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A pesquisa em Psicologia implica uma atitude científica, ética e política. Um laboratório de pesquisa que pretende contribuir para a construção do conhecimento sobre fenômenos psicológicos necessariamente apresenta-se nessa atitude integrada, quer queira quer não. O quadro Ferramenteiras é um espaço para debatermos os princípios éticos, científicos (metodológicos/epistemológicos) e políticos que orientam o laboratório de pesquisa em Psicologia, mais especificamente do Laboratório de Psicologia Socioambiental e Práticas Educativas, o LAPSAPE. 

No relato de uma pesquisa, o termo método é usado para indicar os caminhos e instrumentos utilizados para construção do material de investigação. Segundo Lev Vigotski (1996), o método de uma pesquisa, assim como os conceitos/teorias que a embasam, dialoga com a realidade estudada desde a construção da pergunta de pesquisa. Nessa perspectiva, os instrumentos utilizados são majoritariamente analisados e construídos conforme demanda o objeto de estudo e seu movimento na realidade. Quem faz pesquisa (re)constrói instrumentos, em um fazer de ferramenteiro. Neste episódio, vamos debater esse princípio metodológico em investigações sobre processos psicológicos, em uma tentativa de explicar o termo “pesquisador ferramenteiro”, que inspirou o título deste quadro.

Neste episódio temos o prazer de receber a Profª Drª Carmem Virgínia Moraes da Silva para discutir sobre sua trajetória acadêmica e seu fazer ferramenteira em suas pesquisas e na prática docente. 

Entrevistadoras: Bianca Macedo e Karine Jurado (Mestrandas no LAPSAPE).

"Seria possível nós pensarmos o sócio histórico hoje fora do campo de todas as ciências?" 

Tivemos a honra de receber a Profa. Eda Terezinha de Oliveira Tassara no LAPSAPE e temos o prazer de compartilhar a aula apresentada por ela para vocês! 

Eda Tassara é Professora Emérita e Titular do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Graduada em Física, Mestre, Doutora e Livre Docente em Psicologia pela Universidade de São Paulo. É coordenadora do Grupo de Estudos em Política Ambiental do IEA-USP e do LAPSI, Laboratório de Psicologia Socioambiental e Intervenção (PST/IPUSP). Suas publicações versam sobre as temáticas de Psicologia Social, Crítica da Ciência e da Cultura, Política Ambiental, Epistemologia e Metodologia da Ciência.

O encontro com a Profa. Eda foi mediado pela Profa. Ana Paula Soares da Silva e ocorreu em 03 de junho de 2021, em um evento online em que ela nos presenteou com reflexões sobre “O Uso, o Lugar e o Papel da Psicologia no Debate Sócio-Histórico Contemporâneo”. 

Você já reparou na quantidade de lixo que produz diariamente? Sabe dos impactos desta na relação pessoa-ambiente? Sabia que uma boa parte dele pode ser reciclada se tiver a destinação certa?

Neste episódio,  convidamos a pesquisadora Eline Feitosa, que desenvolveu seu mestrado sobre a gestão de resíduos domiciliares durante a pandemia da Covid-19 para conversar um pouquinho sobre essa questão e como ela se relaciona com Essa tal de Psicologia Ambiental.

Como toda área de pesquisa e atuação, a Psicologia Ambiental possui suas raízes, que deram origem à perspectiva e influenciam a construção do campo e das pesquisas e práticas até os dias atuais. Neste episódio, a Profa. Dra. Ana Paula Soares da Silva, coordenadora do LAPSAPE e membro do GT Psicologia Ambiental da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (ANPEPP) nos conta um pouco sobre a constituição da Psicologia Ambiental no Brasil e no mundo, dando continuidade ao nosso quadro Essa tal de Psicologia Ambiental.

O quadro Derivas vai nos contar sobre diferentes pesquisas de uma forma intimista, onde as problemáticas e resultados se misturam com os bastidores de fazer ciência e as trajetórias de seus pesquisadores. Queremos compartilhar as histórias que não necessariamente vão para as teses, dissertações e artigos científicos, mas que são constituintes tanto para a pesquisa quanto para seus pesquisadores.

Nesse episódio, temos o prazer de receber nossa querida amiga, Ana Cecília Oliveira Silva, conhecida carinhosamente como Ciça! Professora na Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM, Campus de Iturama-MG, e colaboradora do nosso LAPSAPE. Graduou-se em Psicologia pela Universidade Federal de Uberlândia em 2008, concluiu seu mestrado em Educação em 2011 também pela Universidade Federal de Uberlândia e doutorou-se em 2016, em Psicologia, pela USP de Ribeirão Preto. Ciça desenvolveu estágio doutoral na Cátedra de Gênero da Universidade de Valladolid/Espanha, entre 2014 e 2015. Atualmente desenvolve projetos nas áreas de Formação de Professores e Psicologia Histórico-Cultural, com interface entre Territórios Rurais e Questões de Gênero.

Derivas: passado, presente e futuro no desenvolvimento de um projeto investigativo. Para abrir o quadro Derivas, convidamos a pedagoga doutora Delma Rosa dos Santos Bezerra que acompanha e participa do LAPSAPE desde o seu início. Tendo realizado todo o seu percurso de pesquisa, iniciação científica, mestrado e doutorado com a professora Ana Paula Soares da Silva, coordenadora do LAPSAPE. Delma defendeu sua pesquisa de doutorado intitulada: “O processo de apropriação da política da Educação do Campo por profissionais de uma escola no interior do estado de São Paulo” e vai nos contar um pouco do seu percurso acadêmico.

Entrevistadoras: Bianca Macedo e Karine Jurado, psicólogas mestrandas do LAPSAPE-FFCLRP-USP.

A pesquisa em Psicologia implica uma atitude científica, ética e política. Um laboratório de pesquisa que pretende contribuir para a construção do conhecimento sobre fenômenos psicológicos necessariamente apresenta-se nessa atitude integrada, quer queira quer não. O quadro Ferramenteiras é um espaço para debatermos os princípios éticos, científicos (metodológicos/epistemológicos) e políticos que orientam o laboratório de pesquisa em Psicologia, mais especificamente do Laboratório de Psicologia Socioambiental e Práticas Educativas, o LAPSAPE. Vamos conhecer e debater os princípios que orientam nossas práticas de pesquisa, ensino e extensão.

No relato de uma pesquisa, o termo método é usado para indicar os caminhos e instrumentos utilizados para construção do material de investigação. Segundo Lev Vigotski (1996), o método de uma pesquisa, assim como os conceitos/teorias que a embasam, dialoga com a realidade estudada desde a construção da pergunta de pesquisa. Nessa perspectiva, os instrumentos utilizados são majoritariamente analisados e construídos conforme demanda o objeto de estudo e seu movimento na realidade. Quem faz pesquisa (re)constrói instrumentos, em um fazer de ferramenteiro. Neste episódio, vamos debater esse princípio metodológico em investigações sobre processos psicológicos, em uma tentativa de explicar o termo “pesquisador ferramenteiro”, que inspirou o título deste quadro.

Convidada: Ana Paula Soares da Silva (coordenadora do LAPSAPE-FFCLRP-USP e livre docente no curso de Psicologia FFCLRP-USP).

Entrevistadoras: Juliana Bezzon da Silva (doutoranda em Psicologia FFCLRP-USP) & Natalliê Maçanário Neis (graduanda em Psicologia FFCLRP-USP).

Você sabe o que é Psicologia Ambiental? Questões como isolamento social e seus impactos psicológicos, mudanças climáticas, desastres e emergências, mobilidade urbana e a busca por estilos de vida sustentáveis têm demandado cada vez mais a atuação da Psicologia. Nesse podcast, psicólogas ambientais do Laboratório de Psicologia Socioambiental e Práticas Educativas (LAPSAPE/FFCLRP-USP) explicam como a Psicologia Ambiental pode contribuir para algumas possibilidades de atuação e pesquisa sobre essas e outras problemáticas socioambientais que afetam a vida das pessoas e grupos. Venha conferir!

Convidadas: Bianca Oliveira de Macedo (mestranda em Psicologia FFCLRP-USP) & Karine Regina Jurado (mestranda em Psicologia FFCLRP-USP).

Entrevistadoras: Juliana Bezzon da Silva (doutoranda em Psicologia FFCLRP-USP) & Natalliê Maçanário Neis (graduanda em Psicologia FFCLRP-USP).