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Formar Comunidades de Apóstolos
Queridos, nunca é demais refletir sobre a nossa missão no mundo e na Igreja, sobre o que fazemos de específico
Se refletirmos sobre a história de nossas vidas e do nosso movimento, nos damos conta que nosso coração exulta de alegria toda vez que conseguimos formar e oferecer novos apóstolos à Igreja.
E aí está a chave para essa reflexão. Porque o Regnum Christi é chamado a exercer a missão de formar novos
E não os formamos de qualquer maneira. Mas como está claríssimo no número 8 de nossos estatutos, formamo-los à maneira de Cristo, seguimos os passos do nosso mestre, colocamos em prática a sua metodologia!
E o que Cristo fez que nós devemos imitar? Formar comunidades de apóstolos!
De fato, Cristo chamou seus discípulos um a um, cada um em seu momento ou circunstância de vida. Mas o
Formar Comunidades de Apóstolos!
"Caritas Christi urget nos" (2 Co 5, 14) - O amor de Cristo nos impele!
Uma vez que você tenha se encontrado verdadeiramente com Cristo nas estradas da vida, nunca mais você será o mesmo.
O encontro com Cristo move coisas lá dentro, entra profundo e reconecta o laço perdido e disperso que entre uma criatura, você, e o teu criador, Deus
Uma vez que se encontrou com Cristo, já não pode ser o mesmo E se você, no silêncio e na oração é capaz de ruminar essa ação de Cristo no teu coração, então a Caridade de Cristo irá te impelir, irá te inquietar (no bom sentido), irá te provocar e te impulsionar na vivência do
Essa caridade virará vida na tua vida, virará a seiva dos
Se persistes nesse caminho e insiste no silêncio e na
Teu coração vai penetrando cada vez mais profundo nos mistérios de Deus e tua face vai cada dia mais se configurando a face de Cristo. Nesse ponto, o inimigo investe forte em roubar tua paz e tua generosidade, pois tua vida e obras já causam danos severos no reino do mal.
Então você entende, que certos ambientes e estilos de vida são os que mais lhe convém. O Regnum Christi está nessa lista. E o estilo de vida que lhe propõe, exposto no número 10 dos nossos estatutos, lhe garante um
São Paulo em sua carta aos
Meus queridos, Deus nos
Assim, a vida de um cristão
Vejam, com o Espirito Santo
E se como São Paulo quero que
Fonte: Viva o Mistério do
Mt 25, 34-36
Então, o Rei dirá aos que
Estamos falando da Caridade,
E veja, primeiro Jesus nos
E a estes benditos, Jesus
E porque? O que fizemos para
Jesus explica, e sua
"tive fome e me destes
Vejam, muitas vezes
Mas na verdade, Deus se
Pra que ninguém diga que não
Mc 4, 26-27
"O Reino de Deus é como um homem que lançou a semente na terra: ele dorme e acorda de noite e de dia, mas a semente germina e cresce, sem que ele saiba como"
E Reino de Deus também é assim, chega de modo simples e aparentemente despretensioso.
Mas tem a força de mover a nossa vida. Deus é assim, de algum modo ou de por alguma força plantou sementes em nossos corações. E hoje essas sementes fazem eco, impulsionam a nossa vida, dão razão ao nosso viver.
É impressionante como Deus pode ser simples, corriqueiro, mas ao mesmo tempo profundo e transformador.
A parábola diz que o homem dorme e acorda, os dias passam a semente germina sem sabermos como.
Mas o Reino de Deus nós sabemos como. Há um agricultor maior que faz essa semente germinar, que trabalha nossos corações ocultamente e permite que a sua mensagem produza frutos de vida cristã.
"Cumpriu-se o tempo e está próximo o Reino de
Afinal, o que é o
Quando Jesus inicia sua vida pública e começa a anunciar o
E porque o Reino então se iniciava? Porque Jesus Cristo é a
Jesus é o Reino, porque Ele reflete o rosto do Pai e permite
Jesus é o Reino porque sendo perfeitamente Deus e
Jesus é o Reino porque ele tem palavras de vida eterna e tem
Jesus segue sendo o Reino e fazendo o Reino presente porque
Oh meu querido Jesus, obrigado por ser o Reino de Deus na
Mas Jesus, sei que minha fraqueza e debilidade não são
Na verdade, Jesus, não sou digno de que entres em minha casa
Porque quando um coração se abre de verdade ao Reino, ele
Meu Jesus, meus Deus e meu Reino, faça em mim sua morada.
Então sei apóstolo e junto com a minha família espiritual
Autora: Mariana Máximo
Viver de forma autêntica exige muita disciplina e força de vontade, e também, união com Cristo através da oração e da vida de sacramentos. Não se dá o que não se tem! Para dar Cristo e poder viver de forma coerente com o que Ele nos pede, é necessário viver unido à videira... para então chegar a ser um ramo fecundo!
Os santos são exemplo de pessoas que viveram de forma autêntica sua fé e conquistaram o troféu do céu, da glória em Deus. Devemos nos animar, pois eles foram homens e mulheres, com suas limitações e defeitos (não estamos considerando a Santíssima Virgem Maria aqui, privada do pecado original)... cada um dos santos possuía sua personalidade, seu conjunto de dons... assim como nós! Nenhum deles precisou anular quem era, ao contrário, eles souberam colocar tudo à disposição de Deus, pois é dEle que emana todos os dons. É verdade que há grande diversidade de pessoas assim como de dons: uns são mais inteligentes, outros mais profundos, uns possuem dons de línguas, outros de profecia... e todos somos preciosos aos olhos de Deus, Jesus morreu por cada um e todos estamos chamados a retornar para de onde viemos... depende de nós!
São tantos os santos que venceram a inclinação ao mal, que se superaram no exercício caridoso de seus talentos e dons, que seguiram o evangelho com os desafios de sua época e que, acima de tudo, se doaram para o que Deus lhes mostrava... nas circunstâncias próprias de seu estado de vida e vocação. Há aqueles que se santificaram ainda criança, há santos jovens, solteiros, casados, vocacionados, pais e mães de família... há santos brilhantes, doutores em seus escritos e tratados... e há santos que chegaram ao céu pela sua simplicidade... mas o que é comum à todos eles é, sem dúvida, terem vivido uma vida autêntica, coerente aos ensinamentos de Jesus.
A depender da profundidade de nossa escolha de vida, brotará o desejo de viver de forma autêntica. Se optamos pelo supérfluo, efêmero... mais rápido experimentaremos o vazio... mas, se nossa opção é pelo profundo, pelo eterno, pelo que realmente é valioso, sentiremos o coração transbordar em si, desejoso de sair ao encontro dos demais, para que também eles experimentem esse bem.
Às vezes pode brotar certo receio ou meio do que os demais vão pensar ao me posicionar de forma coerente com a minha fé... corremos o risco de sermos taxados como “radicais” ou “retrógrados” ou ainda “inconsequentes”... infelizmente o mundo anda afastado de Deus, mas ao mesmo tempo tão sedento do Seu amor! Quando na dúvida ou insegurança, o melhor a se fazer é clamar interiormente pelo Espírito Santo, para que Ele traga à luz o melhor a se falar ou calar ou agir, purificando sempre nossa intenção, e nos colocando à disposição da obra de Cristo... com certeza, com esse advogado como aliado, não há como errar...
Autora: Mariana Máximo
AUTENTICIDADE – Parte 1
A virtude da autenticidade é muito regularmente citada entre os membros do Regnum Christi, mas não dever se considerada como uma cobrança exterior de testemunho, e, sim, deve ser entendida à luz do desejo, que brota desde dentro, de consonância com Cristo e Sua vontade.
Do dicionário, autenticidade consiste na certeza absoluta da veracidade ou originalidade de algo; já em termos jurídicos, autenticidade corresponde a propriedade do que é legítimo. Quando se autentica um documento, é atribuído a ele uma certificação de igualdade perante seu estado original, atestando de que não há nele qualquer modificação.
Não se trata aqui de uma definição formal, e sim da definição prática: autenticidade significa ser coerente com a sua realidade e com o que se crê, dando testemunho real de vida em toda e qualquer circunstância.
Assim como um documento recebe um carimbo de autêntico quando comparado ao original, no nosso batismo recebemos um selo, uma marca, que nos confirma nossa origem e nos dá o crédito das virtudes para seguirmos nossa caminhada. A diferença é que esse selo é invisível aos olhos, está gravado na alma, cravado, e, a partir daí, Deus, o Senhor, Ele próprio, caminha conosco, Ele está comprometido com a nossa causa, nos conhece profundamente e sabe do que mais precisamos a cada momento, porque é nosso Pai, Criador.
Lemos no evangelho de João, capítulo 8 versículo 31: “Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos e conhecereis a verdade e a verdade nos libertará”.
Pilatos externalizou uma pergunta chave, que desempenha papel importante na definição do sentida da vida: “que é a verdade?” (João capítulo 18, versículo 38)
Pra nós que cremos, essa pergunta está muito bem respondida por Jesus: “Eu sou o caminho, A VERDADE e a vida”; ou seja, Jesus Cristo, a segunda pessoa da Santíssima Trindade, próprio Deus que se fez homem no meio de nós, que andou, se desgastou, suou, teve fome, cansaço, tristeza... conheceu de perto a fraqueza humana... Ele próprio se proclama a Verdade, a Verdade que liberta, a Verdade que completa toda a sede de saber que há em minha mente, que supre o desejo do meu coração, que possui todas as respostas... e que dá sentido à vida. Pois só Ele é a vida eterna! ....
Elisa Ruiz
Espero que dê certo. Espero por um mundo melhor. Finalmente chegou o dia tão esperado. Esperei tanto tempo para conseguir esse reconhecimento... Finalmente!
Vivemos rodeados de esperanças; tem momentos em que parece que perdemos essa esperança. A esperança parece ser condição para continuar avançando, para nos manter na luta de todos os dias, aquela que alimenta desejos e sonhos. Ao procurar no google, a esperança é definida como “sentimento de quem vê como possível aquilo que deseja”.
O número 24 dos Estatutos da Federação Regnum Christi nos fala sobre as virtudes teologais: “Edificamos nossa vida interior e apostólica nas virtudes teologais, vivendo com fé luminosa e operante, esperança firme e gozosa, e caridade universal e generosa”. Nos lembram que a esperança é uma das três virtudes infundidas por Deus em nosso coração, no sai do nosso Batismo e alicerce para a relação com Deus e o apostolado.
Afinal: o que é a esperança? Aliás, o que é a esperança cristã?
Vamos ler o que nos fala o catecismo da Igreja Católica, nos número 1817 e 1818:
“A esperança é a virtude teologal pela qual desejamos o Reino dos céus e a vida eterna como nossa felicidade, pondo toda a nossa confiança nas promessas de Cristo e apoiando-nos, não nas nossas forças, mas no socorro da graça do Espírito Santo. (...)
A virtude da esperança corresponde ao desejo de felicidade que Deus colocou no coração de todo o homem; assume as esperanças que inspiram as actividades dos homens, purifica-as e ordena-as para o Reino dos céus; protege contra o desânimo; sustenta no abatimento; dilata o coração na expectativa da bem-aventurança eterna. O ânimo que a esperança dá preserva do egoísmo e conduz à felicidade da caridade”.
“Sentimento de quem vê como possível aquilo que deseja”. Nunca o google este tão certo: o cristão deseja o Reino dos Céus e a vida eterna; e isso é possível! Como? Pela presença da graça do Espírito Santo em nossas vidas; porque Cristo já nos salvou, somos capazes de entrar na vida eterna, com o auxílio da graça. “A virtude da esperança corresponde (também) ao desejo de felicidade que Deus colocou” em nosso coração, e assume também as esperanças humanas, as ordenando para o Reino dos céus.
A autêntica esperança do cristão encontra sua âncora na certeza do triunfo de Cristo sobre o mal e a morte. E se transforma em ação, inspirando as atividades humanas para a construção do Reino de Deus já aqui na terra, em vistas ao céu. A esperança cristã, podemos falar que é “contemplativa e evangelizadora” (No. 20 EFRC); com os olhos no céu e os pés sobre a terra. A esperança cristã nos anima a viver fazendo o Reino presente, um Reino que já é, mas ainda não.
“O Reino já chegou realmente, mas ainda não em plenitude. Pela Ressurreição e o envio do Espírito começou, mas não se realizou em sua totalidade. O Reino já entrou em nossa história humana e está agindo nela. O Reino está aqui, em meio de nós, mas será consumado mais à frente”. (Viva o mistério do Reino p. 16-17)
...
Pe. Santiago Artero
O Regnum Christi nos motiva e orienta a viver a nossa vida espiritual como uma relação dinâmica de amor com Deus (cf. RFARC. 3), me parece ressoar a palavra de São Paulo: que o Senhor conduza os vossos corações para o amor de Deus e a perseverança de Cristo (2Tes 3,5). À luz dessa Palavra busquemos olhar para o estilo de vida espiritual do apóstolo.
O Senhor Jesus é quem conduz o dinamismo de amor do coração de apóstolo. A referência ao coração expressa -na Escritura- toda a realidade humana, o núcleo do nosso ser, por tanto sintetiza a nossa inteligência, vontade, consciência, afetos; não só a sensibilidade ou sentimentos. Nesse nível do nosso ser, no nosso coração, é onde Jesus Cristo busca reinar para ajudar-nos a viver na relação de amor dinâmica, não estática, parada, estagnada, pouco criativa, conformista.
O amor já implica movimento, se é autêntico amor nos move para fora de nós, para fora do nosso egocentrismo, nos impulsa a sair ao mundo para buscar fazer o bem as pessoas que encontrarmos. É, portanto, um movimento com uma clara intencionalidade: realizar o bem, ou de outro modo: colaborar com o reinado de Cristo no nosso coração e nos corações das pessoas; isso é fruto de uma vida espiritual vivida como relação de amor com Deus, como o Regnum Christi nos lembra.
Encontramos aqui um grande desafio para o apostolo, pois o fim orienta os processos afetivos, orienta o coração. Assim sendo, somos convidados a ir paulatinamente orientando nosso coração, nossa pessoa, nossas intenções, opções, à luz do ideal de vida cristã: o amor a Deus e ao próximo, segundo a expressão de Jesus no evangelho.
No fim, quem orientará o dinamismo do nosso coração será o egoísmo em algumas das suas manifestações como o emotivismo, a sensibilidade impulsiva ou medrosa, o acomodamento no mais fácil ou cómodo, a nossa dificuldade de mudar, de deixar alguns apegos ao mundo, à carne (aquilo que alimenta nossas limitações ou vícios de comportamento).
Convido-te a olhar para essa orientação do nosso coração, da qual fala São Paulo, que no grego se traduz literalmente: “conduza os vossos corações para o amor de Deus” e a Bíblia de Jerusalém traduz “para o amor a Deus” a partir dessa diferencia na tradução me veio uma pergunta: Orientar a minha vida para o amor de Deus, é um ideal ou um idealismo? É possível ou é uma bela expressão e mais nada?
Devemos orientar o nosso coração para alguma meta, para algo ou alguém. Não podemos ir à deriva, sem rumo; no fim das contas, quem pretende assim viver, só está orientando-se para onde as grandes manifestações do seu egoísmo (a soberba ou a sensualidade) indicarem!
Orientar a minha vida para o amor de/a Deus: quero ver nessa expressão duas possibilidades, uma passiva (amor de Deus) o amor que Deus nos têm; e uma possibilidade ativa (amor a Deus) a expressão do nosso amor para com Deus, a nossa correspondência ao amor de Deus.
Orientar nosso coração para “o amor de Deus”: nos convida em todo e sempre a buscar conservar a consciência da grande notícia, do grande evangelho: Deus me ama. Ele o criador e me ama; aquele que tudo o criou e o sustenta, ele me ama. É uma atitude de receptividade, de acolhida, uma realidade na qual somos totalmente passivos, só recebemos, não fazemos nada para poder merecer ou provocar esse amor. Simplesmente Ele nos ama. Isso nos leva, uma e outra vez a buscar contemplar, admirar-nos, maravilhar-nos, dessa realidade: quem me ama? Como é seu amor? Como expressa o seu amor por mim? Porque me ama? Para que me ama? O que ganha me amando? Desde quando me ama? Até quando me amará? Cada resposta é um Evangelho, uma boa noticia, uma noticia salvífica, que preenche de sentido a minha existência.
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