Pastor DOUGLAS PRESOTTO from Brazil

JOÃO BATISTA, JESUS CRISTO E O "OUTRO CONSOLADOR" (João 14.16). Pregação IPTP, Americana-SP (25-11-2021).


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JESUS CRISTO E A PROMESSA DO ESPÍRITO SANTO 

Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito  Santo, não muito depois destes dias” (At 1.5 – ARC).  "Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas  testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da  terra" (At 1.8).

Jesus prometeu aos seus discípulos e a todos os crentes, um revestimento do  poder do alto (Lc 24.49). Ele queria que todos fossem revestidos de um poder especial  vindo do Pai, que Ele mesmo recebeu ao dar início a seu ministério terreno, poder esse  vindo juntamente com o Espírito Santo, para manifestar os dons espirituais que  completariam seu ministério e consequentemente, o de seus discípulos. Tudo quanto  Jesus fez no seu ministério terreno, tais como sua pregação, seu sofrimento, sua vitória  sobre o pecado, os milagres, os sinais e as maravilhas, manifestos através de muitos  dons, Ele o fez pelo poder do Espírito Santo, o qual veio sobre Jesus para dotá-lo de  poder, e capacitação para manifestação dos dons espirituais. E hoje, da mesma maneira,  o Espírito Santo quer nos capacitar e ungir com virtude (poder), para continuarmos a fazer  as mesmas obras que Jesus fez (Jo 14.12). Jesus foi reconhecido por João Batista como “o que batiza com o Espírito Santo” (Jo 1.33). Esse batismo é uma experiência definida, que ocorre no processo da salvação,  em que o Espírito Santo “desce” sobre o crente, em primeiro lugar como sêlo (posse,  garantia, penhor) da sua própria salvação (Ef 1.13). Como consequência, o Espírito Santo  derrama poder (unção), capacitando o crente para um serviço especial. Esta experiência,  no NT é descrita como o Espírito “caindo” sobre, “descendo” sobre ou sendo “derramado”  sobre o crente de maneira repentina e sobrenatural. Trata-se da experiência do próprio Senhor Jesus Cristo, conforme predito pelo profeta Isaís (61.1-3) e registrado nas  palavras de Pedro, ao dar testemunho do ministério público de Jesus:  

como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou  por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era  com ele” (At 10.38). 

Ungir significa consagrar, conferir poder e autoridade divina para ministrar. Jesus ficou  conhecido como “Cristo”, ou seja, o “Ungido” de Deus. Em Atos (10.38) endentemos que: 

- A unção é de Deus e emana (procede) de Deus (Como Deus ungiu); - a unção é atribuída a pessoas (a Jesus de Nazaré); - a unção é ministrada pelo Espírito Santo (com o Espírito Santo); - a unção manifesta o poder de Deus (e com poder); - a unção é para fazer o bem (o qual andou por toda parte fazendo o bem); - a unção é para curar (e curando); - a unção é para libertar espiritualmente (a todos os oprimidos do diabo); - a unção é expressão de profunda/íntima comunhão entre o ungido (a pessoa) e Deus (porque Deus era com ele);

Assim, é possível seguir o exemplo de Cristo pois o mesmo Deus que o ungiu  também deseja ungir e capacitar (At 1.8) os cristãos, tornando-os aptos para experimentar  a vida na plenitude e no poder do Espírito de Deus, como Jesus viveu. Desta maneira, por  todo lugar em que os discípulos de Cristo andarem, devem levar as “boas notícias” do  evangelho, que é “o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê”         (Rm 1.16);  aos quebrantados e aflitos de coração devem levar alívio e consolo; aos aprisionados e  cativos nas trevas, libertação; aos sedentos e famintos, água e pão.

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