Jesus curou no sábado e os fariseus estavam conspirando em como o matariam. Sabendo disso, Ele afastou-se dali. Jesus evitou o conflito aberto, pois sabia que a sua hora ainda não era chegada. Essa postura de Jesus se enquadrava na profecia de Isaías 42:1-4, que é a primeira de muitas passagens do “servo sofredor” (Isaías 42 ao 53).

 

Jesus é o servo sofredor de Isaías, que teve um ministério manso, não provocativo, não violento mas no final vitorioso.

 

Partes dessa passagem parecem representar a nação de Israel e o servo manso, sofredor, capacitado pelo Espírito, cuja missão é trazer justiça às nações.

 

Versículo 18 “Eis aqui meu servo, que escolhi, o meu amado, em quem a minha alma se agrada. Farei repousar sobre ele o meu Espírito, e ele anunciará juízo aos gentios”.

 

A palavra servo em outras partes pode significar uma posição humilde e inferior, mas aqui é um título de honra. Jesus, o servo sofredor, foi escolhido, designado e reconhecido por Deus. Ele recebeu a habitação permanente do Espírito de Deus. Ele veio exercer a função que Deus lhe deu. Jesus também é o amado do Pai, em quem a alma do Pai se alegra, sempre disposto a fazer a vontade daquele que o enviou.

 

“Não entrará em discussões, nem gritará, nem fará ouvir nas praças a sua voz” (vs.19)

 

Jesus não buscou holofotes e nem fama, não foi agressivo e sim manso e amável com os fracos e imperfeitos. Nasceu em uma família humilde, em um lugar simples, sem privilégios, sem conforto e sem luxo. Cresceu num lugar pobre e não tinha onde reclinar a cabeça. Jamais ostentou seu poder para demonstrar proeminência entre os homens. Era manso e humilde de coração.

 

“Não esmagará a cana quebrada, nem apagará o pavio que fumega, até que faça vencedor o juízo” (vs. 20)

 

Jesus foi movido pelo amor e pela compaixão, não desprezou nem mesmos os considerados quebrados e inúteis, usou seu poder para curar, restaurar e perdoar. Foi amigo dos pecadores, acolheu os desprezados, tocou os impuros, alimentou os famintos, deu esperança aos desesperados.

 

Cristo é uma luz para os gentios. O mediador da aliança com Deus, unindo o Senhor com o seu povo na própria pessoa.

 

Versículo 21 “E no seu nome os gentios colocarão a sua esperança” .

 

Seu nome é o único nome em quem os povos têm salvação. Não há outro redentor. Não há outro mediador. Só em Jesus há salvação

 

 

Pra. Nathália Tonezer