Malhete Podcast

MAÇONARIA E DEMOCRACIA NA ERA DAS REDES SOCIAIS


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Em uma Loja Maçônica todas as pessoas se tratam fraternalmente, independentemente de suas ideologias, crenças religiosas, condições econômicas, país de nascimento, cor da pele, estratificação social ou posição que tenham dentro e fora da Loja.

Há respeito absoluto pela palavra de cada membro da Loja. De fato, quando um maçom fala, todos os outros ouvem com atenção e respeito. O falante nunca é interrompido, nem para objetar nem para apoiar suas ideias. Sempre que uma pessoa termina de apresentar suas idéias, ela usa a expressão "eu disse" para significar que as idéias expressas refletem apenas suas próprias crenças às quais ela chegou através de um esforço sincero para buscar a verdade, sua verdade sobre o tópico em discussão. Além disso, essa expressão significa que sendo "sua palavra", nenhum outro maçom é obrigado a aceitá-la como válida ou a assiná-la. Se o fazem, é porque o querem livre e independentemente, mas também podem não o fazer. Desentendimentos não geram divisão ou raiva.

Os maçons falam para aprender, entender, ser pessoas melhores, concordar e colaborar, na medida do possível, na construção de uma sociedade mais livre, mais justa, mais solidária, mais empática, mais transparente e mais tolerante, em que os direitos de todos são exercidos com a mesma intensidade com que se cumprem as obrigações que cada um tem.

Em uma Loja Maçônica, a ordem é deliberadamente buscada e o caos é considerado um espaço de forças intensas, criativas e destrutivas que requer ordem para ser benéfica ao ser humano. É por isso que a liberdade não é caótica, mas é produto da ordem construída e expressa pela própria autonomia individual, bem como pelo esforço coletivo para alcançar uma convivência social pacífica e civil.

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Malhete PodcastBy Luiz Sérgio F. Castro