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Por Irmão José Ronaldo Viega Alves
“A Filosofia é para nós algo indispensável. Nossa Augusta Ordem é uma instituição em que o filosofar é tarefa que requer, que reclama todo nosso interesse e todo nosso esforço. Em cada um dos símbolos, detrás de cada um dos passos de nossos rituais e sobre o costado de cada etapa da História Maçônica, temos sempre algum vestígio ou alguma indicação ou algum princípio de caráter filosófico.” (Battal, 1990, pág. 27)
COMENTÁRIOS INICIAIS
Rudimentos do filosofar
O verbo filosofar, utilizado no título deste trabalho, não teve ou não tem a pretensão de remeter àquela do pensador clássico dedicou a maior parte do seu tempo concentrado em encontrar respostas para antigas questões de ordem metafísica que acompanham a humanidade desde os seus primórdios. Mas, um filosofar voltado mais para o uso do raciocínio, das interpretações, das discussões em torno de assuntos importantes, buscando com isso dilucidar e entender um pouquinho melhor o mundo que nos rodeia.
Vejamos uma explicação bem sucinta, uma noção de como acontece e se desenvolve o processo que vai culminar na atitude filosófica.
Aristóteles, um dos grandes filósofos da Grécia antiga, disse que o que leva os homens à pesquisa filosófica é o espanto, ou dito de outra forma: a filosofia nasce do espanto. O sentido dado para a palavra espanto nesse contexto é o de “admiração”.
O filósofo se toma pelo espanto, pela admiração, quando se depara com algo novo, e cheio de curiosidade então começa um processo de interrogações de todo tipo. Este sentimento de espanto e admiração funciona como o “start” para que essas interrogações surjam, e isso por sua vez, vai caracterizar a atitude filosófica.
Claro que a coisa não poderia ser tão simples assim, estamos no terreno da filosofia: a experiência filosófica vai mesmo se constituir com três passos, o primeiro e o segundo, já foram definidos anteriormente, sendo o espanto (admiração) e o questionamento, os quais podem ser sintetizados por conta da dúvida, e podemos acrescentar ainda aqui, que a dúvida também é tida como princípio da filosofia, pois, ela faz pensar. A dúvida de natureza filosófica.
O terceiro passo é o da busca pelas respostas.
By Luiz Sérgio F. CastroPor Irmão José Ronaldo Viega Alves
“A Filosofia é para nós algo indispensável. Nossa Augusta Ordem é uma instituição em que o filosofar é tarefa que requer, que reclama todo nosso interesse e todo nosso esforço. Em cada um dos símbolos, detrás de cada um dos passos de nossos rituais e sobre o costado de cada etapa da História Maçônica, temos sempre algum vestígio ou alguma indicação ou algum princípio de caráter filosófico.” (Battal, 1990, pág. 27)
COMENTÁRIOS INICIAIS
Rudimentos do filosofar
O verbo filosofar, utilizado no título deste trabalho, não teve ou não tem a pretensão de remeter àquela do pensador clássico dedicou a maior parte do seu tempo concentrado em encontrar respostas para antigas questões de ordem metafísica que acompanham a humanidade desde os seus primórdios. Mas, um filosofar voltado mais para o uso do raciocínio, das interpretações, das discussões em torno de assuntos importantes, buscando com isso dilucidar e entender um pouquinho melhor o mundo que nos rodeia.
Vejamos uma explicação bem sucinta, uma noção de como acontece e se desenvolve o processo que vai culminar na atitude filosófica.
Aristóteles, um dos grandes filósofos da Grécia antiga, disse que o que leva os homens à pesquisa filosófica é o espanto, ou dito de outra forma: a filosofia nasce do espanto. O sentido dado para a palavra espanto nesse contexto é o de “admiração”.
O filósofo se toma pelo espanto, pela admiração, quando se depara com algo novo, e cheio de curiosidade então começa um processo de interrogações de todo tipo. Este sentimento de espanto e admiração funciona como o “start” para que essas interrogações surjam, e isso por sua vez, vai caracterizar a atitude filosófica.
Claro que a coisa não poderia ser tão simples assim, estamos no terreno da filosofia: a experiência filosófica vai mesmo se constituir com três passos, o primeiro e o segundo, já foram definidos anteriormente, sendo o espanto (admiração) e o questionamento, os quais podem ser sintetizados por conta da dúvida, e podemos acrescentar ainda aqui, que a dúvida também é tida como princípio da filosofia, pois, ela faz pensar. A dúvida de natureza filosófica.
O terceiro passo é o da busca pelas respostas.