Olá pessoal! Aqui é o Professor Wilkerson de História para as turmas do 6º F e 7º A ao I do Ced. Estância III

É com muita satisfação que apresento esse podcast especial tanto por conta da Consciência negra que trabalhamos nas nossas aulas como também por ser o último podcast do ano de 2021. Por um lado houve uma diminuição na frequência das postagens por conta do nossa trabalho presencial, mesmo assim faço questão de encerrar esse ciclo que nos ajudou de alguma forma durante as aulas remotas.

Bom, todos vocês sabem que dia 20 de Novembro é o dia nacional da Consciência negra e esse ano por ocasião trabalhamos o conteúdo de escravidão no Brasil colônia nas turmas do 7º ano.

Optei por trazer uma composição do Jorge Ben Jor muito bem interpretada pela cantora brasiliense Ellen Oléria.

Na letra dessa música percebemos alguns detalhes que chamam a atenção, por exemplo.

No início a música cita lugares da África que serviam de portos para o comércio de escravos

Em seguida cita que uma princesa veio junto com seus súditos, para deixar mais claro essa parte vou comentar o exemplo de Aqualtune

Aqualtune foi uma princesa africana, filha do rei do Congo. No final do século XVI, sua nação foi invadida por um grupo de mercenários e,

 apesar de Aqualtune comandar um grupo de cerca de 10 mil homens e mulheres contra os invasores, seu povo foi derrotado.

Com a derrota, a princesa foi presa e levada para um mercado de escravos e, de lá, foi enviada para o Brasil.

Chegou ao Recife em 1597, mesmo ano em que um grupo de 40 negros fugidos chegou à Serra da Barriga, formando o primeiro núcleo do que seria o Quilombo dos Palmares.

Aqualtune foi vendida como escrava reprodutora e seguiu, já grávida, para uma fazenda na região de Porto Calvo. 

Foi nessa região que ouviu os primeiros relatos sobre um reduto de africanos livres e decidiu comandar uma fuga com destino a esse quilombo.

Com ascendência nobre e um histórico de comandar batalhas em sua terra natal, Aqualtune recebeu uma aldeia para comandar.

Entre os filhos de Aqualtune estão os guerreiros Gamba Zumba e Gana Zona, e Sabina, mãe de Zumbi, o último líder do Quilombo dos Palmares.

A líder quilombola e avó de Zumbi dos Palmares desapareceu dos registros históricos em 21 de setembro de 1677, quando sua cidadela foi atacada, 

e não se sabe quando exatamente ela morreu. Na época do ataque, ela já era idosa.

 Aqualtune foi uma figura muito importante para a história da população negra durante o período colonial.

 Ela simbolizou liderança e luta dentro do sistema escravocrata e passou isso adiante através de seus herdeiros e de seu comando no quilombo.

É isso pessoal, muito obrigado a todos e até a próxima!

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É uma satisfação gravar esse podcast já tendo a oportunidade de conhecer a maioria de vocês, deixo aqui também meus cumprimentos e 

gratidão pelos momentos de aprendizagem que já estamos vivendo.

Beleza!?

Agora vamos para nossa aula que hoje é sobre ESCRAVIDÃO.

Primeira coisa que quero falar é que a escravidão é um comportamento que acompanha a humanidade desde as primeiras civilizações.

Diferente do que as vezes imaginamos a escravidão não se resume a África, diversos outros povos foram escravizaram e foram escravizados.

Essa visão que as vezes limita a escravidão aos africanos é consequência da nossa história e do longo  período que a escravização durou no Brasil, deixando marcas até os dias atuais, pois foram mais de 300 anos de trabalho cativo no nosso país.

Outra detalhe que chamo a atenção que sempre fez parte da escravidão foi seu status em que a pessoa escravizada perde o reconhecimento como indivíduo e passa a ser uma coisa, uma posse, uma propriedade sem vontade e direitos.

Isso permitiu que os escravos fossem tratados como mercadoria.

Entre as possibilidades de se escravizar uma pessoa estava o endividamento, condenações, aprisionamento por guerra, organização social etc.

Falei em sala que a escravização moderna que aconteceu no Brasil foi muito impulsionada pelo comércio que ela movimentou, traficantes, mercadores e senhores da colônia usaram a força de trabalho dos escravos como motor para produção do Brasil desde a colonização.

Além disso, é importante lembrar que atualmente ainda existem denúncias de trabalho escravo no Brasil e no mundo. O que torna ainda mais importante o estudo desse tema para entendermos como esse forma de trabalho desrespeita os direitos humanos e as condições dignas necessárias para o trabalho.

Bom pessoal...é isso... em sala vamos conversar mais sobre o tema.

Obrigado pela atenção e até o próximo episódio.

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Retomando nossas aulas temáticas em podcast, hoje eu vou falar sobre colonização.

Uma palavra que faz parte da História tanto do Brasil como de várias outras sociedades.

A colonização existe desde a antiguidade.

Para além da época dos portugueses e dos europeus que colonizaram várias áreas da América, África e Ásia. 

O ato de colonizar é um fenômeno da expansão humana no planeta, que se desenvolve a ocupação e o povoamento de novas regiões. Portanto, colonizar  está intimamente associado a cultivar e ocupar uma área nova instalando nela uma cultura preexistente em outro espaço.

O conceito de colonização tem tanto o caráter de ocupação e cultivo de novos territórios como de domínio, exploração e instalação cultural, pois a cultura do colonizador é transposta para o novo território. Na maiolria dos casos, entretanto, o território colonizado já estpa ocupado, com habitantes que possuem cultura e estruturas sociais próprias, o que pode dar margem a diferentes formas de contato e ao nascimento de novas sociedades. Não esquecendo, ainda, que a violência e o conflito estão, em geral, presentes na maioria dos processos colonização, pois a fixação de uma cultura em território já ocupado gera não apenas a imposição de valores culturais, mas também o controle físico sobre os dominados e a resistência por parte desses.

Essa processo de dominação cultural e colonial sobre outros povos aconteceu tanto na Grécia e Roma antigas como na América e aqui no Brasil.

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Hoje vou falar sobre outro assunto que aparece muito nas aulas de História que é ECONOMIA.

É comum alunos pensarem que economia tem haver com capacidade de guardar dinheiro seja numa conta no banco ou até mesmo num cofre.

Bom, mas se vocês repararem esse assunto aparece em vários conteúdos de História para nos ajudar a entender como outros povos produziam suas riquezas e como ela era distribuída entre as pessoas.

Essa é uma maneira de entendermos o que é a ECONOMIA também se aplica ao dias atuais.

A economia não envolve simplesmente o ato de guardar dinheiro de alguma forma ou aqueles assuntos difíceis que os jornais falam sobre bolsa de valores, lugar onde vários homens engravatados negociando de forma frenética algo ao telefone.

Para vocês alunos do ensino fundamental um ponto de partida interessante para entender esse assunto foi o que eu já disse aqui, que a economia lida com produção de riquezas (ou seja quanto um país produz e gera de dinheiro) e como isso é repassado para pessoas através de oportunidades de empregos, melhores salários que consequentemente afetam sua qualidade de vida, pois influem no que essa pessoa pode e consegue comprar seja para suas necessidades básicas ou complementares.

Assim, quando estudamos como funciona a economia de outra época estamos tentando entender o que outros povos faziam nesse sentido, algo que ajuda a entender como nossa situação é o que é hoje e o que podemos fazer a melhorar.

Muito bem! É isso pessoal obrigado mais uma vez e até a próxima.

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Hoje vamos falar sobre um assunto muito importante, mas que gera muito preconceito e desinformação na sociedade - que é POLÍTICA!

Muita gente pensa que política que é coisa de político, aqueles engravatados que ficam discursando o dia todo e que aparecem na época das eleições pedindo voto.

Bom, esse é o político de carreira, agora deixa eu dizer uma coisa para vocês...TODOS SOMOSPOLÍTICOS!

Como assim professor?

Vou explicar...Desde pequeno vivemos em grupo, primeiro em família, depois convivemos com outras pessoas na escola, no trabalho e nos espaços públicos em geral.

A medida que participamos desse convívio podemos decidir, concordar, discodar e transforma-los através das nossas.

Para tentar deixar mais fácil de entender foi resumir que Política são as relações e decisões das pessoas para viver em grupo.

Outro detalhe...

Reparem que sempre que estudamos uma sociedade em qualquer época da História é comum sempre falamos sobre política porque fazemos isso? 

É um jeito dos professores de História serem malvados e chatos com alunos? rsrs

Óbvio que não! rsrs Quando estudamos a política de outras épocas e lugares podemos entender a importância dela naquela sociedade e qual a melhor forma de pensar a política que queremos para nossa época.

Dessa forma, fica claro a importância de cada um na política, pois é através dela que discutimos como vamos enfrentar os problemas da nossa época.

Hoje existem várias formas de participar ativamente da política. Alguns exemplos: você pode se filiar a um partido que você se identifica com o projeto e as ideias defendidas por ele, você pode participar e  até fundar um movimento social para defender uma causa que ache importante e esse movimento organiza maneiras para conquista de objetivos e interesses do grupo.

É isso pessoal! Obrigado pela atenção e até o próximo episódio.

Olá pessoal aqui é o professor Wilkerson de História para as turmas do 6°F e do 7° A ao I.

Nessa aula vamos falar sobre religião.

A religião é uma importante característica da humanidade que a acompanha desde o seus primórdios.

A religião também foi um aspecto expressivo no desenvolvimento das civilizações. 

Sabe-se que de forma geral a palavra Religião corresponde a um corpo de doutrinas e crenças que se desenvolve em um cultura. Ela é transmitida através dos ensinamentos dessas crenças.

Inicialmente a humanidade buscou explicações sobre a sua existência e a compreensão do mundo físico e passou a adorar elementos da natureza e os ancestrais.

Com o passar do tempo essas características foram ganhando contornos próprios de acordo com cada povo. Assim também foi surgindo a figura de deus e deuses.

As religiões politeístas acreditam que existem mais de um deus enquanto as monoteístas defendem a existência de um único deus, assim religiões de povos como do Egito, Grécia e Roma são politeístas. Religiões cristãs, o islã e o judaísmo são consideradas monoteístas.

Assim, é importante compreendermos a dimensão da religião na vida das e das sociedades.

Hoje vivemos em um país laico, sem religião oficial de estado, isso que dizer que você pode seguir a religião que quiser. Muito legal não é? Mas será que mesmo assim vivemos numa sociedade livre de preconceitos que respeita a diversidade religiosa? É uma  questão que como cidadãos podemos aprimorar mais a cada dia.

Mais uma vez obrigado e até a próxima!

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Hoje vamos falar sobre a importância da invenção da escrita.

A escrita não foi inventada por um único povo. Diversas sociedades criaram seus próprios sistemas de escrita em momentos e lugares distintos do mundo.

A medida que a sociedade cresceu as pessoas perceberam que não era possível confiar na memória para registrar, por exemplo: o recolhimento de impostos e a

contagem do tempo, ou seja, o conhecimento e a necessidade prática da matemática foi um dos motivos para invenção da escrita. Além dessa necessidade a escrita

também permitiu o registro de leis, de escritos religiosos, pensamento e literatura.

Um dos povos que primeiro criaram a escrita foram os sumérios, povo da Mesopotâmia que desenvolveu sua escrita por volta de 3.300 a.C.

Conhecida como escrita cuneiforme, pois era feita em tábuas de argila ainda úmidas com marcações de símbolos.

Os Incas na América Andina não desenvolveram uma escrita sistematizada, mas criaram os quipos (nós feitos em cordas) para controlar informações contabeis e administrativas.

Os Astecas do México tinham um sistema de escrita combinada de símbolos e pictogramas (como se fosse desenhos) uma escrita que lembra um pouco o sistema hieroglifíco do Egito antigo.

Lembrando que os egípcios conhecido povo que se desenvolveu entre o norte da África e a Ásia também foram um dos povos mais antigos a desenvolverem a escrita e que além da escrita hieroglífica também desenvolveram a escrita hierática e demótica, que eram utilizadas em situações diferentes.

A escrita também foi desenvolvida na China antiga e na África povos que não desenvolveram a escrita, tiveram a figura dos griôs, guardiões da memória que era responsáveis por transmitir conhecimentos importantes a gerações futuras.

É isso pessoal! Obrigado pela atenção e até o próximo episódio.

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Antes de falarmos sobre algumas das antigas civilizações, vamos fazer algumas observações para entender melhor como surgiram as cidades e o conceito de civilização.

As primeiras cidades se desenvolveram basicamente a partir da:

São comunidades ( ou cidades) organizadas  com:

*A civilização pode envolver tanto uma cidade e um povo como várias cidades e vários povos.

Observações: 

Nem todas as cidades e civilizações apresentam a mesmo forma de desenvolvimento, existem variações de acordo com a época e o lugar.

As primeiras civilizações surgiram que em regiões próximas a grandes rios onde geralmente é fértil e permite a prática da agricultura. Assim surgiram os sumérios, na região entre os rios, Tigre e Eufrates na mesopotâmia , os egípcios , no vale do Rio Nilo , e os hindus , às margens do Rio indo .

É isso pessoal! Obrigado a todos mais uma vez e até a próxima.

Olá pessoal! Aqui é o Professor Wilkerson de História para as turmas do 6º F e 7º A ao I do Ced. Estância III

Para esse podcast eu posso até dizer que ele é uma continuação e um aprofundamento dos episódios anteriores.

Vamos falar sobre patrimônio cultural...

Por um lado é comum ouvirmos que o patrimônio de uma pessoa é tudo que ela tem (casa, carro, objetos pessoais etc).

Podemos dividir de duas formas principais:

Patrimônio cultural material e imaterial

O material corresponde a construções (ex: casas, prédios, praças, estátuas etc)

Em Planaltina temos como exemplo a Igrejinha de São Sebastião, o casarão que funciona o Museu de Planaltina e a Pedra Fundamental.

Todos esse monumentos são patrimônios materiais, pois foram construídos.

Agora o imaterial corresponde a manifestações folclóricas, artísticas e religiosas reconhecidas como importantes para preservação cultural.

Em Planaltina a doutrina do Vale do Amanhecer por exemplo, é reconhecida como patrimônio imaterial, podemos citar outros exemplos: a Festa do Dívino Espiríto Santo (também reconhecida assim em muitas cidades) e até a encenação da Via Sacra.

Perceba que o que é reconhecido como patrimônio cultural são as manifestações em si e não exatamente o prédio ou lugar em que elas acontecem.

Também existem os chamados patrimônios naturais que não dependem da ação humana. Esse tipo de patrimônio compreende meio ambientes que são de grande importância para um lugar ou até para humanidade (um exemplo de patrimônio natural da humanidade é o Pantanal brasileiro).

Para vocês terem noção os órgãos responsáveis por esse reconhecimento são no mundo é a UNESCO que faz parte ONU, no Brasil é o IPHAN e no DF a secretária de cultura.

È isso pessoal, obrigado a todos e até a próxima!!

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Hoje vamos falar sobre uma data histórica e cultural dessa semana que foi o Dia do Índio e um pouco sobre a origem dessa palavra: será que os índios que chamavam de índios? 

O Dia do Índio é celebrado no Brasil e em países do continente americano. 

A data surgiu em 1940, devido a protestos dos povos originários, quando um congresso organizado no México  se propôs a debater medidas para proteger os indígenas no território.

No Brasil, a data comemorativa foi instaurada pelo ex-presidente Getúlio Vargas, em 1943.

Sobre o termo Índio é um importante saber que é palavra criadas na época da colonização ( que começamos estudar no 7º ano).

O perigo dessa palavra é que ela é usada para se referir a povos muito deferentes entre si, mas porque ela foi escolhida?

Repare nessa explicação:

O termo Índio tem relação com a época da colonização, pois um dos principais motivos das viagens foi a busca por rotas marítimas que levassem ao Oriente chamado de índias e assim que chegaram aqui os europeus pensaram que haviam chegado nas terras que buscavam, as índias orientais, isso que dizer que esse território PARA ELES era algo desconhecido, por isso primeiro chamaram os habitantes que aqui viviam de índios por supostamente viverem nas índias.

Com o tempo foi descoberto que aqui não era as índias orientais e que os povos que aqui viviam se denominavam e viviam de diferente formas.

Prestem atenção... usamos uma palavra que denomina vários povos de lugares, épocas e culturas diferentes a partir de um erro dos primeiro navegadores europeus que chegaram aqui!

Pare pra pensar o tanto que isso é sério!?

Bom.. a moda pegou e o termo Índio ficou até hoje, os próprios povos indígenas utilizam essa palavra.

Um exemplo de como a história pesa nas vida de povos e na sociedade.

Sobre os povos indígenas em específico no 6º ano vamos falar sobre eles antes da colonização e no 7º ano a partir da chegada dos europeus, início da colonização.

É isso pessoal, esse foi mais "Já chegou o disco voador!" podcast para nos ajudar a entender melhor palavras que envolvem o conhecimento das aulas de História e do nosso cotidiano de estudante e cidadão.

Obrigado e até a próxima.