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"Senhor Santo, eu pequei um sem-número de vezes,
sou culpado
de orgulho e incredulidade,
de fracasso em encontrar a Tua mente na Tua Palavra,
de negligência em Te buscar no meu viver diário.
Minhas transgressões e fraquezas denunciam-me com uma lista de acusações,
mas eu Te bendigo porque elas não prevalecerão contra mim,
pois todas elas foram postas em Cristo.
Continua subjugando minhas perversões e concede-me graça para viver acima delas.
Não deixe que
as paixões da minha carne
ou as concupiscências da minha mente
levem o meu espírito à escravidão,
mas governa Tu sobre mim, em liberdade e poder.
Eu Te agradeço porque muitas das minhas orações foram recusadas.
Eu pedi mal e não recebi;
eu orei com base em concupiscências
e fui rejeitado;
eu cobicei o Egito
e foi-me dado um deserto.
Continua com Tua paciente obra,
respondendo “não” às minhas orações iníquas,
e capacitando-me a aceitar isso.
Purifica-me de
todo desejo falso,
toda aspiração egoísta,
tudo aquilo que é contrário ao Teu preceito.
Eu Te agradeço
por Tua sabedoria
e Teu amor,
por todos os atos de disciplina aos quais sou submetido,
por algumas vezes ser colocado na fornalha para que
meu ouro seja refinado
e minhas impurezas, removidas.
Nenhum julgamento é tão difícil de suportar quanto a percepção do pecado.
Se Tu me desses a escolha entre
viver em gozo e permanecer com meus pecados,
ou tê-los destruídos com julgamento,
então dá-me essa aflição santificada.
Afasta-me
de todo hábito maligno,
todo crescimento de pecados passados,
tudo aquilo que ofusca o brilho da Tua graça em mim,
tudo aquilo que me impede de deleitar-me contigo.
Então, eu Te bendirei por me ajudares a permanecer de pé."
Tradução: Márcio Santana Sobrinho
Extraído de: The Valley of Vision:
A Collection of Puritan Prayers & Devotions,
editado por Arthur Bennett