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Breve estudo de uma das mais importantes figuras históricas do Brasil
Nascida em 22 de janeiro de 1797, Maria Leopoldina de Áustria, era a arquiduquesa da Áustria, que aos 20 anos, casou-se com o herdeiro do trono português Dom Pedro I, tornando-se imperatriz e mudando-se para o Brasil, onde seu marido vivia desde 1808. Esse matrimônio, porém, não foi por amor, mas sim por motivações políticas, representando uma união entre as monarquias austríaca e portuguesa. No entanto, esse casamento político, com muitos altos e baixos, resultou na emancipação do Brasil de Portugal, e Leopoldina esteve no centro deste capítulo histórico e controverso da humanidade.
Para entender como Leopoldina se envolveu com a independência do Brasil, precisamos conhecê-la um pouco melhor. Primeiramente, devemos saber que ela era extremamente inteligente e, diferente da maioria das princesas de seu tempo, seus interesses não giravam em torno de futilidades, mas sim da busca por educação e conhecimento.
Leopoldina era apaixonada por ciências naturais e pelas artes. Em termos de personalidade, a Imperatriz era tímida, obediente e reservada desde sua infância. Outro aspecto importante do caráter de Leopoldina era sua adoração ao pai, o imperador Francisco I, que fica claro neste trecho extraído de uma carta que ela escreveu à sua tia antes de se casar, onde afirma que: “Uma vez que a vontade de meu pai é o princípio que orienta meu comportamento, estou convencida de que o céu vai me proteger e permitir que encontre minha felicidade nesta união”.
Agora que traçamos o perfil individual de Leopoldina, podemos explorar seu casamento com Dom Pedro I, o que nos levará a entender como ela se tornou uma figura política tão dominante na história brasileira.
Bom, no começo era um casamento feliz, embora não estivessem de forma alguma apaixonados, havia um certo apreço, Dom Pedro e Leopoldina passavam tempo juntos e se davam muito bem, fazendo com que os dois anos iniciais fossem agradáveis para ambos.
A virada ocorre após o nascimento dos primeiros filhos do casal, quando a aparência física de Leopoldina já não era a mesma, e ela, seguindo sua natureza, não perdeu muito tempo pensando em questões de vaidade. A partir de então, as fugas românticas de Dom Pedro I tornaram-se constantes, e também conhecidas por sua esposa, que optou por fechar os olhos para sua infidelidade.
Essa negação, porém, fez com que Leopoldina encontrasse outro meio para estar em equilíbrio com o marido: aprofundar-se na política. Isso funcionou, pois Dom Pedro I tinha muita confiança nas opiniões políticas de sua esposa, levando em consideração suas opiniões e conselhos.
O primeiro indício da Independência do Brasil, aconteceu devido a uma tragédia, quando após o Dia do Fico, Leopoldina teve que fugir com os filhos do Palácio da Quinta da Boa Vista para a Fazenda Santa Cruz, pois havia rumores de que eles poderiam ser forçados a ir para Lisboa. No caminho, seu filho de apenas um ano não aguentou o calor do Rio de Janeiro e acabou falecendo.
By Luiz Sérgio F. CastroBreve estudo de uma das mais importantes figuras históricas do Brasil
Nascida em 22 de janeiro de 1797, Maria Leopoldina de Áustria, era a arquiduquesa da Áustria, que aos 20 anos, casou-se com o herdeiro do trono português Dom Pedro I, tornando-se imperatriz e mudando-se para o Brasil, onde seu marido vivia desde 1808. Esse matrimônio, porém, não foi por amor, mas sim por motivações políticas, representando uma união entre as monarquias austríaca e portuguesa. No entanto, esse casamento político, com muitos altos e baixos, resultou na emancipação do Brasil de Portugal, e Leopoldina esteve no centro deste capítulo histórico e controverso da humanidade.
Para entender como Leopoldina se envolveu com a independência do Brasil, precisamos conhecê-la um pouco melhor. Primeiramente, devemos saber que ela era extremamente inteligente e, diferente da maioria das princesas de seu tempo, seus interesses não giravam em torno de futilidades, mas sim da busca por educação e conhecimento.
Leopoldina era apaixonada por ciências naturais e pelas artes. Em termos de personalidade, a Imperatriz era tímida, obediente e reservada desde sua infância. Outro aspecto importante do caráter de Leopoldina era sua adoração ao pai, o imperador Francisco I, que fica claro neste trecho extraído de uma carta que ela escreveu à sua tia antes de se casar, onde afirma que: “Uma vez que a vontade de meu pai é o princípio que orienta meu comportamento, estou convencida de que o céu vai me proteger e permitir que encontre minha felicidade nesta união”.
Agora que traçamos o perfil individual de Leopoldina, podemos explorar seu casamento com Dom Pedro I, o que nos levará a entender como ela se tornou uma figura política tão dominante na história brasileira.
Bom, no começo era um casamento feliz, embora não estivessem de forma alguma apaixonados, havia um certo apreço, Dom Pedro e Leopoldina passavam tempo juntos e se davam muito bem, fazendo com que os dois anos iniciais fossem agradáveis para ambos.
A virada ocorre após o nascimento dos primeiros filhos do casal, quando a aparência física de Leopoldina já não era a mesma, e ela, seguindo sua natureza, não perdeu muito tempo pensando em questões de vaidade. A partir de então, as fugas românticas de Dom Pedro I tornaram-se constantes, e também conhecidas por sua esposa, que optou por fechar os olhos para sua infidelidade.
Essa negação, porém, fez com que Leopoldina encontrasse outro meio para estar em equilíbrio com o marido: aprofundar-se na política. Isso funcionou, pois Dom Pedro I tinha muita confiança nas opiniões políticas de sua esposa, levando em consideração suas opiniões e conselhos.
O primeiro indício da Independência do Brasil, aconteceu devido a uma tragédia, quando após o Dia do Fico, Leopoldina teve que fugir com os filhos do Palácio da Quinta da Boa Vista para a Fazenda Santa Cruz, pois havia rumores de que eles poderiam ser forçados a ir para Lisboa. No caminho, seu filho de apenas um ano não aguentou o calor do Rio de Janeiro e acabou falecendo.