A VERDADEIRA FELICIDADE – SALMO 1:1-6
Você já ouviu a frase: “Você merece ser feliz"! Num certo sentido, a felicidade é o objetivo de vida das pessoas. E, no afã de atingirem tal objetivo, as pessoas fazem o que for preciso, por mais absurdo que suas ações possam parecer.
Contudo, a verdadeira felicidade é uma realidade que depende de um aspecto simples e profundo: a comunhão com o Deus Criador (CFW. 4.2). Mas, como é possível ter comunhão com esse Deus? O que as pessoas devem fazer para alcançar a verdadeira felicidade?
O Salmo 1 se propõe a responder essas indagações, afirmando que a verdadeira felicidade humana está em ter a Palavra de Deus como a fonte de nossa vida. De fato, o texto apresenta um contraponto entre os justos e os ímpios (v.1-3 cf. v4-6). Claramente, os justos são os filhos de Deus e os ímpios são os homens que vivem em rebeldia contra Deus. Consideremos, então, os Justos.
Segundo as Escrituras, o justo é alguém que tem um relacionamento pessoal com Deus e que foi alcançado pela graça de Deus, sendo justificado mediante a fé (Rm 5.1). Portanto, ele é bem-aventurado, ou, literalmente, mais que feliz ou felicíssimo (S| 1,1 cf. Mt 5.1-10). Logo, a felicidade alcança o justo, porque ele deixa o padrão humano de relacionamento com Deus. Seu caminho é distinto do ímpio (1 1.1 cf. Pv 1,10-16,22). E, o seu prazer é a Lei do Senhor (v.2 cf. Js 1.8; 51 119.1; 1 Tm 4.14).
Além disso, o justo é descrito como uma árvore intencionalmente plantada junto às fontes de água, numa referência ao ato retentivo de Deus, que libertou Israel e o trouxe para Canaã (cf. 51 80,8-11; Jo 15.1-8). Por sua vez, o ímpio é aquele que vive em inimizade contra Deus (Rm 8.5-8). Nele há uma obstinação em pecar contra o Senhor (S| 1.1).
As Escrituras descrevem o ímpio como alguém que não teme a Deus (Sl 10.3,4; 14.1) e não temem as consequências de seus atos (Pv 14.9; Rm 1.32). Por essa razão, eles são descritos como a palha que, ao contrário das árvores, não possuem vida. A palha seca é morta e levada pelo vento, numa declaração de sua triste condição e dos seus feitos.
Diante desse cenário, o que mais distingue os justos e os ímpios é o destino final de cada um (S 1.5,6). Os justos desfrutam da felicidade que realmente existe apenas em Deus. Por isso, seu destino é devidamente conhecido e guardado pelo Senhor. E, o objetivo de Deus é congregar os justos num grande ajuntamento (Sl 1.5 cf. Rm 1.29;Tt 2.14).
Quantos aos ímpios, seu destino é descrito com um caminho de desespero (SI 1.6 cf. SI 146.9; Mt 7.13). Assim, aprendemos que, se desejamos viver uma vida feliz, é preciso estar ligado à fonte, que é o próprio Deus que se revela em sua Palavra. Isso implica em nortear a nossa vida pela Palavra de Deus, assumindo-a como à nossa única regra de fé e prática. Que o Senhor nos abençoe nesse propósito.
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