenta Deus a partir de fora da história humana e o outro apresenta Deus dentro da história, se relacionando e sofrendo junto com o Seu povo.

No primeiro nível, Deus estabelece um plano soberano para toda a história, aplicando Seu julgamento e corrigindo a direção de Seu povo conforme necessário. No segundo nível, Deus se envolve intimamente com Sua criação, sofrendo junto com Seu povo e sentindo a dor que eles sentem.

Esses dois níveis não são mutuamente exclusivos, mas se complementam, refletindo a natureza complexa e multifacetada da soberania divina. Deus dirige a história e quer se relacionar profundamente com Seu povo.

Obs.: sermão pregado no culto da Igreja Batista Calvário no dia 04-08-2024.

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