Share INTROSPECÇÃO com Leonardo Mansinhos
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By Leonardo Mansinhos
The podcast currently has 27 episodes available.
A Intuição é um conceito que, de certa forma, está presente na ideia de todos nós, mas nem sempre é visto duma forma profunda e compreensiva, sendo até, muitas vezes, tratado de forma sobrenatural e até fantasiosa. No entanto, a Intuição é uma dimensão muito profunda e bela do nosso ser, que, quando trabalhada, se torna um verdadeiro caminho na nossa vida aqui na Terra. É verdade que, muitas vezes, olhamos a Intuição como algo mais sensitivo ou emocional, mas ela está, na realidade, ligada à nossa dimensão e ao nosso corpo mental, embora num sentido muito elevado. Quando acedemos a esta dimensão de conhecimento conectamo-nos a um lado divino do nosso Ser, à mente de Deus que em nós está presente. Aceder-lhe até é simples e acontece muito frequentemente, mas tomar dela consciência leva-nos a ultrapassar os limites da matéria e trazer para este plano uma chave para o cumprir do nosso propósito maior. Por isso, trabalhar a Intuição, a nossa mente elevada e consciente, torna-se essencial para o tempo que estamos a viver, onde as nossas feridas estão tão acesas, alimentadas por medos e emoções a eles associadas, criando vivências radicais e extremadas que toldam e moldam o nosso discernimento e as nossas decisões, pois é através dela que retornamos ao nosso centro, que estamos presentes na nossa Vida e no Agora. É através dum trabalho consciente e profundo sobre esse lado do nosso Ser que abrimos portais de compreensão e, assim, fazemos maravilhosos processos de transformação Este é o tema que trago neste episódio do meu Podcast.
O que nos move? O que nos impulsiona a sermos nós mesmos? Compreender que cada um de nós traz consigo para este plano terreno um propósito de vida para trabalhar e para, em última instância, cumprir, algo que, de certa forma, está presente na nossa ideia. Podemos trabalhar muito no seu entendimento e até ter uma ideia mais ou menos definida dele, mas colocá-lo em movimento e cumpri-lo implica mais do que uma simples tomada de consciência, algo que, na verdade, não é estanque, mas sim um profundo e constante processo. Cumprir o nosso propósito implica vontade, determinação, entrega e dedicação, e tal não é possível sem ambição. No entanto, este é um conceito que, no mundo em que vivemos e que fomos construídos, está muito associado a poder e a coisas da matéria. Quando fazemos um caminho de desenvolvimento pessoal e espiritual, esta ideia de ambição nos foi incutida faz com que nos desliguemos dela, causando-nos até alguma repulsa, pois não queremos ficar presos à matéria. Contudo, a ambição é um mecanismo divino de impulso do nosso ser, uma enorme e poderosa força motriz, que depende de como a alimentamos e nutrimos, como um motor que pode funcionar melhor ou estragar-se consoante o combustível e o óleo que lhe colocamos. Quando movida por carências, por coisas da matéria, ela pode ser bloqueadora e destrutiva. Contudo, quando movida por consciência, alinhada com a nossa essência e com o nosso coração, ela leva-nos a ultrapassar os limites que estavam no nosso horizonte e a chegar mais longe no que, em alguns momentos, parecia impossível de se atingir. É assim que compreendemos que não se tratou nunca de coisas da matéria, mas sim de deixar o nosso legado, de nos elevarmos à potência do nosso espírito. Este é o tema que trago neste episódio do meu Podcast.
Falamos muitas vezes dessa ideia de fazermos um caminho espiritual, mas dizemo-lo, muitas vezes também, sem compreender o que ele representa e o que ele nos oferece, confundido até com a ideia e o conceito de espiritualidade. No entanto, um caminho espiritual não é um percurso nos temas e experiências de espiritualidade, mas sim o percorrer e cumprir daquilo que é o propósito que nos trouxe a este plano e o reconectar com a nossa Essência. Quando nascemos, iniciamos um caminho de desenvolvimento, damos o primeiro impulso para o cumprimento dum propósito e duma jornada que chamamos Vida. É nesse momento tão especial que se inicia uma etapa da nossa evolução, um percurso que se enquadra dentro dum caminho muito maior que é do nosso próprio Espírito na sua jornada de autoconhecimento. Cumprir o nosso caminho espiritual é alinharmo-nos com o propósito do nosso Espírito e compreender que tudo o que fazemos, tudo o que somos e tudo o que construímos precisa de estar em sintonia com essa verdade maior da nossa Essência. É essa conexão que permite que completemos a jornada com a consciência da manifestação plena de quem somos, que encontremos em tudo o que fizemos e experienciámos terreno fértil para plantar sementes, para nutri-las e delas colher os frutos. Todos conhecemos o famoso adágio de Don Antonio Machado, poeta e dramaturgo espanhol, que diz: “Caminhante, não há caminho, o caminho se faz ao andar.” Esta ideia, tão forte e poderosa, é um reflexo dessa verdade que reside em cada um de nós. Embora o caminho esteja, de certa forma, desenhado, é nas nossas mãos, nas nossas escolhas, na nossa consciência, que ele ganha forma e conteúdo, mas tal só pode ser feito quando está ligado ao nosso centro, ao nosso coração, pois só daí se poderá estender a todos os que nos rodeiam. Este é o tema que trago neste episódio do meu Podcast.
Desde o princípio dos tempos, quando o homem primitivo levantou os olhos aos céus e, no meio da noite densa e escura, viu, deste lugar de destaque que é a Terra, a imensidão do Universo, que se abriu uma ferida na humanidade. Com esse simples gesto, o ser humano descobriu uma necessidade de voltar a Casa, de preencher uma lacuna que dentro de si se instalou, profunda e, muitas vezes incompreensível. Descobrimos em nós um vazio e isso abriu a porta a uma busca que nos tem definido enquanto almas encarnadas. Dentro de cada um de nós existe um vazio. Ele faz parte de quem somos, do nosso ser, da nossa essência, e é um ponto essencial para o nosso desenvolvimento. No entanto, ele é como uma sala totalmente escura em que entramos ou como um oceano que, pleno, se afigura abaixo dos nossos pés, não conseguimos ter a percepção do que existe no seu interior e essa ideia fascina-nos na mesma intensidade que nos traz medo. O nosso Vazio chama-nos e a realidade é que, para nos conhecermos, para trabalharmos em nós e para evoluirmos, precisamos de nele entrar, de mergulhar nesse lado mais escuro do nosso ser. No entanto, sem alguma preparação, sem um trabalho sobre os nossos desafios, feridas e questões, esse mergulho pode ser uma experiência avassaladora e, até, destrutiva, fazendo-nos desaparecer em nós mesmos ou levando-nos a uma densidade emocional com a qual não saberemos lidar. O nosso Vazio pede-nos uma entrega consciente e total, pois ele é um caminho de reencontro connosco mesmos, mas que necessita também de ser feita em profunda presença aqui na Terra. Este é o tema que trago neste episódio do meu Podcast.
Vivemos num mundo que está profundamente polarizado, mas, na realidade, tal é um reflexo de algo muito importante que se passa dentro de nós. Todos os dias temos exemplos de como estamos a viver nos extremos, desde simples posturas e atitudes que nos rodeiam até notícias de coisas que nos chocam, como crimes sem sentido ou nexo. Todos os dias somos confrontados com situações extremas, que nos mostram fossos que se alargam a cada momento e que criam desigualdade, mas tal não é muito diferente do que, de alguma forma, muitos de nós estão a viver dentro de si. Os últimos anos trouxeram-nos muitas mudanças, fruto de grandes transições energéticas que se estão a passar e que ainda temos pela frente, e isso tem feito com que, em nós, algumas questões venham ao de cima, como problemas e feridas que estão guardadas e que precisam da nossa atenção. É neste sentido que somos levados aos nossos extremos, como forma de nos chamar a cuidarmos de nós, a olharmos para dentro do nosso ser e a voltar ao nosso centro e ao nosso coração. Neste plano vivemos em dualidade, mas ela não é uma divisão, é uma forma e um caminho de desenvolvimento e evolução que nos pede integração. Quando deixamos de o fazer, entramos em polarização e alimentamos os extremismos, esquecemo-nos de criar pontes e olhar para essas partes de nós que precisam de ser vistas, de ser cuidadas, que necessitam de amor, de colo e empatia. Fazê-lo torna-se essencial, pois sem essa mudança em nós, o mundo que nos rodeia também não terá sementes de mudança e transformação. Este é o tema que trago neste episódio do meu Podcast.
“O que se coloca no caminho, torna-se o caminho.” Nesta citação do Imperador Marco Aurélio, no seus escritos que foram compilados no livro ‘Meditações’, encontramos algo que, se olharmos com atenção, poderemos ver como essencial no nosso percurso de vida aqui na Terra. Temos o hábito de olhar os desafios como bloqueios, como barreiras que nos são colocadas e que, muitas vezes, são vistas como intransponíveis. Perante elas, tentamos contornar, fugir ou até enfrentar, mas de forma reactiva e com força bruta, pois a perspectiva que nos foi ensinada sobre o que é um desafio está deturpada, baseada na ideia de algo negativo, dum castigo, duma consequência, uma provação que tem como origem algo que fizemos de mal. Contudo, precisamos de mudar esta nossa perspectiva para podermos apreender e integrar o que, realmente, um desafio tem para nos oferecer. Um desafio, um obstáculo, é como uma montanha que surge no nosso caminho e que se torna parte desse percurso que precisamos de fazer. Quando surge, é como ver a montanha de baixo, parece gigante e intransponível, mas é abraçando-a, percorrendo-a, que a vamos superando e a nossa perspectiva muda. Da mesma forma, quando trabalhamos sobre nós, quando paramos para olhar e trabalhar conscientemente os desafios, eles começam a revelar o seu papel e importância nas nossas vidas. Sem desafio não podemos crescer, não conseguimos evoluir, mas isso implica encará-lo e trabalhá-lo de forma séria e comprometida, sem romantizações que nada mais são do que mais uma forma de fuga. Percorrer a montanha no nosso caminho é tornarmo-nos parte dela e ela parte de nós e, com essa mesma consciência, podemos compreender que trabalhar o desafio que se coloca no nosso caminho é integrar o seu ensinamento e crescer com ele. Este é o tema que trago neste episódio do meu Podcast.
Conhecer e trabalhar as nossas bases e a nossa origem é um caminho muito importante para nos compreendermos melhor e nos transformarmos. São as memórias que nos constroem, elas são a matéria-prima que nos forma, e estão guardadas nas nossas células e na nossa energia desde o momento da nossa concepção, desenvolvendo-se connosco, formando os tecidos do nosso corpo, mas também da nossa identidade. É através da família que essas memórias são trabalhadas e é nela que encontramos o terreno fértil para que a semente de quem somos, o nosso potencial de manifestação plena, possa crescer. A família é, por isso, uma peça essencial, o terreno que nos nutre e a raiz que nos sustenta. Isto não significa que nos tenhamos de dar bem com as pessoas ou sermos como elas, bem pelo contrário, mas sim que precisamos de compreender e honrar a vida que através dela nos chegou e, nessa consciência, percorrer o nosso caminho, assumir quem somos e trabalhar a nossa individualidade. No entanto, é preciso também perceber que sem esta base, sem o trabalho que vimos fazer através dela, nunca poderemos viver em pleno a manifestação do nosso Eu, da nossa Centelha Divina. Sem a memória e a herança que nos forma, nunca poderemos cumprir e deixar o nosso legado, pois estaremos desconectados duma parte muito importante de quem somos, que nos trouxe até aqui e que nos oferece muito do que necessitamos para o cumprimento deste percurso aqui na Terra. Este é o tema que trago neste episódio do meu Podcast.
Falamos muitas vezes em mudança, planeamos e executamos alterações de hábitos e padrões, temos tudo controlado e orientado para um determinado propósito que colocámos na nossa vida e, durante algum tempo, até vai funcionando. No entanto, muitas vezes também, tudo começa a voltar ao que era antes, os padrões repetem-se e a frustração invade-nos, simplesmente porque essa mudança foi apenas exterior, sem ir ao âmago das nossas questões, das nossas feridas e processos. A mudança é importante, mas ela só tem efeitos se for levada a um propósito de verdadeira transformação, um processo que é muito mais profundo e intenso, por vezes até avassalador, pois é nele que mergulhamos nas nossas feridas, nas nossas barreiras e defesas. A transformação é um processo emocional, que nos permite sublimar o nosso ser, mas que implica um largar, um morrer de algo para o libertar da nossa essência, como um verdadeiro caminho de iniciação. Este é um processo de profunda vulnerabilidade, que nos coloca num caminho pelas nossas sombras e medos, um vazio que precisamos de atravessar e que nos pede entrega e renúncia do que, conscientemente, compreendemos que já não nos permite crescer. No entanto, é precisamente nesse processo que conseguimos resgatar importantes e cruciais parcelas da nossa Alma, curá-las e integrá-las, permitindo reencontrarmo-nos e reconhecermo-nos em nós mesmos, em quem verdadeiramente nos propusemos ser. Este é o tema que trago neste episódio do meu Podcast.
Viemos à Terra para vivenciar e experienciar sentimentos e emoções e, através deles, nos descobrirmos e elevarmos na nossa humanidade. São eles, acredito, com a sua dimensão e complexidade, com o tanto que têm para nos oferecer, a grande experiência da encarnação e o grande desafio de integração. Contudo, no plano terreno vivemos a dualidade e, por isso, crescemos e somos formados com conceitos como bem e mal que, sem dúvida, são essenciais para a vivência em sociedade, para a nossa sobrevivência enquanto espécie e para a nossa evolução, mas que, cobrindo tudo, incluindo os sentimentos e emoções, classificando uns como positivos e outros como negativos, colocam sobre estes últimos um peso de culpa, julgamento e castigo. Por isso, tentamos bloquear o que chamamos de emoções negativas, tentamos fugir delas, tentamos controlá-las através da nossa mente, mas as emoções e os sentimentos são fluxo, água que nada pode, eternamente, travar. O seu bloqueio pode levar-nos a uma espiral que, em última e grave instância, é destrutiva do que mais sagrado existe em nós, a vida. Os sentimentos e emoções existem para alimentar a vida e são o grande e verdadeiro poder que existe em nós, nomeadamente os que chamamos de negativos. As emoções negativas são uma enorme força que existe em nós, um poder que funciona como um impulso, mas que nos podem corromper se delas nos alimentarmos constantemente. Elas são um caminho de integração e aprendizagem e compreender o seu propósito ajuda-nos a transformar as nossas vidas, principalmente num tempo em que, com tudo o que estamos a viver, somos nelas constantemente mergulhados. Este é o tema que trago neste episódio do meu Podcast.
A vida é composta de ciclos e em cada um deles existem processos que necessitamos de trabalhar, integrando as suas aprendizagens e, com elas, dirigir-nos para a manifestação do nosso verdadeiro Eu. Um desses processos, muito desafiador, mas extraordinariamente importante, é o desapego, um pedido da vida de conseguirmos largar aquilo que já não é nosso, que já não pertence ao nosso caminho e não nos permite crescer. O desapego não é um simples processo, é uma vivência que nos pede uma profunda consciência, um mergulhar dentro de nós para que possamos resgatar a essência que cada situação contém em si mesma e que é essencial ao nosso crescimento. É através dele que nos reencontramos no nosso poder pessoal, que cortamos fios de dependências e medos que nos impedem de crescer, que nos libertamos de padrões que foram importantes num determinado momento do nosso percurso, mas que já não serve ao cumprimento do nosso propósito. Por isso, ao fazermos um processo de desapego, resgatamos parte da nossa Alma e a reintegramos na nossa essência. É isso que faz com que, na verdade, o desapego seja um verdadeiro processo de perdão e de amor a nós mesmos. Este é o tema que trago neste episódio do meu Podcast.
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