O projeto de lei de Responsabilidade e Transparência para Plataformas, mais conhecido como PL das Fake News não foi à votação após forte pressão das Big Techs e da oposição da extrema direita na Câmara. A regulação das plataformas é vista como necessária e urgente por diferentes grupos de interesse. Em entrevista a Marco Antonio Soalheiro, no Mundo Político, o editor do site Núcleo Jornalismo Sérgio Spagnoulo diz que o texto do relator deputado Orlando Silva ainda é genérico e falta a indicação de um órgão regulador que foi retirado do PL. Spagnoulo critica a ideia de dar a atribuição à Anatel. Para ele a agência concentraria excesso de poder. Ele avalia que a retirada da matéria de pauta é um respiro que pode permitir uma futura vitória do texto. Sérgio Spagnuolo considera que, se aprovada, a lei será benéfica para a segurança de crianças e adolescentes e que as plataformas têm direito de se manifestar, mas não podem se eximir de responsabilidades. Argumenta que a garantia da liberdade de expressão é necessária, mas não ao ponto de ser permissiva com a violência. O editor do Núcleo Jornalismo ainda comenta o uso do código do consumidor para regulação de conteúdo e diz que a Justiça dirá se o Google comete abuso de poder econômico.