Desde então começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muitas coisas dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia.

Jesus deixa claro a seus discípulos quem E é e o que veio fazer, Ele tem pleno conhecimento do que lhe vai acontecer. O próprio Messias seguirá para Jerusalém e sofrerá muitas coisas nas mãos dos líderes de seu próprio povo, como também dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas. Esses três grupos formam o Sinédrio, o concilio oficial que governava a vida religiosa e política dos judeus.

Ele declara a seus discípulos tanto sua morte como sua ressurreição, tanto seu sofrimento como sua recompensa, tanto sua humilhação como sua exaltação. Mas esta declaração causa espanto a seus discípulos especialmente em Pedro pois suas expectativas messiânicas não incluíam um Messias sofredor e executado, e a sua explosão reprovando Jesus foi bem-intencionada, mas revelou tão completa incompreensão da vocação de Jesus que se lhe desse ouvidos estaria fazendo precisamente o que o diabo o tentara a fazer no deserto.

Podemos observar que o mesmo Pedro elogiado por Jesus em versículos anteriores é imediatamente o Pedro repreendido por ele, o Pedro que recebe a revelação do Pai é imediatamente o Pedro instrumentalizado por satanás, se a igreja estivesse fundamentada sobre Pedro estaria edificada sobre areia movediça. Em 1Corintios 3:11 diz “porque nenhum homem pode por outra fundação, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo”. E em Mateus 7:24 diz que temos que construir a nossa casa sobre a Rocha que é Jesus Cristo.

Aprendemos neste texto que Jesus é o único caminho perfeito, que se entregou a seu propósito até o fim, que foi morte e morte de cruz e que pessoas são falhas, por mais que sejam discípulos de Jesus não somos perfeitas por isso devemos sempre olhar para aquele que morreu por nós na cruz.

Pra. Daniella Nascimento

Devocional Florescer – IEQ Sede Hortolândia-SP