Devocional Edificai

João 8:1-11 A mulher adúltera - Devocional 457


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Aqui nesse texto temos a personagem de uma mulher, gostaria de chamar sua atenção a cinco fatos sobre ela.
1- ela aproveita a festa para pecar. A festa dos tabernáculos estava chegando ao fim. As caravanas já se haviam dispersado. Ela aproveitou o burburinho da multidão para dar vazão aos seus desejos.
Cuidado com as movimentações e lugares que te dão brechas para pecar!
2-ela trai o marido Ela violou os votos de fidelidade conjugal, quebrou a aliança, feriu a lei de Deus e transgrediu o sétimo mandamento.
O pecado de adultério mostra a falta de temor a Deus, a primeira fidelidade é do Senhor.
3- ela foi flagrada no ato do seu pecado. Essa mulher não tinha desculpa. Não havia como fugir ou negar seu envolvimento sexual com outro homem.
Há muitas pessoas que mentem, enganam e escapam, mas Deus tudo vê.
4-ela foi humilhada publicamente. A mulher foi arrastada à força. Seus acusadores não a trataram com dignidade. Não a viram como uma pessoa com nome e sentimentos.
O pecado rouba a dignidade da pessoa, o inimigo faz dela um lixo.
5- ela cometeu pecado passível de morte, no tribunal da lei, essa mulher estava condenada e poderia ser apedrejada.
A conduta dos acusadores foi grosseira (8.3,4). O motivo dos fariseus não era o amor a Deus, nem o zelo pela justiça, nem a paixão pela pureza e pela santidade, muito menos a indignação contra o pecado, mas apenas o desejo de confundir Jesus, forçando-o a dizer alguma palavra ou frase que pudesse servir de base para sua prisão.
Os fariseus usavam a autoridade para condenar, e não para restaurar. Eram detetives, e não pastores.
E foram grosseiros com a mulher e com Jesus. Em relação à mulher, não se importaram com ela nem com sua família.
Ela era apenas uma peça de um jogo sujo contra Jesus.
Queriam que Jesus respondesse, mas Jesus na sua infinita sabedoria ensinou que o silêncio das palavras, ativa a consciência, muitas vezes o silêncio é a melhor resposta ao ataque, geralmente usamos palavras e gritos para nos defendermos.
Mas jesus mostrou o contrário.
Só trouxeram a mulher e deixaram o homem escapar. A lei previa morte para o homem também. Acusaram o mais fraco. Revelaram parcialidade e preconceito.
Eles se tornaram mais culpados do que a acusada. Tornaram-se culpados pela lei que defendiam.
Foram declarados culpados no tribunal da consciência, pela dureza do coração.
A ré saiu perdoada, e eles acabaram ainda mais endurecidos. Ela absolvida; eles condenados.
Jesus demonstra que só aquele que está livre de pecado tem o direito de exercer seu juízo sobre as faltas dos outros (8,7).
Jesus já havia advertido no Sermão do Monte que não devemos julgar para não sermos julgados. Jesus falou que, com a medida que julgarmos, seremos julgados.
Com o seu silêncio e poucas palavras, Jesus ensinou que o pecado é maligno, mas o seu amor pelos pecadores é infinito.
Jesus não expõe ninguém. Ele age de maneira diferente daqueles que expuseram a mulher.
Ele espera nós confessarmos nossos pecados mais escondidos.
Pastora Raquel Carneiro
IEQ/sede
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