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Relacionamentos desequilibrados, disfuncionais, onde só um lado se esforça genuinamente para que as coisas fiquem bem não são novidade, mas agora têm nome. O conceito de mankeeping vem ganhando espaço nas discussões sobre afeto, gênero e saúde mental, ao revelar uma dinâmica silenciosa, porém desgastante, vivida por muitas mulheres.
Criado e cunhado pela pesquisadora Angelica Puzio Ferrara, pós-doutoranda no The Clayman Institute for Gender Research da Universidade de Stanford, o termo define o trabalho emocional e social que as mulheres realizam para manter os homens “funcionando” dentro e fora do relacionamento. Envolve desde apoiar emocionalmente o parceiro, mediar conflitos familiares e manter a vida social do casal ativa até ocupar o papel de única fonte de apoio dele - e caras, como assim? Com quem você pode conversar sobre o que está acontecendo na sua vida?
Algumas mulheres podem gastar várias horas por semana nessa função invisível. A pesquisa foi publicada na Psychology of Men and Masculinities, reforçando que esse tipo de desgaste não é individual, é estrutural.
Como isso se manifesta? Lembrar compromissos do parceiro, ser a única fonte de escuta e suporte emocional, estar sempre disponível enquanto suas próprias dores ficam em segundo plano. E o que essas mulheres fazem ao perceber que estão mais sobrecarregadas do que cuidadas?
Relacionamentos desequilibrados, disfuncionais, onde só um lado se esforça genuinamente para que as coisas fiquem bem não são novidade, mas agora têm nome. O conceito de mankeeping vem ganhando espaço nas discussões sobre afeto, gênero e saúde mental, ao revelar uma dinâmica silenciosa, porém desgastante, vivida por muitas mulheres.
Criado e cunhado pela pesquisadora Angelica Puzio Ferrara, pós-doutoranda no The Clayman Institute for Gender Research da Universidade de Stanford, o termo define o trabalho emocional e social que as mulheres realizam para manter os homens “funcionando” dentro e fora do relacionamento. Envolve desde apoiar emocionalmente o parceiro, mediar conflitos familiares e manter a vida social do casal ativa até ocupar o papel de única fonte de apoio dele - e caras, como assim? Com quem você pode conversar sobre o que está acontecendo na sua vida?
Algumas mulheres podem gastar várias horas por semana nessa função invisível. A pesquisa foi publicada na Psychology of Men and Masculinities, reforçando que esse tipo de desgaste não é individual, é estrutural.
Como isso se manifesta? Lembrar compromissos do parceiro, ser a única fonte de escuta e suporte emocional, estar sempre disponível enquanto suas próprias dores ficam em segundo plano. E o que essas mulheres fazem ao perceber que estão mais sobrecarregadas do que cuidadas?