"Antonio Arnoni Prado analisa o livro Memórias de um Sargento de Milícias contrapondo análises e críticas literárias que recebeu desde sua publicação até os tempos atuais. É na visão do crítico Antonio Candido que a principal obra de Manuel Antônio de Almeida se destaca. Nela, Leonardo, personagem principal, encarna o primeiro malandro de literatura nacional. Além disso, Memórias… pode ser visto como uma tradução das relações humanas do Brasil no século XIX, onde já se percebe aquilo que o historiador Sérgio Buarque de Holanda viria dizer décadas depois: …a ordem sempre foi entre nós uma coisa abstrata".