Share Larvas Incendiadas
Share to email
Share to Facebook
Share to X
By Thiago Coacci
5
11 ratings
The podcast currently has 101 episodes available.
Nesta semana, Regina Facchini conversou com Camila Pierobon que é cientista social pela UEL, mestra e doutora em Ciências Sociais pela UERJ. Atualmente realiza seu pós-doutorado no CEBRAP. A conversa foi sobre sua tese de doutorado Tempos que duram, lutas que não acabam: o cotidiano de Leonor e sua ética de combate. A partir do cotidiano de Leonor, uma mulher idosa moradora de uma ocupação no centro da cidade do Rio de Janeiro, Camila analisa o as temporalidades e as memórias de dor e sofrimento; a ética e o trabalho do cuidado; a precariedade infraestrutural da moradia e as relações que Eleonor e a ocupação desenvolvem com o Estado. Fique agora com a nossa conversa.
Você pode ler a tese gratuitamente aqui.
Nesta semana, conversamos com Gleicy Mailly da
Você pode ler o artigo gratuitamente aqui.
Nesta semana, conversamos com Gab Lamounier, que é psicólogo e mestra em psicologia pela UFMG. Seu trabalho é uma análise transviada da pioneira política de Alas LGBT no Sistema Prisional de Minas Gerais. Por meio da ida semanal na ala de Vespasiano, da interação com as pessoas encarceradas, da entrevista com gestores e da análise dos documentos e normativas que regem a política, Gab descreve e analisa as relações de poder que atravessam aquele lugar bastante peculiar, revelando as violências e também as resistências que ali ocorrem. É um convite para repensarmos a política das alas tendo em vista a sua melhora, mas sem perder o horizonte da abolição das prisões.
Você pode baixar gratuitamente a íntegra do trabalho aqui.
Nesta semana, Thiago Coacci e Regina Facchini entrevistaram Marco Aurélio Máximo Prado e Sonia Corrêa sobre o dossiê Retratos transnacionais e nacionais das cruzadas antigênero que organizaram para a Revista Psicologia Política. Esse dossiê reúne diversos artigos que oferecem desde uma genealogia do que temos chamado de “ideologia de gênero” até alguns estudos de caso de como esse fenômeno têm operado na Europa e no Brasil. É uma contribuição importante para entendermos o momento político que passamos em nosso país e também no mundo. Como o assunto é bastante complexo e longo, faremos um segundo episódio aprofundando no tema.
O dossiê pode ser lido gratuitamente no site: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=1519-549X20180003&lng=pt&nrm=iso
Temos também uma novidade. Fizemos uma parceria com a antropológa Regina Facchini, que é pesquisadora do Núcleo de Estudos de Gênero Pagu, da UNICAMP. A partir de hoje, Regina colaborará com alguns episódios.
Nesta semana, conversamos com Letícia Cardoso Barreto que é psicóloga e doutora em Ciências Humanas pela UFSC. Seu trabalho resgata e sistematiza a história do movimento de prostitutas de Belo Horizonte e do Brasil, bem como o conhecimento produzido sobre a prática do trabalho sexual. Ao fazer essa imersão quase arqueológica, Letícia se interessa por analisar as diferentes relações entre feminismos e prostituição que emergem. É uma contribuição importante para conhecermos mais sobre esse movimento social e essa população que paradoxalmente está tão visível nas ruas das grandes cidades, mas que tão pouco tem sua voz ouvida.
Referências e indicações mencionadas no episódio:
Letícia Barreto, Somos sujeitas políticas de nossa própria história”: prostituição e feminismos em Belo Horizonte
Jornal Beijo da Rua
Flávia Teixeira, L’italia dei divietti
Carole Vance, States of Contradiction
Monique Prada, Putafeminista
Amara Moira, E se eu fosse pura
Nesta semana, Beatriz Santos, Dann Carreiro/Dimitra Vulcana e Thiago Coacci conversaram com o João Manuel de Oliveira, que é doutor em psicologia social e professor visitante na UFSC, sobre os estudos e teorias queer. Nesse episódio, João nos oferece uma pequena introdução a esse campo indisciplinado do saber.
Em função de alguns problemas pessoais, não conseguimos terminar a edição do episódio que seria lançado essa semana. Para não ficar sem conteúdo, o pessoal do Hora Queer veio ao nosso resgate e autorizou a reprodução em nosso feed desse episódio que você ouvirá.
Nesta semana, conversamos com Alícia Krüger que é farmacêutica pela UEPG, mestra em Saúde Coletiva pela UNB e doutoranda em Endocrinologia Clínica pela UNIFESP. Nossa conversa foi sobre sua pesquisa de mestrado que buscou descrever empiricamente a frequência e os padrões de usos de hormônios pelas mulheres transexuais e travestis de Brasília. Seu trabalho oferece dados quantitativos e insights sobre essa população que podem auxiliar a fomentar políticas públicas, bem como orientar melhores práticas de atenção à saúde para pessoas trans.
Você pode acessar o trabalho de Alícia em: http://bit.ly/2KTUU8t
Conversamos hoje com Viviane Vergueiro, que é formada em economia pela UNICAMP, possui mestrado em Cultura e Sociedade pela UFBA e atualmente realiza seu doutorado em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismos também na mesma universidade. Nossa conversa foi sobre seu livro Sou Travestis: estudando a cisgeneridade como uma possibilidade decolonial, publicado pela padê editorial. Em uma escrita fluida, que mistura relatos autoetnográficos com denso diálogo teórico, Viviane nos oferece de forma pioneira uma analítica da cisgeneridade, destrinchando como essa norma social opera em nossa sociedade. Seu trabalho contribui para uma virada nos estudos de gênero e sexualidade, no sentido de possibilitar uma análise mais simétrica da múltiplas possibilidades de gêneros ao nomear e retirar do lugar de naturalidade esse outro antes não nomeado.
Você pode adquirir a versão física do livro clicando aqui. Em breve, uma versão digital estará disponível gratuitamente no site da padê. Além disso, você também pode acessar a dissertação de mestrado de Viviane em: http://bit.ly/diss-vergueiro-viviane
Conversamos hoje com Silvia Aguião, que é doutora em Ciências Sociais pela UNICAMP. Nossa conversa foi sobre seu livro Fazer-se no Estado: uma etnografia sobre o processo de constituição dos “LGBT” como sujeitos de direitos no Brasil contemporâneo, publicado pela Editora da UERJ em 2018. Seu trabalho é uma análise rica do processo de coprodução de sujeitos, direitos e políticas públicas LGBT que ocorreu entre os anos 2000 e início da década de 2010. Infelizmente, o livro já se encontra esgotado no site da editora, mas em breve estará disponível gratuitamente no scielo books.
Nessa semana, conversamos com Marília Moschkovich, que é socióloga e doutora em educação pela UNICAMP. Nossa conversa foi sobre sua tese de doutorado Feminist Gender Wars em que analisa a circulação global do conhecimento feminista e as controvérsias que existiram na recepção brasileira do conceito de gênero. Esse rico trabalho contribui tanto para compreendermos mais adequadamente a configuração atual dos estudos de gênero no país, quanto para situar nossa produção numa dinâmica global, rompendo com algumas leituras reducionistas que nos coloca como simplesmente absorvendo categorias produzidas no norte e posteriormente aplicando-as por aqui.
Você pode acessar a tese completa da Marília em: http://bit.ly/2Jx4kWW
The podcast currently has 101 episodes available.