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Lucas 23:44-56 A morte e sepultamento de Jesus - Devocional 429


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Já estamos próximos da semana santa, onde todos os cristãos relembram a morte e ressurreição de Cristo.
Nesse texto observamos a crucificação e o sepultamento de Jesus.
Em primeiro lugar, as trevas (Lc 23.44). A penúltima praga que assolou o Egito antes da morte do cordeiro pascal, foram três dias de trevas. Agora, antes de Jesus, o nosso Cordeiro Pascal, ser imolado na cruz, também houveram três horas de trevas sobre a terra.
Em segundo lugar, o véu do santuário rasgado (Lc 23.43). O véu rasgado significa a abolição e o término de toda a lei cerimonial judaica. Significa que o Santo dos Santos está aberto para toda a humanidade por meio da morte de Cristo. Jesus abriu um novo e vivo caminho para Deus (Hb 10.12-22). Ele mesmo é o caminho (Jo 14.6). Estava abolido o antigo sistema de ritos e sacrifícios.
A morte de Cristo é o fato mais importante do cristianismo. Jesus clamou em alta voz: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! E, dito isto, expirou (Lc 23.46). Não devemos entender esse brado como um grito de desespero, mas como uma voz de triunfo de quem estava consumando a obra da redenção ao custo infinito de sua morte.
Jesus estava consumando sua obra, esmagando a cabeça da serpente, triunfando sobre o diabo e suas hostes e comprando-nos para Deus. Ele morre como um vencedor. Jesus não foi morto; ele voluntariamente deu sua vida.
Ele não morreu como um mártir; ele se entregou como sacrifício pelos pecados do seu povo.
O sepultamento de jesus!
Destacamos duas verdades importantes aqui.
Em primeiro lugar, a coragem de José de Arimatéia (Lc 23.50-53). Pela lei romana, os condenados à morte perdiam o direito à propriedade e até mesmo o direito de serem enterrados. Frequentemente, o corpo dos acusados de traição permanecia apodrecendo na cruz.
Ė digno de nota que nenhum parente ou discípulo tenha vindo reivindicar o corpo de Jesus. José de Arimateia era um ilustre membro do sinédrio, o tribunal que havia condenado Jesus à morte.
Era um homem rico, mas esperava o reino de Deus.
Sabia quem era Jesus. Por isso, dirigiu-se a Pilatos e pediu o corpo para ser sepultado.
Após baixar o corpo da cruz, José de Arimateia envolveu-o em um lençol e o depositou em um túmulo que fora aberto numa rocha, rolando uma pedra na entrada do túmulo.
Ele não se intimidou de ser vinculado a Jesus. Teve coragem para se posicionar com esse gesto, José de Arimateia estava professando publicamente, aos olhos do mundo, inclusive do sinédrio, que era crente.
Destaca –se que, no próprio tempo em que os apóstolos abandonaram Jesus, José de Arimateia não se envergonhou de manifestar seu amor e respeito.
Outros haviam confessado o Senhor enquanto ele vivia e realizava milagres. Foi reservado a José de Arimateia confessá-lo quando já havia morrido.
Que homem abençoado! Que conduta admirável!
Que possamos ser como ele; não se intimidar com o mundo, mas declarar o plano de salvação de Jesus que trouxe vida para nós.
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