E se o jovem artista plástico Adolf Hitler tivesse sido aprovado na Escola de Belas Artes de Viena?
E se a república não tivesse sido proclamada no Brasil?
E se você tivesse se casado com a pessoa que você era apaixonadinho na escola?
E se você tivesse escolhido outra carreira profissional pra seguir?
E se os caras não fosse pro ataque faltando 4 minutos pra acabar o jogo ganhando por 1 a 0 na prorrogação?
E se Eva não tivesse comido o fruto (que não era a maçã, mas eu sei que você pensou na maçã, rs)?
O famoso "e se..." é muito recorrente, principalmente quando algo dá errado na vida da gente. Nos culpamos pelas nossas escolhas e pensamos naquilo que poderia ter sido. E essas versões nossas que nunca existiram passam a nos atormentar, como se a nossa vida fosse uma tragédia...
Essa é a permissa de "Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo" filme que levou 7 estatuetas, incluindo a de melhor filme no Oscar 2023. Um filme excelente, que mistura Freud, Nietzsche, Carl Jung e kung fu.
Particularmente assistindo, achei um filme bizarramente bom que me prendeu logo de cara!No filme existe um multiverso onde outras versões da protagonista atormentam ela, e em todas essas versões ela seria mais bem sucedida que a sua versão real.
Na Bíblia, os discípulos eram homens humildes que foram encontrados e escolhidos por Jesus para segui-los, e a gente vê principalmente Pedro em vários momentos num conflito com o seu velho homem. O quem ele poderia ser se fosse um pescador, e ele até volta a pescar mas Jesus aparece e o conduz de volta a sua real missão que era ser um pescador de homens.
O "e se..." pode até nos intrigar, o velho homem e quem poderíamos ter sido. Mas somente você, somente essa versão de você pode ter acesso a uma glória que será eterna. Você foi escolhido, você tem uma missão, continue!