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Mapa topográfico da Província do Espírito Santo organizado na Inspetoria Geral das Terras e Colonização com elementos fornecidos pelas Comissões Técnicas e precedido de uma breve notícias sobre a mesma província.
Rio de Janeiro - 1878.
Breve Notícia Descritiva Sobre a Província do Espírito Santo
Antes de ocuparmos-nos com a notícia descritiva da província do Espírito Santo, diremos algumas palavras concernentes à organização das duas plantas a que juntamos esta notícia, procurando assim facilitar, quer uma quer outra, a compreensão daqueles que nunca visitaram aquela província e que não conhecem, portanto, a sua posição geográfica, o seu aspecto físico, a sua extensão, o seu clima, sua fertilidade, a sua riqueza mineral; em suma, o estado atual de desenvolvimento da sua população, do seu comércio, da sua indústria e lavoura.
A Inspetoria Geral de Terras e Colonização, atendendo à deficiência e imperfeição dos mapas da província do Espírito Santo, até agora publicados, resolveu organizar as duas plantas topográficas que acompanham a presente notícia, servindo-se dos elementos existentes no seu arquivo, apresentados pelas comissões de engenheiros, que se ocuparam de medições de terras e outros trabalhos naquela província.
Competentemente autorizada pelo Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, mandou ela publicá-las no intuito principal de tornar mais conhecidos pelos europeus, que se dirigem ao Brasil com o fim de se estabelecerem na agricultura, as riquezas naturais e vantagens que podem ali encontrar.
Para que elas pudessem ser facilmente manuseadas, para ambas foram adotadas escalas apropriadas a satisfazer esse desiderato.
Assim é que a planta representando toda a província está construída com escala de 1:500.000 metros, e com a escala de 1:250.000 metros a que abrange a parte da província, onde estão estabelecidas as colônias.
A primeira daquelas duas plantas, além de apresentar todas as cidades, vilas, povoações e os acidentes naturais, traz assinaladas as linhas telegráficas, terrestres e as de navegação marítima.
Nestas últimas estão designadas as horas que os vapores gastam de uns aos outros portos, desde o do Rio de Janeiro até o de São Mateus.
Estão igualmente traçadas nessa planta todas as estradas, inclusive a via férrea projetada desde a cidade de Vitória até às proximidades da povoação denominada Porto do Souza, a qual está situada a pequena distância da margem direita do Rio Doce.
A segunda planta, igual em tudo à primeira quanto às particularidades do terreno, apresenta as colônias daquela província, com os seus perímetros territoriais e subdivisão de lotes. Indica igualmente, por meio de cores convencionais, os terrenos pertencentes ao Estado ou a particulares; e designa finalmente as terras devolutas circunvizinhas às colônias, que podem ser distribuídas pelos imigrantes.
Julgamos ser de grande utilidade esta planta para aqueles que, nascidos em outros países, buscam como agricultores estabelecimento em terrenos ubertosos e habitados por um povo hospitaleiro, como é o nosso, pronto sempre em dar amplo acolhimento ao estrangeiro morigerado que, pelo trabalho, corre à conquista de um futuro cheio de tranquilidade e garantias de bem-estar para a sua família.
Dadas estas explicações, necessárias para a inteligência daquelas duas plantas, trataremos do que propriamente se refere à província do Espírito Santo.
Mapa topográfico da Província do Espírito Santo organizado na Inspetoria Geral das Terras e Colonização com elementos fornecidos pelas Comissões Técnicas e precedido de uma breve notícias sobre a mesma província.
Rio de Janeiro - 1878.
Breve Notícia Descritiva Sobre a Província do Espírito Santo
Antes de ocuparmos-nos com a notícia descritiva da província do Espírito Santo, diremos algumas palavras concernentes à organização das duas plantas a que juntamos esta notícia, procurando assim facilitar, quer uma quer outra, a compreensão daqueles que nunca visitaram aquela província e que não conhecem, portanto, a sua posição geográfica, o seu aspecto físico, a sua extensão, o seu clima, sua fertilidade, a sua riqueza mineral; em suma, o estado atual de desenvolvimento da sua população, do seu comércio, da sua indústria e lavoura.
A Inspetoria Geral de Terras e Colonização, atendendo à deficiência e imperfeição dos mapas da província do Espírito Santo, até agora publicados, resolveu organizar as duas plantas topográficas que acompanham a presente notícia, servindo-se dos elementos existentes no seu arquivo, apresentados pelas comissões de engenheiros, que se ocuparam de medições de terras e outros trabalhos naquela província.
Competentemente autorizada pelo Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, mandou ela publicá-las no intuito principal de tornar mais conhecidos pelos europeus, que se dirigem ao Brasil com o fim de se estabelecerem na agricultura, as riquezas naturais e vantagens que podem ali encontrar.
Para que elas pudessem ser facilmente manuseadas, para ambas foram adotadas escalas apropriadas a satisfazer esse desiderato.
Assim é que a planta representando toda a província está construída com escala de 1:500.000 metros, e com a escala de 1:250.000 metros a que abrange a parte da província, onde estão estabelecidas as colônias.
A primeira daquelas duas plantas, além de apresentar todas as cidades, vilas, povoações e os acidentes naturais, traz assinaladas as linhas telegráficas, terrestres e as de navegação marítima.
Nestas últimas estão designadas as horas que os vapores gastam de uns aos outros portos, desde o do Rio de Janeiro até o de São Mateus.
Estão igualmente traçadas nessa planta todas as estradas, inclusive a via férrea projetada desde a cidade de Vitória até às proximidades da povoação denominada Porto do Souza, a qual está situada a pequena distância da margem direita do Rio Doce.
A segunda planta, igual em tudo à primeira quanto às particularidades do terreno, apresenta as colônias daquela província, com os seus perímetros territoriais e subdivisão de lotes. Indica igualmente, por meio de cores convencionais, os terrenos pertencentes ao Estado ou a particulares; e designa finalmente as terras devolutas circunvizinhas às colônias, que podem ser distribuídas pelos imigrantes.
Julgamos ser de grande utilidade esta planta para aqueles que, nascidos em outros países, buscam como agricultores estabelecimento em terrenos ubertosos e habitados por um povo hospitaleiro, como é o nosso, pronto sempre em dar amplo acolhimento ao estrangeiro morigerado que, pelo trabalho, corre à conquista de um futuro cheio de tranquilidade e garantias de bem-estar para a sua família.
Dadas estas explicações, necessárias para a inteligência daquelas duas plantas, trataremos do que propriamente se refere à província do Espírito Santo.