O Evangelho de Lucas não relata uma acusação formal ou um julgamento conforme os procedimentos legais vigentes na ocasião.

O Sinédrio simplesmente se limitou a provocar Jesus para que ele se auto incriminasse, segundo o entendimento que tinham sobre qual era o papel e as atribuições do Messias.

Jesus negou-se a fazer isso, mesmo porque, ainda que o fizesse, eles não teriam acreditado nele. Contudo, Jesus indicou haver uma mudança a caminho ("Desde agora") e que ele seria colocado no lugar da mais alta honraria no céu.

Não se sabe ao certo o que eles queriam dizer ao perguntar a Jesus se ele era "o" Filho de Deus (um homem como um rei poderia ser chamado filho de Deus, p. ex., 1Cr 28.6), mas a presença do artigo definido "o" indica um relacionamento muito mais especial com Deus.

Para o Sinédrio, a resposta de Jesus encerrou o assunto, pois ele havia concordado ser o Filho de Deus; assim, tanto quanto entendiam, Jesus era culpado. Persuadir os romanos exigiria uma abordagem diferente, mas o que importava para eles é que Jesus era culpado, e permanecesse assim até que a sua execução estivesse garantida.

Eles não sabiam, mas cumpria-se o propósito de Deus para a salvação da humanidade: (Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3:16).

Portanto, irmãos, como homens e mulheres de Deus, vamos nos consagrar diariamente, que cada atitude nossa seja conforme a vontade de Deus, e não venhamos invalidar o sacrifício vicário de Jesus na cruz do calvário.

Que Deus nos abençoe

Rosana Firmino

IEQ – Sede Hortolândia