E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e sim o que tu queres. (vs. 36)

O momento da morte de Jesus estava chegando, Ele havia cumprido com tudo o que havia sido escrito sobre Ele e assim celebrou com seus discípulos a sua última páscoa.

Naquela páscoa o cordeiro seria Ele mesmo, entregue em sacrifício para o perdão e resgate de toda a humanidade, e Jesus estava pronto.

O Evangelho de Marcos diz que Jesus foi com seus discípulos até um lugar chamado Getsêmani para orar, e levando consigo Pedro, Tiago e João, Ele sentiu uma grande tristeza e pediu para que eles ficassem orando enquanto Ele se afastou e se prostrou para orar ao Pai.

A oração de Jesus no Getsêmani, era movida pela angustia de quem carregava sobre si os pecados do mundo, Ele sabia o que o esperava e sentia tudo aquilo na pele: “Passa de mim esse cálice”, era o que Jesus queria, mas “não seja o que eu quero, e sim o que tu queres”, era o que Ele faria.

Algumas vezes temos nosso momento no ‘Getsêmani’, sozinhos, angustiados e com uma escolha, a nossa vontade ou a vontade de Deus. A nossa vontade vai sempre nos conduzir a um lugar de conforto, mas a vontade de Deus vai nos conduzir até a nossa missão.

A vida as vezes parece tão maluca que nos esquecemos que temos uma missão, e de vez em quando teremos que renunciar a nossa vontade para que a vontade de Deus seja realizada.

A oração no Getsêmani, nos mostra a humanidade de Jesus e mostra também o quanto o coração dele era obediente ao Pai, pois nem o medo, nem a angustia, nem a tristeza, comuns aos seres humanos, o fez retroceder. Ele deve ser o nosso exemplo.

Pastora Marcela Rosa

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