A história guatemalteca até a metade século XX caracteriza-se pela intensa intervenção estadunidense, governos liberais e oligárquicos. Entre 1944 e 1954 ocorreu na Guatemala a Revolução de Outubro, que enfraqueceu a oligarquia cafeeira e o Estado Liberal. Sob o comando de Jacobo Arbenz Guzmán houve importantes reformas democráticas como o fim da servidão no campo e a reforma agrária. No entanto, o projeto popular de Arbenz foi derrotado em 26 de julho de 1954 por um poder contra-revolucionário formado pela Igreja Católica, o empresariado e os militares com o apoio dos Estados Unidos. Sucessivos golpes de Estado ocorreram de 1958 a 1963.

Convidada: Ana Carolina Reginatto @ana___c____

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Edição: Alex Camacho

Trilha Usada: Lofi compilado, Canción del guerrillero - Judith Reyes

Chegamos ao nosso nono episódio trocando uma ideia incrível com a  Mari Dagli! Mari é artista visual, tatuadora e pesquisadora do corpo - como ela mesma se denomina - com textos publicados no blog tattoo2me sobre tatuagem, corpo, ancestralidade e outros temas relacionados. Em um programa com poucas frases de efeito (hehe), conversamos sobre tatuagem enquanto arte mas também como rito de passagem. Falamos da construção social do imaginário acerca da tatuagem, ora como algo marginal ora como objeto de consumo massificado; mas especialmente enquanto marcador da identidade. Não deixamos de abordar o clássico tema da relação da artista com as redes sociais, especialmente o instagram, além de outras questões importantes como a construção da autoestima e aceitação dos corpos por meio da arte da tatuagem; o papel e a disputa pela presença das mulheres - mas não só elas - nos espaços relacionados a tatuagem, que costumam ser predominantemente masculinos; a permanência de certos tabus, entre outras coisas.

Convidada: @maridagli.tattoo

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Edição: Alex Camacho

Trilha Usada: Orange Blossom - Mexico

No nosso oitavo episódio, batemos um papo iradíssimo com a Sarah Caos da antiga página Caos Filosofia. A Sarah, como ela mesma se apresenta, é artista visual, designer gráfico, colagista, educadora popular, militante abolicionista penal e anarquista! Nesse episódio conversamos, como é de costume, sobre a trajetória da Sarah enquanto artista, como a colagem surgiu na sua vida e como tudo isso, aliado à sua firme postura política, transformou sua vida! Um papo extremamente descontraído sobre os sentidos e os usos da arte, além das supostas determinações sobre o que é a arte ou quem pode ser chamado de artista. Falamos também sobre militância política e nosso papel no enfrentamento aos discursos anticomunistas que partem de setores à direita e à esquerda; trocamos ideia também sobre o uso das redes e o impacto na nossa saúde mental; entre outras coisas!

Convidada: @sarahcaos.art

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Edição: Marcos Freitas

Trilha Usada: Lofi compilado, BaianaSystem - Sulamericano

No nosso sétimo episódio, prosseguimos na nossa saga de conversarmos com grandes artistas engajados e insurgentes. Matheus Ribs é cientista político, artista e ativista pelos direitos relacionados à terra e os povos indígenas. Assim como muitos de nós e, certamente, muitos ouvintes do Insurgência, Matheus tem sua trajetória muito marcada pelas jornadas de 2013. Nesse episódio conversamos sobre sua trajetória na arte e na política, e como sua projeção através de ilustrações que - sem dúvida alguma - representam e continuam a representar momentos históricos cruciais da história política brasileira recente, tem transformado sua vida. Entre outras coisas, conversamos também sobre como é ser um artista engajado no momento político atual, marcado pela ascensão da extrema-direita fundamentalista nas eleições de 2018. Tudo isso em um papo irado com um artista gigante que tem na timeline do seu instagram um impressionante registro histórico do Brasil contemporâneo.

Convidado : @o.ribs

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Edição: Marcos Freitas

Trilha Usada: Lofi compilado.

No nosso sexto episódio, conversamos com Guilherme Kid. Artista e educador periférico - mais especificamente da Zona Oeste do Rio -, o Kid foi iniciado no Graffit de uma maneira um tanto inusitada, mas que transformou a sua vida, sua forma de enxergar e se expressar no mundo. Refletimos sobre como a arte pode proporcionar a ampliação dos horizontes daqueles que, submetidos à lógica cruel do sistema, são levados a acreditar que sua existência está limitada geográfica e socialmente; de como a arte pode literalmente salvar pessoas de se envolverem com crime. Falamos sobre a reinvenção, do artista Kid, na quarentena e na pandemia, suas referências à ancestralidade e muito mais em um papo irado, fluido e divertido - características cada vez mais necessárias nos tempos triste em que vivemos.

Convidado : @guilherme_kid

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Edição: Alex Camacho

Trilha Usada: Lofi compilado, Maracatu Atômico 

Crise econômica, crise política, crise social e, enfim, crise sanitária. O que todas essas coisas tem em comum é o fato de vivermos sob um modo de produção que tem no interior do seu funcionamento, dito normal, a própria ideia de crise. No episódio de hoje conversamos sobre a expressão atual da crise estrutural do capitalismo, chamada "crise da covid-19", algumas indicações de como chegamos à ela, possibilidades de saída dessa crise, e também alguns exercícios imaginativos com relação ao que nos aguarda no futuro. Com participação super especial do nosso amigo Leonardo Oliveira, nosso consultor em economia de plantão, compartilhamos com vocês nossas reflexões sobre viver no olho do furacão. 

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Edição: Marcos Freitas

Trilha Usada: Lofi compilado, Rage Against The Machine - Wake Up, System of A  Down - Aerials, Rage Against The Machine - Testify

O Insurgência Entrevista foi pensado como um espaço para as vozes de pesquisadores, artistas, ativistas, militantes e todos os que consideramos ter contribuições importantes para o crescimento, coletivo ou individual.

No programa de hoje tivemos uma conversa histórica (!) com o professor Paulo César Gomes, idealizador e editor chefe do projeto de divulgação científica História da Ditadura. Para além do papo sobre o projeto em si, conversamos sobre divulgação científica, sobre o nosso papel - enquanto acadêmicos - na busca de estabelecer pontes para que o conhecimento chegue nas pessoas que não fazem parte do universo acadêmico, e os desafios que essa tarefa nos impõe. No contexto de cada vez maior depreciação do conhecimento científico, de ignorância do público sobre o que é produzido nas universidades, a iniciativa História da Ditadura é mais uma iniciativa insurgente de extrema importância nos nossos tempos.

Definir a arte é algo complexo, definir o tamanho da sua importância na manutenção da nossa saúde mental neste período de isolamento social não é tanto. “Válvula de escape”, “conexão”, “forma de terapia”, “cura”, das várias categorizações apresentadas, o que fica é que ela é indispensável. No episódio de hoje, entramos em diálogo com diversas concepções da arte e do seu papel na nossa vida, especialmente nesses tempos pandêmicos. Com a participação especialíssima da Vanessa Mebus, do podcast  As Donas da Arte, compartilhamos com vocês as nossas sínteses sobre essa dimensão importante da nossa experiência humana que é a arte. E claro que sem os áudios nada disso teria sentido, OBRIGADO a todxs os envolvidos!

Redes convidados:

@asdonasdaarte - @vanmebus - @carrascocarolinatereza - @maridagli.tattoo - @gustavogustavogustavogustavo - @guilherme_kid @visiveis.mulheres - (@larilanza - @eu.dialves - @naila_pomme) @grazi.bonisolo - @naufss

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Edição: Alex Camacho

Trilha Usada: Lofi compilado, Teresa Cristina - Preciso me Encontrar e Novos Baianos - A menina Dança

O Insurgência Entrevista foi pensado como um espaço para as vozes de pesquisadores, artistas, ativistas, militantes e todos os que consideramos ter contribuições importantes para o crescimento, coletivo ou individual.

No nosso quarto episódio, entrevistamos a Vanessa Mebus. Mulher, feminista, atriz, diretora teatral, formada em comunicação com especialização em radio e tv, podcaster, enfim, a Dona da Arte! Vanessa é criadora do  podcast "As Donas Da Arte", projeto que tem como missão recuperar aquilo que ela define como "a caixa de memórias femininas na arte do Brasil", trazendo para seu público narrativas de mulheres na arte que, apesar de serem incríveis, maravilhosas, a nossa sociedade insiste em se esforçar para invisibilizar! O trabalho da Vanessa é necessário, urgente e insurgente.

"As obras de Paulo Freire, e também sua trajetória, são de extrema importância para que profissionais da educação construam uma prática pedagógica que desenvolva a consciência crítica. Educar não é uma tarefa fácil, ainda mais em um cenário onde o obscurantismo e o desejo por práticas autoritárias avançam no mundo social, inclusive no espaço escolar. Assim, entendemos que resgatar, defender e promover o legado de Paulo Freire é um ato insurgente que está na ordem do dia! No episódio de hoje conversamos sobre a nossa vivência em sala de aula, como estudantes ou docentes e as estratégias possíveis para realização de uma pedagogia emancipatória."