Lucas 6: 43 Porque não há boa árvore que dê mau fruto, nem má árvore que dê bom fruto. —.

Em algumas ocasiões as sagradas escrituras fazem analogia entre homens e mulheres de Deus,  com as árvores ou plantas.

O salmista no primeiro salmo já relata

Salmos 1: 3, Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.

Todavia, o homem em toda a sua existência  teve e tem dificuldade em fazer escolhas, ou seja, fazer as melhores escolhas, ou simplesmente fazer as escolhas corretas.

Dificuldade esta, que parte de uma natureza adâmica caída, que julga não segundo os padrões de Deus, mas segundo os padrões dos Homens.

Na verdade, o homem escolhe com base em suas relações, amizades, afinidades e interesses mesquinhos e particulares.

Raramente guiados pelo Espírito de discernimento, um dos 7 Espíritos de Deus.

Neste sentido, o envolvimento emocional faz com que as decisões dos homens sejam corrompidas pelo seu olhar deturpado e sua balança dúbia, onde a  avaliação é quase sempre segundo a sua justiça chamada pelas escrituras de trapo de imundície, conforme diz a palavra de Deus em Isaias 64:6.

Em uma rasa análise pelas escrituras sagradas facilmente encontraremos homens e mulheres de Deus, trocados e menosprezados por toda sorte de futilidades.

Herodes, por exemplo, trocou os conselhos de João Batista, pela dança sensual da filha da mulher de seu irmão com quem mantinha um relacionamento ilícito.

Já a nossa irmã Eva, trocou o conselho do Deus vivo, por uma sugestão de uma serpente maligna, embebecida de trevas.

Calha lembrar, o povo de Jerusalém que em auto é bom-tom escolheu Barrabás,  a Jesus  Cristo o filho do Deus vivo.

Se analisarmos a vida de Jesus não havia nenhuma falha que justificasse uma escolha tão absurda, pois os frutos de Jesus eram de paz e justiça, ou seja, bons frutos que alimentou aqueles que o condenará.

No entanto, os homens o julgaram segunda as suas afinidades e seus interesses, escolheram a árvore má, porque, na verdade, era a árvore que produzia frutos iguais  aos deles.

Assim, o próprio Cristo ensinou ser pelos frutos de uma pessoa, é  que se conhece a sua vida, o seu coração.

É pelos frutos, ou seja, aquilo que ela produz diz o que ela é, e não as suas palavras por mais lindas e mansas que possam ser.

Vivemos em um tempo de muita teoria,  muito conhecimento, mas pouco resultado efetivo, infelizmente quando procuramos os frutos, constatamos que a figueira é seca.

Com base nisso, se falamos mal de uma pessoa e os seus frutos são bons, logo não importa o que dizemos,  somos mentirosos, e o nosso testemunho é falso.

Por exemplo, quando criticamos uma igreja e falamos mal desta igreja simplesmente porque ela não atende as nossas necessidades egoístas, mas nesta mesma igreja encontra-se milhares de pessoas que tiveram suas  vidas transformadas pela pregação do evangelho, logo, o nosso testemunho é mentiroso,  pois os frutos falam por si.

Assim, o cristão não precisa se preocupar em se defender, pois, os seus frutos (a sua produtividade no reino) falará por ele. É o Senhor amados quem os defende, conforme  prescreve o, salmos 35:1.

Por fim, ficam os ensinos do Mestre, pois pelos frutos os conhecereis," Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois não se colhem figos dos espinheiros, nem se vindimam uvas dos abrolhos.

Seu fruto é bom, ele falará por você, fique em Paz, continue produzindo.

Deus os abençoe

Deus seja louvado.