O dia 29 de agosto é reconhecido como o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica. ​A data foi criada em 1996, durante o 1° Seminário Nacional de Lésbicas (atual Senalesbi). Durante todo esse mês, coletivos, instituições, grupos (e quem mais quiser colar), buscam lembrar a existência da mulher lésbica, as violências sofridas por nós e as pautas que nos tocam diretamente. Pensando nessa data tão importante, batemos um papo maravilhoso com a Letícia Reis, graduanda em História na UFMG, sapadramática e pesquisadora de gênero, que contou um pouquinho sobre sua vivência enquanto mulher negra e lésbica.Discutimos sobre a diferença entre visibilidade e representatividade, e qual a importância de ambas para a sociedade. Conversamos sobre a violência e discurso do opressor, fetichização e objetificação da relação entre mulheres, sobretudo negras, violência médica e, claro, sobre o medo que infelizmente ainda caminha ao lado das lésbicas.

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É notório perceber com o estilo, as tendências e a chuva de propaganda que somos colocadas todos os dias influenciam na nossa autoestima. Muitas mulheres se sentem presas a roupas que não as servem mais, com a perspectiva de que tem que guardar aquela roupa para quando emagrecerem ou algo do tipo. Pensando em questões como essa, nossas hosts Kelly e Maria bateram um papo maravilhoso com a consultora de moda mineira Nina Lanza, que contou pra gente um pouquinho da sua experiência e vários causos sobre autoestima e moda. Como fugir do padrão imposto pela mídia e criar seu próprio estilo? Como entender do que gostamos? Bora escutar esse episódio lindo e chutar a porta do exército do padrãozinho, afinal, se sentir bonita vai muito além disso: é se reconhecer no espelho, é achar que pode dominar o mundo com aquela roupa!

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Quais foram os homens “heróis” e queridinhos das séries que crescemos assistindo e como isso impactou a nossa geração na hora de escolher os nossos futuros namorados? Ter como exemplo esses "homens ideais" e suas formas tóxicas de se relacionarem influenciou na nossa busca por nossos pares, o que muitas vezes fez com que aceitássemos relacionamentos abusivos por acreditarmos que aquilo era o correto.Você se livraria dos seus cachorros por causa do seu namorado? Pois foi o que o mocinho Ted Mosby (How I Met Your Mother) pediu para Robin, por serem presentes de ex-namorados. Discutimos um pouco sobre a dicotomia entre o nerd versusbad boy, como Dean e Jess em Gilmore Girls. Personagens que não sabem respeitar o "não" de suas parceiras. Homens "problemáticos" e agressivos (Ryan - The O.C.) que são "consertados" por mulheres. E, claro, não poderiamos deixar de comentar sobre o nosso troféu de estrume, ROSS GELLER (Friends), que não apenas destratou e retratou Rachel como uma mulher inferior e injusta, como ainda protagonizou cenas lamentáveis de lesbofobia.

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Nesse episódio nossas hosts, donas e proprietárias recebem mais uma mulher da história-UFMG. Na primeira edição do Lugar de Mulher com uma convidada, falamos com a Débora Aladim, formanda em história, mulher, youtuber da área de educação e blogueira famosa da UFMG. Como nossos ouvintes já sabem, a conversa começa com questões aparentemente simples e termina com muitas fritações sobre assédio, sobre o papel da mulher na educação e o que se é esperado dela, sobre vida acadêmica e sobretudo sobre o papel atual da História e das historiadoras nesse contexto atual de ascensão do conservadorismo. Precisamos ocupar novos espaços e abarcar novas mídias e esse episódio é um reflexo dessa nossa tentativa. Estamos muito felizes com o resultado desse papo, obrigada mais uma vez Débora pela parceria!

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Tá liberado dizer que era emo! Mas, por que só agora?! Como você se relaciona com quem você era? É possível se conhecer e fazer as pazes consigo mesmo? Como pensar questões de gênero a partir da música e da cultura emocore? As complexas questões da adolescência recebem a atenção devida? De maneira descontraída e um tanto nostálgica, nossas hosts, donas e proprietárias do Lugar de Mulher, apresentam essas e outras indagações no ritmo da sofrência e melancolia que embalou o começo dos anos 2000. Peguem suas munhequeiras quadriculadas, os cintos de rebites, preparem o franjão e ocupem seus lugares! 

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Nesse episódio especial do Dia dos Namorados nossas hosts, donas e proprietárias falam sobre relacionamento abusivo. Quais são os sinais de alerta? Como ajudar uma pessoa que está ou esteve em um relacionamento abusivo? Afinal, existe relacionamento perfeito? Quais são os limites de um relacionamento saudável e um relacionamento abusivo? Por que é importante discutir esses limites em uma sociedade onde os casos de feminicídio aumentam?

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O episódio de hoje foi feito em parceria com três mulheres maravilhosas, a Elisa Rabelo, Helena Benfica e Sofia Leão, estudantes de jornalismo da UFMG e agora hosts do podcast Pronto, Falei. A conversa contou com críticas, reflexões e muita opinião acerca do ciclo da violência de gênero percebido dentro dos podcasts.

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O VIII EPHIS - Encontro de Pesquisa em História da UFMG - aconteceu entre os dias 13 e 17 de maio. Esse é o maior evento de História discente do país: sua existência desponta enquanto exemplo das importantes produções realizadas dentro das Universidades Federais e das Ciências Humanas, contrariando as falas e ataques do atual Ministro da Educação.

Em conversa com nossas hosts, várias mulheres pesquisadoras, professoras, alunas e participantes de todo o Brasil disseram da importância do evento e das implicações dos cortes de verbas em seus locais de produção e atuação.

Aos ataques, respondamos com resistência! Ocupem seus lugares e vem ouvir a gente!

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Em 1977, Darcy Ribeiro já denunciava que “a crise da educação no Brasil não é uma crise; é um projeto”. Projeto esse que tem ficado mais perverso, mais preocupante e mais limitador ainda para a educação, ciência e pesquisa em nosso país. Os cortes de 30% do orçamento das Universidade e Institutos Federais anunciados pelo Governo Federal colocam em risco o funcionamento de inúmeras instituições e são parte de um projeto de sucateamento e ataque à educação brasileira. Como reagir? O que representa esse ataque? Nesse episódio nossas hosts, acadêmicas e pesquisadoras, discutem sobre o desmonte e o futuro incerto da educação pública no atual governo.

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Nossas hosts, donas e proprietárias do Lugar de Mulher trazem questionamentos e a experiência pessoal de cada uma sobre a autoestima acadêmica. Você se sente incapaz? Tudo que você faz ou produz sempre te soa insuficiente? Se sente para trás em relação aos seus colegas? Tem a sensação de que é uma fraude? VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHA! A Síndrome do Impostor feminina tem raízes estruturais e construir espaços de acolhimento pode auxiliar a minimizar seus efeitos. Vem com a gente e se sinta abraçada sempre!

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