Observemos aqui nesse texto que Jesus havia acabado de curar um servo do centurião que estava a beira da morte, mas aqui o filho da viúva já havia morrido.

Dessa vez, precisamente quando Jesus se aproximava da porta de Naim, ocorria algo para o qual o evangelista, ao escrever “eis”, deseja fixar nossa especial atenção: um cortejo fúnebre está saindo; saía pelo portão da cidade porque não era permitido sepultar um morto em uma cidade judaica.

Entrando Jesus, ou estando para entrar; e, simultaneamente, saindo esse cortejo: seria a “a mão de Deus”, ou “uma coincidência”?

No exato momento em que o cortejo fúnebre sai pelo portão da cidade, Jesus está para entrar. São realmente esses estranhos encontros “meras coincidências” ? Do ponto de vista humano, sim, já que o homem não os planejou. Mesmo as Escrituras usam às vezes expressões que são totalmente humanas; por exemplo,

“Casualmente um sacerdote ia por aquele caminho” (Lc 10.31).

Não obstante, do ponto de vista divino, todas essas notáveis coincidências devem ser consideradas como tendo sido incluídas no plano de Deus, e de uma maneira tal que jamais anulam a responsabilidade humana.

O fato de que essas coincidências se encontram realmente incluídas no eterno, sábio, soberano, imutável e eficaz plano de Deus, é claramente ensinado nas Escrituras (SI 31.15; 33.11; 39.4, 5; 119.89- 91; 139.16; Pv 16.4, 33; 19.21; Dn 4.34, 35; Lc 22.22; A t 2.23; 4.27, 28; 17.26; R m 8.28; E f 1.4, 11). Que conforto!

Com a morte desse filho único, a última fonte de sustento e proteção dessa mulher se esvaía, e a esperança de perpetuar a linhagem da família se desvanecia.

Embora o texto não o indique, devemos pelo menos considerar essa possibilidade. Sua condição era realmente trágica.

13-15. Quando o Senhor a viu, seu coração se condoeu dela e lhe disse: Não chore mais. “Pare de chorar”. Essa ordem seria ilógica, a menos que aquele que pronunciava essas palavras pudesse eliminar a causa das lágrimas da viúva.

Mas, quem pode eliminar a morte.

A compaixão humana é impotente. A compaixão que nosso Senhor demonstrou realmente ajudou.

Ninguém solicitou ao Senhor que fizesse algo, ele agiu por sua própria iniciativa. O que se podia pedir?

Aquele homem estava morto, em conexão com a febre (4.38), com a lepra (5.12) e com as paralisias (7.3; M t 8.6) sempre houve um raio de esperança, alguma razão para pedir ajuda; sem dúvida, porém, esta não existia quando a morte já se concretizara. Portanto, não surpreende que ninguém tenha solicitado que Jesus devolvesse à viúva aquele a quem ela já havia perdido. O caso era considerado absolutamente sem esperança.

Isso nos lembra Lucas 8.49 para o Senhor da vida e da morte, aquele que tem as chaves da morte, a situação agora não era sem esperança.

Somente mais uma onde o poder entraria em ação!

Lições Práticas Derivadas de Lucas 7.11-17

Será que existem meras coincidências ? Vc já viveu algumas pelo poder de Deus

Eu formo a luz e crio as trevas,

promovo a paz e causo a desgraça;

eu, o Senhor, faço todas essas coisas.

Isaías 45:7

“Condoeu-se dela... o devolveu à sua mãe.” Que profunda compaixão! “Não chore mais.” Assim Jesus promoveu uma atmosfera de serenidade. Ele ainda exerce compaixão hoje para mim e para você.

A palavra de ordem de Cristo imediatamente restaura o jovem à vida. Que maravilhoso poder! Ilimitada autoridade!

Desfrute do poder de Deus na sua vida!

Pastora Raquel Carneiro IEQ/Sede