Nesta entrevista exclusiva ao Instituto Casa Marx, o pesquisador Ronaldo Tadeu de Souza (UFRJ) reflete sobre o pensamento conservador e os clássicos da ciência política. A partir de autores como Carl Schmitt, Leo Strauss, Eric Voegelin e Hannah Arendt, ele propõe uma leitura crítica que permite compreender a racionalidade política que estrutura discursos, instituições e práticas dominantes. A partir desses debates, adentramos ao tema da democracia, tanto a partir das críticas conservadoras a qualquer forma de participação popular, quanto as armadilhas liberais em torno do tema.
A entrevista também destaca a intersecção entre ciência política e pensamento social brasileiro, com foco na obra de Florestan Fernandes e na ideia de “democracia demofóbica” — um conceito que ajuda a entender os limites da democracia brasileira desde a transição pós-ditadura até a Nova República. Ao final, Ronaldo defende a necessidade de rearticular ideias e práticas radicais de esquerda, resgatando autores clássicos do marxismo como Lenin, Gramsci, Fanon e Rosa Luxemburgo. A conversa se encerra com uma reflexão crítica sobre o legado do ciclo petista e a reflexão para pensar o pós-PT a partir de uma superação pela esquerda.
Ronaldo Tadeu de Souza possui Graduação em Ciências Sociais e mestrado pela PUC de São Paulo e doutorado no Departamento de Ciência Política da USP. Realizou Pós-Doutor no Departamento de Ciência Política da USP. Atualmente está como professor do departamento de ciência política da UFRJ e pesquisador do CEDEC-USP e GPDET da UFRJ.
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