O biografia 20 fala sobre Rubem Fonseca. O escritor, que morreu em abril aos 94 anos, foi formado em Direito e xerceu várias atividades antes de dedicar-se inteiramente à literatura. Em 2003, venceu o Prémio Camões,[1] o mais prestigiado galardão literário para a língua portuguesa.
Rubem Fonseca inaugurou algo novo na literatura brasileira contemporânea, que foi chamada, , como brutalista, em 1975 através de Alfredo Bosi. Em seus contos e romances utiliza-se uma maneira de contar, na qual destacam-se personagens que são narradores.
Além do tom bastante policial, em que existe - geralmente - um crime ou um mistério a ser desvendado, seus livros podem ser vistos como uma paródia do gênero policial tradicional, visto que os crimes do enredo são apenas "disfarces" de suas críticas a sua sociedade opressora do indivíduo. No gênero policial tradicional o mistério funciona como uma casca que encerra um caroço.Porém, a Rubem Fonseca interessa registrar o cotidiano terrível das grandes cidades e, simultaneamente, mostrar os dramas humanos desencadeados pelas ações transgressoras da ordem.
Foi autor de diversos sucessos, como Agosto, O Caso Morel, Bufo & Spallanzani, O Selvagem da Ópera, O Seminarista, Lúcia McCartney, O Cobrador, Feliz Ano Novo, entre outros.